INTOLERÂNCIA (1916)

1)   INTOLERÂNCIA 1916 (Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages) é um filme mudo norte-americano de 1916 dirigido por D. W. Griffith, sendo considerado uma das obras-primas do cinema mudo.


2)   O épico de três horas e meia de duração apresenta quatro linhas narrativas emaranhadas ao longo de um período de 2 500 anos: a primeira é um 'melodrama contemporâneo' envolvendo crime e redenção; a segunda é uma 'história bíblico-galileia' mostrando a missão de Jesus e a sua morte; a terceira é uma 'história renascentista francesa' com eventos antecedendo o massacre da noite de São Bartolomeu em 1572; a quarta é uma 'história babilônica' na época da queda do Império babilônico perante os Persas em 539 a.C., na batalha de Opis.


3)   As cenas são ligadas por imagens de uma mulher a balançar um berço, representando a "maternidade eterna".


4)   Intolerância foi feito parcialmente em resposta às críticas ao filme anterior de Griffith, The Birth of a Nation, que foi acusado pela NAACP e por outros grupos de perpetuar estereótipos raciais e de glorificar a Ku Klux Klan.


5)   A quantidade exata investida pelo diretor para fazer o filme é desconhecida, mas estima-se que ele tenha gasto cerca de 2,5 milhões de dólares, uma soma astronômica e sem precedentes na época. Mesmo assim, o filme não foi bem recebido pelas plateias e é considerado o primeiro grande fracasso do cinema.


6)   Griffith concebeu Intolerância em torno de um projeto já iniciado, correspondente ao episódio contemporâneo, após a sua produção anterior, The Birth of a Nation, ter sido acusada de racismo. Sua intenção era representar a mentalidade presente em The Birth of a Nation e que fora muito criticada como uma forma de intolerância, a qual seria uma atitude comum aos homens e o motivo recorrente das ações da humanidade.


7)   A atriz Lillian Gish escreveu em seu livro The Movies, Mr. Griffith and Me, de 1969, que "na literatura sempre se afirmou que o Sr. Griffith havia percebido o tamanho do estrago que ele teria causado com o filme The Birth of a Nation. Intolerância teria que ser entendido como um tipo de explicação. Essa hipóteses são completamente falsas. Sr. Griffith não achava de maneira alguma que seu filme tivesse causado estragos. Ele contou aquilo que considerava ser a verdade da Guerra de Secessão - da maneira como foi contado a ele por aqueles que a vivenciaram. Não havia nenhuma razão para ele dar satisfações sobre o filme. Muito pelo contrário, com Intolerância ele respondeu à sua maneira àqueles que considerava preconceituosos e racistas".


8)   Ele mesmo produziu o filme, tendo feito muitas dívidas para tal. O filme, que segundo as melhores estimativas custou cerca de 2,5 milhões de dólares, foi a produção mais cara até então. 


9)   Apesar do orçamento milionário o filme foi um grande fracasso nas bilheterias norte-americanas, sendo considerado o primeiro grande fracasso do cinema. 


10)         A sua produtora, Triangle Studios, foi à falência e Griffith ficou endividado por muitos anos.


11)         O filme foi produzido em meio à eclosão da Primeira Guerra Mundial e sua postura humanista/pacifista, que mostrava o quão cruel o homem pode ser e a que isso, fez com que o mesmo fosse mal recebido pelo público em um país que estava prestes a entrar em guerra. O apelo de Griffith não foi ouvido e acabou perdido.


12)         O elenco do filme foi bem selecionado e organizado. Intolerância tornou-se uma das grandes obras do cinema mudo, sendo até mais admirado que o filme anterior de D. W. Griffith, The Birth of a Nation. A grande massa, contudo, não entendeu que mensagem as quatro histórias do filme queriam deixar, considerando-o ainda como muito complexo.


13)         O filme Satanas, de F. W. Murnau, lançado em 1920, sofreu grande influência de Intolerância.


14)         Mesmo com sua influência dita universal. 


15)         O filme é rico no uso das técnicas do close, do suspense, dos movimentos de câmera e principalmente da montagem paralela, na qual Griffith foi pioneiro.


16)         O filme também é rico em panoramas e custou o orçamento faraônico de 2,5 milhões de dólares. Nunca se tinha usado cenas tão gigantescas até este filme. Mais de 5 000 figurantes participaram das cenas da batalha de Opis. Outra característica inédita naquela época foi o uso de quatro histórias em um só filme.


17)         O filme deixou enorme presença cultural, estética e histórica na história do cinema. Tendo influenciado, os diretores de clássicos Orson WellesJohn FordCharles Chaplin, etc. O filme também possui uma estética expressionista.


18)         O filme mostra quatro histórias que contam casos de intolerância: na Babilônia; na França, durante o massacre da noite de São Bartolomeu; na Judeia, na época da crucificação de Cristo; e nos Estados Unidos na época em que o filme foi realizado, sendo que as histórias são interligadas pela dramatização de um poema de Walt Whitman.


19)         No tempo de Belsazar, rei da Babilônia a intolerância era intensa.



 Lá vivia a moça das montanhas uma moça muito bela, que tem um amor platônico por Belsazar, rei da Babilônia, que já é casado com uma outra mulher. Tudo que os babilônios querem eles imploram a Ishtar (deusa do amor babilônica) e outros a Bel, porém o Sumo Sacerdote de Bel trai seu país com Ciro. Ishtar é a Deusa na qual eles fazem grandes festejos em sua homenagem, enquanto os persas bárbaros adoram outros deuses. 



Certa vez o Sumo Sacerdote de Bel, indignado com os babilônios trai seu país e ajuda o rei persa, e mente para Belsazar que previu uma guerra. A moça é vendida no mercado do amor, porém Belsazar chega e liberta ela (ela foi vendida por ter sido acusada de psicopata pelo irmão, o que era mentira). O maior inimigo dele é Ciro, o persa. A partir dali, ela sustenta cada vez mais o seu amor por Belsazar. Na Babilônia ninguém passa pelo portão central que entra a cidade. Certa vez Ciro invade a Babilônia, todo o povo babilônio luta e vence eles, com sofrimento, eles bebem se embriagam fazem grandes cortejos a Ishtar, comem e bebem. 



No próximo dia, sem os babilônios saberem de nada, Ciro planeja invadir a Babilônia, e vence a guerra com muitos aplausos e destrói uma civilização e mata Belsazar, sua mulher e a moça da montanha, com uma flechada.


20)         Os fariseus são homens cheios de intolerância, que sempre quando rezam todos tem de parar a ouvir. Eles odeiam Jesus Cristo por causa da sua humildade, e seu afeto; ele perdoava, gostava das crianças. Por isso eles mentem que ele é o filho de Satanás, e difamam ele injustamente por sua intolerância política, social e religiosa, e seu jeito autoritário e totalitarista. Certa vez, os fariseus condenaram uma mulher por adultério, e Jesus disse: atire a primeira pedra quem nunca pecou, e ele dá uma chance a mulher, isso irrita muito os fariseus. Porém Judas trai Jesus e ele é crucificado mas tem a ressurreição e mostra que a morte é só um obstáculo, segundo o cineasta metodista. Uma passagem desta história mostrando a Judeia de Cristo aparece na abertura da minissérie O Auto da Compadecida, de 1999.


21)         No tempo de Catarina de Médici a intolerância reina contra os huguenotes, mas ninguém fala nada, pois são mortos, tudo é escondido pela igreja católica. O rei é um homem honesto e justo, mas Catarina o pressiona junto com o irmão do rei, o efeminado Monsieur de la France. Olhos Castanhos é uma moça que está de casamento marcado para o dia de São Bartolomeu com Próspero (os dois são protestantes), ela é muito linda e conquista quase todos os homens, inclusive um soldado. Ao longo do tempo, o rei se convence que os protestantes estavam invadindo a França e autoriza o massacre de São Bartolomeu, no dia 24 de agosto, e todos os protestantes franceses, são mortos incluindo a linda Olhos Castanhos (por não ter aceitado dar um beijo no soldado), e seu marido, por ter afrontado o exército após a morte de sua amada.


22)         Srta. Jenkins é uma senhora solteira, que é dona de uma fábrica e tem muito contato com seu irmão. Ela nunca aceitou perder a juventude, e sempre está fazendo "caridades". Certo dia ela dá um baile e convida todos os seus funcionários, a filha de um dos funcionários é a Doce Menina. Devido a crise, o irmão de Jenkis, o proprietário, abaixa 10% o salário que fica muito baixo. Os trabalhadores fazem uma greve e com um fim um tanto trágico com a morte do pai de um rapaz que muda-se para outra cidade, e entra em uma quadrilha, o Mosqueteiro dos Miseráveis. A Doce Menina também muda-se e vai morar com o pai, mas ele morre. Mais tarde o rapaz e a menina tem um relacionamento, e se casam, porém a moça prometeu ao pai antes de morrer prometeu ao pai que não deixaria nem um homem entrar lá. Ela tem um bebê que quase é raptado por algumas damas, após o pai ser preso, acusando a mãe de ser negligente. Mais tarde há um assassinato devido ao ciúme da esposa do chefe da quadrilha que resulta com sua morte e o rapaz pega a arma na mão e é condenado á morte, isso faz com que ele leve a culpa. A Doce Menina convence um oficial a tentar convencer que o rapaz não foi o criminoso, mas o governador não acredita e pega um trem, mas depois a mulher assume o crime, e a tempo eles salvam o inocente.


23)         ELENCO: Lilian Gish - Mulher do berço / Mulher eterna; Mae Marsh - A queridinha (história moderna); Robert Harron - O garoto (história moderna); F. A. Turner - O pai (história moderna); Sam de Grasse - Arthur Jenkins (história moderna); Vera Lewis - Mary T. Jenkins (história moderna); Walter Long - Rato (história moderna); Howard Gaye - Cristo (história judaica) e outros; Olga Grey - Maria Madalena (história judaica); Frank Bennett - Charles IX (história francesa); Josephine Crowell - Catarina de Médici (história francesa); W. E. Lawrence - Henry de Navarre (história francesa); Margery Wilson - Olhos Castanhos (história francesa); Alfred Paget - Príncipe Belshazzar (hist. babilônica); Seena Owen - Princesa Amada (história babilônica); Ethel Grey Terry - Favorita do Harém (não-creditada); Carmel Myers - Favorita do Harém (não-creditada); Noble Johnson - soldado da Babilônia (não-creditado) e George Walsh - noivo de Canaã (não-creditado).


24)         Durante a filmagem das seqüências de batalha, muitos dos extras chegaram a seus personagens que causaram ferimentos reais uns aos outros. Ao final de um dia de filmagem, um total de 60 feridos foram tratados nas barracas do hospital da produção.


25)         A sequência da orgia da Babilônia custou US $ 200.000 quando foi filmada. Isso é quase o dobro do orçamento geral de The Birth of a Nation (1915), outro filme de DW Griffith e, na época, foi a filmagem mais cara já feita.


26)         No final da década de 1910, este filme foi um grande sucesso na União Soviética. No entanto, DW Griffith nunca percebeu nenhum ganho financeiro, uma vez que as cópias mostradas foram pirateadas e distribuídas sem o seu consentimento.


27)         A inspiração para este filme veio da surpresa de DW Griffith aos fortes protestos contra seu filme anterior, The Birth of a Nation (1915). Em resposta a esses ataques, ele queria ilustrar o problema com intolerância aos pontos de vista de outras pessoas.


28)         DW Griffith foi forçado a re-filmar a sequência da crucificação porque certas organizações estavam dizendo que Griffith disparou muitos extras judeus ao redor da cruz, e não poucos romanos. Griffith queimou a filmagem e re-filmou a cena com mais extras romanos.


29)         De acordo com o documentário de três partes de Kevin Brownlow , American Masters: DW Griffith: Father of Film (1993), este filme realmente pagou por si mesmo. No entanto, o que não conseguiu fazer foi pagar sua suntuosa apresentação roadshow. Ainda assim, de acordo com o documentário de Brownlow, Griffith ordenou que cada teatro que mostrava o filme precisasse ser modelado com uma decoração especial e precisava ter uma orquestra ao vivo tocando a pontuação da imagem.


30)         DW Griffith investiu mais de US $ 2 milhões neste filme, uma quantia de dinheiro sem precedentes na época. Infelizmente, nunca chegou perto de ganhar seu orçamento - o público em 1916 não estava completamente utilizado para ver filmes que ultrapassavam três horas. Mesmo quando foi editado e lançado como duas características separadas, "A Queda da Babilônia" e "A Mãe e a Lei", ainda não conseguiu ganhar dinheiro.


31)         Em 9 de novembro de 2001, o recém-construído Kodak Theatre Complex no Hollywood Boulevard e Highland (em Hollywood) teve sua grande abertura (é o novo lar permanente para o evento Anual dos Prêmios da Academia e começou com o 74º Prêmio Anual da Academia em 24 de março de 2002 ). O arco alto de pé no Tribunal da Babilônia do complexo é copiado dos desenhos deste filme, assim como as estátuas de elefantes, cada uma das quais pesa 33.500 libras.


32)         "Lillian Gish" afirmou que DW Griffith inventou cílios postiços para este filme em 1916. Griffith queria que Seena Owen (que interpreta Attarea, a Princesa Amada, no segmento babilônico do filme) com cílios luxuosos o suficiente para escovar suas bochechas quando piscou. Em colaboração com um wigmaker, que fez a fabricação real, a solução de Griffith foi creditada com o cabelo humano envolvente envolvendo uma fina tira de gaze, criando cílios postiços. No entanto, como muitas lendas de Hollywood, essa afirmação prova não ser verdade. Em 1911, uma mulher canadense chamada Anna Taylor recebeu uma patente dos EUA para o cílio artificial; O dela era um crescente de tecido implantado com cabelos minúsculos. E mesmo antes disso, cabeleireiros e maquiadores tentaram um truque semelhante. Um alemão chamado Charles Nestle (Karl Nessler) fabricou cílios falsos no início do século 20 e usou o lucro das vendas para financiar sua próxima invenção - a onda permanente. 



Em 1915, a Nestlé abriu um salão de cabelo permanente de Nova York na East 49th Street, com cílios como linha lateral. Além disso, uma das primeiras tentativas conhecidas para melhorar as pestanas foi durante os tempos dos antigos egípcios, quando a realeza usava o pó preto chamado 'kohl' para proteger seus olhos contra areia, poeira e insetos. No entanto, isso era proporcionar benefícios práticos, em vez de cosméticos (estéticos).


33)         Após a filmagem envolvida, o Departamento de Bombeiros de Los Angeles citou o conjunto da Babilônia como um risco de incêndio e ordenou que fosse derrubado. DW Griffith descobriu que ele tinha ficado sem dinheiro e, portanto, não conseguiu financiar sua demolição. O conjunto ficou abandonado e desmoronando por quase quatro anos até que finalmente foi retirado em 1919. Até então, ele havia se desmoronado o suficiente para que ele fosse desmantelado a um custo suficientemente baixo.


34)         Jenkins e sua fundação são modelados por John D. Rockefeller e sua própria base. O massacre de trabalhadores no início do filme é modelado após o massacre de Ludlow de 1914, no qual Rockefeller estava envolvido.


35)         Joseph Henabery foi contratado para filmar algumas cenas adicionais de escravas semi-nuas quando a produção declarou que o filme precisava de "mais sexo".


36)         Os extras nas cenas da Babilônia foram supostamente pagos $ 2,00 por dia, por cabeça, uma soma astronômica generosa na época. Eles também receberam um almoço caseiro e foram construídas instalações de latrinas temporárias para eles.


37)         O enorme conjunto de tamanho natural da Grande Muralha da Babilônia, visto na quarta história, foi colocado na esquina do Sunset Boulevard e Hollywood Boulevard (em Hollywood, Califórnia) quando o filme foi concluído. Tornou-se um marco notável durante muitos anos durante a era dourada de Hollywood. 



Na verdade, estava no lote do estúdio na Prospect Avenue, perto das junções Sunset & Hollywood Boulevard no extremo leste da cidade. Foi o primeiro conjunto exterior desse tipo já construído em Hollywood. Caindo em ruina, acabou por ser derrubado. Anos mais tarde, este mesmo conjunto da Babilônia foi replicado como o design do pátio central para o novo complexo Hollywood & Highland em Hollywood, que abriu em 2001.


38)         O capelão da prisão nas cenas modernas é desempenhado por um verdadeiro sacerdote.


39)         Howard Gaye , um ator inglês que interpretou Jesus Cristo, se envolveu em um escândalo sexual envolvendo uma garota de 14 anos e foi deportado de volta para a Inglaterra. Por causa do escândalo, seu nome foi removido das impressões do filme na época.


40)         As cenas de casamento na parte da vida de Cristo foram encenadas e filmadas de acordo com a tradição judaica, sob a supervisão do rabino Myers. Ele era o pai de Carmel Myers, que interpretou uma escrava nas cenas da Babilônia.


41)         O título e algumas linhas do poema "Out of the Cradle Endlessly Rocking" de Walt Whitman são usados ​​como legendas no filme.


42)         A inclinação de DW Griffith para revisar e recortar seus filmes causou a perda de várias cenas desses (e outros) filmes. Alguns quadros ainda das cenas, embora gravemente danificados, sobrevivem pelo menos.


43)         Uma das intertituções é uma citação de "The Ballad of Reading Gaol" de Oscar Wilde, ou seja, "E se perguntou se cada um de nós / terminaria o mesmo caminho, / Pois ninguém pode dizer para o que o Inferno vermelho / Sua alma sem visão pode disperso”.


44)         Uma sub-trama principal, lidando com um assassinato da vida real, foi cortada da história francesa antes do lançamento do filme.


45)         A construção da forca da prisão vista na parte final da História Moderna foi supervisionada por Martin Aguerre, ex-diretor da Penitenciária Estadual de San Quentin, na Califórnia.


46)         Muitas fontes alegam que as paredes da Babilônia eram na verdade tamanho real, a 300 pés - mais de 100 metros de altura. No entanto, o diretor assistente, Joseph Henabery, disse que as paredes, que eram feitas de pedras e emplumas com uma estrutura de madeira, tinham apenas 100 pés de altura, pois paredes de 300 pés de altura desse material teriam sido dstruído com um leve vento. Na verdade, mesmo a 100 metros de altura, as paredes estavam cobertas de cabos de aço porque uma brisa bastante rígida os teria derrubado.


47)         O papel do segundo fariseu é creditado a Erich von Stroheim. No entanto, von Stroheim não desempenhou esse papel. DW Griffith decidiu usar o nome de von Stroheim como um pseudónimo para o ator William Courtright, que realmente desempenha o papel.



Isso causou muita confusão ao longo dos anos. O único trabalho de Von Stroheim neste filme foi como assistente de produção para as seqüências da Babilônia.


48)         O conjunto da Grande Muralha da Babilônia apresenta o videogame da Rockstar 2011 LA Noire (2011).


49)         2007: O American Film Institute classificou este como o # 49 Greatest Movie of All Time.


50)Este filme foi selecionado pelo Vaticano na categoria "valores" de sua lista de 45 "ótimos filmes".


51) O encenação e a direção artística das cenas da Babilônia foram amplamente inspiradas pelas obras do pintor Lawrence Alma-Tadema do século XIX.


52) Em agosto de 2013, uma versão recém-restaurada da obra-prima foi exibida no Film Forum na cidade de Nova York.


53) O intertítulo durante a greve que afirma que a Guarda Nacional recuou e os trabalhadores "agora temem apenas os guardas da empresa" foi adicionado ao relançamento da história moderna, A Mãe e a Lei (1919), mas é utilizada por versões atuais do filme original.


54) Anita Loos afirmou que, ao escrever "Gentlemen Prefer Blondes", ela se inspirou para dar ao personagem principal Lorelei Lee uma breve carreira no cinema depois de assistir seus amigos no set deste filme, representado garotas escravas da babilônia.


55) Incluído entre os "1001 Filmes que você deve ver antes de morrer", editado por Steven Schneider .


56) Ruth St. Denis está listada por algumas fontes modernas como o Dançarino Solo na História da Babilônia, mas ela negou isso em uma entrevista. 



Ted Shawn e Ruth St. Denis aparecem como dançarinos solo nas etapas babilônicas.Apesar de St, Denis sempre negou isso (insistindo que ela nunca apareceu nos filmes mudo), Shawn confirmou a aparência. O casal operava sua famosa escola de dança Denishawn em Los Angeles na época e eram grandes estrelas de dança da era.


57) Com um orçamento de US$ 8,4 milhões, Intolerância manteve o recorde de filme mais caro por 38 anos, até o lançamento de 20 mil Leagues Under the Sea (1954), que custou US $ 9 milhões.


58) A tomada de Catherine de Medici (Josephine Crowell) e seus cortesãos examinando os corpos de Huguenots mortos é uma referência direta à icônica pintura "One Morning at the Gates of the Louvre" de Édouard Debat-Ponsan.


59) Incluído entre a lista de 1998 do American Film Institute, dos 400 filmes nomeados para os Top 100 Greatest American Movies.


60) Foram usados mais de três mil figurantes, o que já dá a ideia da magnitude do filme.


61) Este filme silencioso do diretor DW Griffith é bem conhecido por fãs de filmes sérios e historiadores, mas não pelo público em geral de hoje. 


62) Eu duvido que muitas pessoas nos dias de hoje tenham paciência para se sentar através de um filme que continha três horas de silêncio. 


63) No entanto, as inovações técnicas do filme inspiraram cineastas na década de 1920 e mais tarde, particularmente na Rússia e no Japão. Também inspirou cineastas nos EUA, incluindo Cecil B. DeMille e King Vidor. Por esse motivo, e por outras razões, a "intolerância" é um filme importante. 


64) As quatro histórias entrelaçadas do filme, inseridas em quatro épocas históricas diferentes, estão ligadas temáticamente pelo tema da "intolerância", uma palavra que pode ser interpretada com precisão hoje como "opressão", "injustiça", "ódio", "violência" e a desumanidade geral da humanidade. 


65) A estrutura narrativa de Griffith, embora inovadora, é desigual, porque ele dá mais tempo de tela para duas das quatro histórias (o "moderno" e o "babilônico"). Tempo igual para três histórias, eliminando o quarto, poderia ter funcionado melhor. 


66) A história da Babilônia é a mais interessante devido à sua cobertura mais completa, e por causa de seus elaborados trajes e conjuntos espetaculares.


67)  Mesmo que não haja nenhum script, o visualizador pode facilmente discernir o enredo, o que sugere que alguns dos filmes de hoje podem ser tão eficazes, ou mais, se os roteiristas baixassem o diálogo. 


68) O que a "Intolerância" oferece acima de tudo aos telespectadores contemporâneos é um senso de perspectiva. 


69) Alguém disse uma vez que, apesar dos enormes avanços em tecnologia, a própria sociedade não avançou. Isso pode ser verdade. Nos anos oitenta mais desde que o filme foi lançado, os avanços técnicos na produção de filmes foram óbvios e impressionantes. Mas ainda estamos atormentados pelos mesmos antigos demônios humanos de opressão, injustiça, ódio, violência e ... intolerância.


70) A posição da cabeça da Mountain Girl quando Belshazzar chega ao mercado matrimonial. Em uma tomada, sua cabeça é curvada, no próximo, ela está olhando para ele, e na tomada depois disso, sua cabeça ainda está curvada e então ela olha para ele.


71) Na abertura da história dos  Babilonios, pouco antes da intertitulação, lendo "Querido - nos montes de cinzas do meu quintal ... etc.". (falado pelo Rapsode), um grupo de extras por trás da Mountain Girl é mostrado levantar-se e caminhado para a esquerda. Na próxima tomada, quando o Rapsode coloca seu rosto na orelha do Mountain Girl para falar sua linha, esses extras são mostrados para ainda estar sentados em seus lugares anteriores.


72) Durante o bacanal babilônico, o mesmo extra, vestida como uma escrava, está parada atrás de Belshazzar e Amado. Ela está olhando em diferentes direções e tem os braços em diferentes posições em cada tomada.


73) Na história moderna, quando Jenkins pára fora do salão de dança, ele pega uma moeda em uma mão. Na próxima tomada (um close-up da moeda), está na mão oposta.


74) Na cena em que monsieur La France é exibido com os cachorros no bolso do cinto, a tomada longa mostra os braços no ar, mas o próxima tomada perto mostra uma mão debaixo do bolso, os cachorros estão dentro e depois corta de volta para ele com as mãos no ar.


75) Assistente de diretor vestida de casaco e gravata.


76) À medida que a milícia da fábrica de Jenkin ataca os trabalhadores em greve, as sombras de uma câmera e dois cinegrafistas, um de cada lado, são lançados no chão na frente.


77) Camera shaddow durante o rastreamento das paredes da Babilônia, logo antes do Mountain Girl ser introduzido.



78) Alexandre Édouard da França (mais tarde, o rei Henrique III) é chamado de "Monsieur La France", quando ele deveria ser chamado de "Monsieur da França".


79) Um dos primeiros títulos de cartas na sequência judaica refere-se a que Jesus foi de "a loja de carpinteiro em Belém". Embora tenha nascido em Belém, ele trabalhou com seu pai em uma loja de carpinteiro em Nazaré, razão pela qual ele era conhecido como Jesus de Nazaré.


80) Enquanto as virgens vestais de elevação estão na festa dada pela Sra. Jenkins, e estão dentro de casa o tempo todo, as penas em seus chapéus flutuam e seus vestidos são explodidos como se por uma brisa. Esse tipo de coisa ocorre em inúmeras cenas internas em todo o filme, já que os interiores foram filmados em conjuntos ao ar livre.


81) Um extra fora do caráter, tentando com sua fantasia, na sequência da festa de Belshazzar.


82) Constance Talmadge é creditada como 'Georgia Pearce' por sua atuação como Marguerite de Valois na História francesa. Ela é creditada sob seu próprio nome no papel de The Mountain Girl in the Babylonian Story. 


83) Griffith financiou principalmente o filme, o que contribuiu para a sua ruína financeira pelo resto da vida.


84) Os custos reais para produzir Intolerância são desconhecidos, mas as melhores estimativas são próximas de US $ 2,5 milhões (cerca de US $ 47 milhões em 2017), uma quantia astronômica em 1916.  


85) Um terço do custo foi transformar os segmentos babilônicos do filme. O filme foi de longe o mais caro feito até aquele momento. 


86) Quando se tornou um fracasso na bilheteria, o fardo foi tão grande que em 1918 a Triangle Film Corporation teve que ser colocada à venda.


87) A intolerância foi encontrada com uma recepção entusiasta dos críticos de cinema após sua estréia.


88) O estudioso Frank Beaver argumenta que "a mensagem pretendida de Griffith na intolerância não foi perdida para os revisores", observando que, no jornal San Francisco, um crítico contemporâneo declarou: "O filme de Griffith é poderoso para fortalecer a mão dos crentes apaixonados".  Embora a intolerância tenha sido uma falha comercial em seu lançamento inicial, desde então recebeu críticas muito positivas e depois ganhou popularidade. Foi chamado de "a única fuga do filme". 


89) Theodore Huff , um dos principais críticos cinematográficos da primeira metade do século XX, acreditava que era a única imagem em movimento digna de ocupar seu lugar ao lado da Sinfonia nº 5 de BeethovenSistine de Michelangelo Pinturas do teto da capela , etc., como uma contribuição artística distinta e central. 


90) A intolerância foi exibida fora da competição no Festival de Cannes de 1982


91) Em 1989, foi selecionado pela preservação no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso como "cultural, historicamente ou esteticamente significativo", entrando durante o primeiro ano de votação. 


92) Em 2007, os 100 anos da AFI ... 100 filmes (edição do 10º aniversário) classificaram a Intolerância como o 49º melhor filme americano de todos os tempos. O filme também possui uma classificação de aprovação de 96% no site tomate podre.


93) O crítico Armond White considera a Intolerância o maior filme já feito, escrevendo: "Um século depois, somos tão próximos do seu assunto como distanciados de sua arte". Elogio para o trabalho não é unânime, no entanto. David Thomson argumentou que o impacto do filme é enfraquecido pelo seu "frenesi autodestrutivo".



94) A intolerância e sua edição pouco ortodoxa foram extremamente influentes, particularmente entre cineastas europeus e soviéticos. Muitos dos inúmeros directores assistentes que Griffith empregou para fazer o filme - Erich von Stroheim , Tod Browning , Woody Van Dyke - se tornaram importantes e observaram os diretores de Hollywood nos anos subseqüentes.


95) Uma réplica de esculturas de arco e elefante do segmento da Babilônia do filme serve como um importante elemento arquitetônico do centro comercial Hollywood and Highland em Hollywood , Los Angeles (construído em 2001).


96) O cinegrafista Karl Brown lembrou de uma cena com os vários membros do harém da Babilônia que apresentava nudez frontal total . Ele foi impedido dentrar no set naquele dia, aparentemente porque ele era tão jovem. Embora existam vários tomadas de escravos e meninas no harém em todo o filme (que foram filmados por outro diretor sem o envolvimento de Griffith), a cena que Brown descreve não está em versões sobreviventes. 


97) O Internet Movie Database lista o tempo de execução padrão como 163 minutos, que é o comprimento de execução do DVD lançado por "Public Domain Flicks". O DVD Delta lançado na Região 1 como Intolerância: A Sun Play of the Ages e na Região 2 como Intolerance: A luta do amor durante toda a idade em relógios em 167 minutos. A versão disponível para visualização gratuita no Internet Movie Archive é a restauração Killiam.


98) Intolerância foi filmado entre 17 de outubro de 1915 e abril de 1916. E teve uma bilheteria de US$ 8,394,751. 




100) David Llewelyn Wark Griffith, (La Grange22 de Janeiro de 1875 – Hollywood23 de Julho de 1948) foi diretor de cinema americano. É mais conhecido pelo seu controverso filme O Nascimento de uma Nação, e também pelo filme Intolerância.















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