O
TRIÂNGULO DAS BERMUDAS.
1)
O Triângulo das
Bermudas é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão
de km² até 3,95
milhões de km².
2)
Essa variação ocorre em virtude de fatores físicos, químicos,
climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem decisivamente no
cálculo de sua área, situada no Oceano
Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale na Flórida e as Bahamas.
3)
A região notabilizou-se como palco de diversos
desaparecimentos de aviões, barcos de passeio
e navios, para os quais se
popularizaram explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
4)
Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os
distúrbios que esta região passa, no campo
magnético da Terra.
5)
Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os
distúrbios que esta região passa, no campo
magnético da Terra.
6)
Muito embora existam diversos eventos anteriores, os
primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950.
8)
Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos
últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a
mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na
zona, durante o último século.
9)
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário
mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de
cristais da Atlântida, humanos com armas
antigravidade ou outras tecnologias esquisitas e vórtices da quarta
dimensão estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos
estranhos e emissões de gás metano do fundo
do oceano são os
favoritos dos mais técnicos.
10)
O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes) e outras causas
naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos.
11)
Desde a era das Grandes
Navegações, nos séculos XV e XVI,os navios que
viajavam da Europa para as Américas passavam
continuamente por esta área para aproveitar os ventos da Corrente do Golfo. Depois, com o
desenvolvimento das máquinas
a vapor e dos barcos com motores
de combustão interna, grande parte do tráfego do Atlântico Norte já não passava
mais por esta área.
12)
A Corrente do Golfo, uma área com clima instável (conhecida
por seus furacões), também passa pelo
triângulo ao sair do Mar do Caribe. A combinação de um
intenso tráfego marítimo e o clima instável pode ter feito com que alguns
barcos entrassem em tempestades e se perdessem sem deixar pistas,
principalmente antes do desenvolvimento das telecomunicações, do radar e dos satélites no final
do século
XX.
13)
A primeira obra documentada sobre os desaparecimentos nesta
área foi lançada em 1950, por E. V. W.
Jones, jornalista da Associated Press, que escreveu algumas matérias sobre
desaparecimentos de barcos no triângulo. Jones disse que os desaparecimentos de
barcos, aviões e pequenos botes eram "misteriosos". E deu a esta área
o nome de "Triângulo do Diabo".
14)
Em 1952, George X. Sand
afirmou em um artigo da Revista
do Destino que nesta área aconteciam "estranhos
desaparecimentos marinhos".
15)
Em 1964, o escritor sensacionalista Vincent Gaddis cunhou o termo
"Triângulo das Bermudas" em um artigo da revista Argosy. Um ano depois publicou o
livro Invisible Horizons: True
Mysteries of the Sea ("Horizontes Invisíveis: os Verdadeiros
Mistérios do Mar"), onde incluía um capítulo chamado "O Mortal
Triângulo das Bermudas". Geralmente, Gaddis é considerado o
"inventor" do Triângulo das Bermudas.
16)
Mas foi dez anos depois, em 1974, que o mistério
tornou-se mito através de Charles Berlitz e seu
livro O Triângulo das Bermudas, no qual pegou
alguns textos de Gaddis e recompilou alguns casos de desaparecimentos,
misturados com falsidades e flagrantes invenções. Foi depois da publicação
desse livro que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma
mais abrangente. Após acharem a cabeça de um homem no mar todos afirmaram que
havia coisas sobrenaturais.
17)
Um canal de TV americano especializado em ficção
científica produziu em 2005 uma minissérie para com o nome
de The Bermuda Triangle:
Startling new secrets.
18)
Algumas anomalias não são
cientificamente aceitas: Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra, Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo
da Guerra Fria, Redemoinhos gigantes.
19)
Alguns escritores têm usado alguns conceitos sobrenaturais
para explicar os eventos no triângulo. Uma explicação é de uma suposta
tecnologia do continente perdido de Atlântida. Às vezes
conecta-se esta história à formação rochosa submersa conhecida como Bimini Road ("Estrada
de Bimini"), perto da ilha de Bimini, nas Bahamas, que está no
triângulo em alguns casos. Seguidores de Edgar Cayce tiveram a
previsão de que a evidência de Atlântida seria encontrada em 1968, referindo-se
à descoberta de Bimini Road. Alguns descrevem a formação como uma estrada, uma
parede, ou outra estrutura, apesar dos geólogos considerarem isso como sendo de
origem natural.
20)
Outros escritores atribuíram os eventos aos OVNIs. Esta
ideia foi usada por Steven Spielberg em seu filme
de ficção científica Contatos Imediatos de Terceiro Grau, que mostra os
tripulantes do voo 19 como humanos abduzidos.
21)
Charles Berlitz, autor de vários
livros de fenômenos anormais atribuiu os desaparecimentos no triângulo como uma
anomalia ou forças inexplicáveis.
22)
Os problemas com bússolas são um dos
mais citados em vários incidentes no triângulo. Enquanto alguns têm teorizado
que anomalias magnéticas locais incomuns podem existir nesta área, tais
anomalias não têm sido reveladas como existentes. Também deve ser lembrado que
as bússolas têm variações
magnéticas naturais em relação aos polos magnéticos.
Por exemplo,
nos Estados
Unidos os únicos lugares onde o polo
norte magnético e o polo norte geográfico são exatamente
os mesmos estão em uma linha passando do Wisconsin até o Golfo
do México. Os navegadores sabem disso há séculos, mas o público pode
não estar informado e algumas pessoas pensam que existe alguma coisa misteriosa
na "mudança" na bússola numa área tão extensa como o triângulo,
apesar de ser um fenómeno natural.
23)
Os atos deliberados de destruição podem cair em duas
categorias: atos de guerra, e atos de pirataria. Registros em
arquivos inimigos têm sido checados por numerosas perdas; enquanto vários
afundamentos têm sido atribuídos a invasores na superfície ou submarinos
durante as Guerras Mundiais e documentados
nos vários livros de bordo, muitos outros suspeitos de afundamento não foram
provados. Suspeita-se que a perda do USS Cyclops em 1918, assim como seus navios-irmãos Proteus e Nereus na Segunda
Guerra Mundial, tenha sido causada por submarinos mas não foram encontradas
provas nos registros alemães.
24)
A pirataria, que é definida como a tomada de um navio ou
barco pequeno em alto-mar, é um ato que continua até os dias de hoje. Enquanto
a pirataria aos cargueiros sequestrados é mais comum no oeste dos Oceanos
Pacífico e Índico, o contrabando de drogas
causa o roubo de barcos para operações contrabandistas, que pode ter sido o
caso de desaparições de tripulações e iates no Caribe. A Pirataria
no Caribe foi comum de 1560 a 1760, incluindo famosos piratas
como Edward Teach (Barba Negra) e Jean Lafitte. Laffite é algumas
vezes suspeito de ser uma vítima do triângulo.
25)
A Corrente do Golfo é uma corrente
oceânica que se origina no Golfo
do México, e então passa através do Estreito
da Flórida, indo ao Atlântico Norte. Em essência, é um rio dentro do
oceano, e como um rio, pode e carrega objetos flutuantes. Tem uma velocidade de
superfície ao redor de 2,5 m/s (6 mph). Um pequeno
avião fazendo um pouso na água ou um barco tendo problema no motor serão
carregados para longe da reportada posição pela corrente, como aconteceu com um
cruzeiro chamado Witchcraft em
22 de Dezembro de 1967, quando foi reportado um problema no motor próximo a um
marcador de boia a uma milha (1,6 km) da costa, mas o navio não estava lá
quando a Guarda Costeira chegou.
26)
Uma das explicações mais citadas em inquirimentos oficiais
são as perdas de qualquer aeronave ou embarcação como sendo erro humano. Sendo
deliberado ou acidental, os humanos têm sido conhecidos por cometer erros
resultando em catástrofes, e perdas dentro do Triângulo das Bermudas não são
exceções. Por exemplo, a Guarda Costeira citou uma falta de treinamento adequado
para a limpeza do volátil resíduo de benzeno como a razão
para a perda do tanque V.A. Fogg em
1972. A teimosia do ser humano pode ter sido a causa do negociante Harvey
Conover perder seu iate veleiro, o Revonoc,
assim que velejou ao centro de uma tempestade ao sul da Flórida em 1º de
Janeiro de 1958. Muitas perdas permanecem inconclusivas devido à falta de
naufrágios que poderiam ser estudados, um fato citado em muitos registros
oficiais.
27)
Os furacões são poderosas
tempestades geradas em águas tropicais e têm historicamente sido responsáveis
por milhares de vidas perdidas e bilhões de dólares em prejuízos. O naufrágio
da frota espanhola Francisco
de Bobadilla em 1502 foi o primeiro registro de um destrutivo furacão.
Estas tempestades têm no passado causado vários incidentes relacionados ao
triângulo.
28)
Em vários oceanos ao redor do mundo, as ondas gigantes têm causado o
afundamento de navios e a queda de plataformas de petróleo. Estas
ondas são consideradas como sendo um mistério e até recentemente eram
acreditadas como sendo um mito. No entanto, as ondas gigantes não explicam a
perda de aviões.
29)
Uma explicação de algumas das desaparições aponta a presença
de várias zonas de hidratos de metano sobre as
placas continentais.
30)
Em 1981, o United States Geological Survey informou a aparição destes hidratos na área de Blake Ridge (no
sudeste dos EUA). As erupções frequentes de metano poderiam produzir
regiões de água espumosa que não dão sustentação suficiente aos barcos. Os experimentos no laboratório têm
provado que as bolhas podem realmente afundar um barco em modelo de escala,
devido à diminuição da densidade da água. Se
formasse uma área deste tipo ao redor de um barco, este afundaria muito
rapidamente sem aviso.
31)
Os
experimentos no laboratório têm provado que as bolhas podem realmente afundar
um barco em modelo de escala, devido à diminuição da densidade da água.
32)
Alguns escritores têm sugerido
que hidrato de metano liberado repentinamente na forma de bolhas gigantes de
gás, com diâmetros comparáveis ao tamanho de um barco, poderia afundá-lo. Este
fenômeno é fisicamente impossível.
33)
Além disso, se fosse possível que
se criasse uma bolha de gás metano desde o fundo do oceano, tal como é descrito,
essa bolha gigante se romperia devido à grande pressão da água e se converteria
em várias bolhas menores antes de alcançar a superfície. Ao emergir, estas
bolhas formariam uma grande turbulência, mas não tanta a ponto de pôr em perigo
a sustentabilidade do barco.
34)
Ainda
que as bolhas formadas em um tanque de laboratório possam ser grandes
comparadas com um barco em modelo de escala, o efeito não pode ser comparado na
natureza devido à relação entre as forças de tensão superficial e gravidade.
35)
O
gás metano também poderia fazer com que os aviões caíssem. O ar menos denso
faria com que os aviões perdessem sustentação. Além disso, no altímetro do
avião, a altura é determinada pela densidade do ar. Como o metano é menos
denso, o altímetro indicaria que o avião está subindo. O piloto que viajasse de
noite ou entre nuvens, situações em que não é possível ver o solo, suporia que
o avião está subindo e reagiria descendo, fazendo com que o avião colidisse com
o mar.
36)
Outro
fator é que o metano aspirado pelo motor arruinaria a mistura de combustível e
ar. Motores de avião queimam hidrocarbonetos (como a gasolina) misturados com o
oxigênio que provêm do ar. Quando os níveis de oxigênio no ambiente diminuem
bruscamente, a combustão pode parar por completo, fazendo com que o motor
desligue. Todos estes efeitos do gás
metano tem
sido demonstrados experimentalmente.
37)
1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o
seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velasrecolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de
sua tripulação.
39)
1902 - Freya - embarcação alemã, ficou
um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada
no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a
bordo: todos os tripulantes desapareceram.
40)
1909 - The Spray - pequeno iate do
aventureiro canadense Joshua Slocum, que desapareceu nesta área.
41)
1917 - SS Timandra - embarcação que iria
para Buenos Aires, partindo de Norfolk (Virgínia) com uma carga de carvão e uma
tripulação de 21 passageiros. Não emitiu nenhum sinal de rádio.
42)
1918 - Cyclops - embarcação carregada com
19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Norte-americana, com 309
pessoas a bordo. Desapareceu a 4 de março em mar
calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio.
43)
1921 - Carroll. A. Deering - cargueiro
que afundou no cabo Hatteras, cerca de 1.000 km a oeste das ilhas
Bermudas.
44)
1925 - Raifuku Maru - embarcação que
afundou em uma tempestade a cerca de 1.000 km ao norte das ilhas Bermudas.
48)
1932 - John and Mary -
embarcação desaparecida em abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a
cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.
49)
1938 - Anglo-Australian - embarcação
desaparecida em março, com uma tripulação de 39 homens. Pediu socorro quando
estava próxima ao Arquipélago dos Açores.
50)
1940 - Gloria Colite - embarcação
desaparecida em fevereiro. Foi encontrada com tudo intacto, mas sem a
tripulação.
51)
1942 - Surcouf - submarino francês que
foi atacado pelo cargueiro norte-americano Thompson Lykes perto do Canal do Panamá, a cerca de
1.800 km do triângulo
52)
1944 - Rubicon - cargueiro cubano
desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado
mais tarde pela Guarda Costeira Norte-americana próximo à costa da Flórida.
53)
1945 - Super Constellation - aeronave da
Marinha Norte-americana desaparecida em 30 de outubro, com 42 pessoas a
bordo.
54)
1945 - voo 19 ou Missão
19 ("Flight 19")
- esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger, desaparecida
em 5 de dezembro.
55)
1945 - Martin Mariner - hidroavião enviado na
busca do Voo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de voo,
com treze tripulantes a bordo.
59)
1948 - SS Samkey - embarcação que
afundou a 4.200 km a nordeste do triângulo e a 200 km a nordeste dos
Açores.
61)
1950 - Sandra - cargueiro
transportando inseticida,
desapareceu em junho e jamais foi encontrado.
63)
1952 - YORK - Avião de transporte
britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro. Tinha 33 passageiros a bordo, além
da tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.
64)
1954 - Lockheed Constelation - aeronave
militar com 42 passageiros a bordo que desapareceu no triângulo.
65)
1955 - CONNEMARA IV - Desapareceu em
setembro e apareceu 640 km distante das bermudas, também sem tripulação.
66)
1956 - MARTIN P-5M - Hidroavião
desaparecido em 9 de novembro. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos.
Sumiu com dez tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.
67)
1957 - CHASE YC-122 - Desaparecido em 11
de janeiro. Era um avião cargueiro com quatro passageiros a bordo.
68)
1962 - Um avião
KB-50 desapareceu em 8 de janeiro. Tratava-se de um avião tanque das Forças
Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.
69)
1963 - MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro
que desapareceu em fevereiro sem emitir nenhum pedido de socorro.
70)
1963 - SNO'BOY - Desaparecido em 1º de
julho. Era um pesqueiro com vinte homens a bordo. Nunca foi encontrado.
71)
1963 - 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram
em 28 de agosto. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das
forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para uma base no Atlântico, mas
nunca chegaram no local.
73)
1965 - FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido
em 5 de junho. Era um avião comercial com dez passageiros a bordo.
74)
1967 - WITCHCRAFT - Desaparecido em 24
de dezembro. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo.
Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado
a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do
solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
75)
1970 - Milton Latrides - cargueiro
francês que partiu de Nova Orleans em direção à Cidade do Cabo. Levava uma
carga de azeite vegetal e refrigerante. Afundou no triângulo em abril.
76)
1973 - ANITA - Desaparecido em março.
Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo
com 32 tripulantes a bordo.
77)
1976 - Grand Zenith - petroleiro,
afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que pouco
depois também desapareceu.
80)
1980 - SS Poet - embarcação que afundou
em um furacão no triângulo. Transportava grãos para o Egito.
83)
1999 - Genesis - cargueiro que afundou
depois de sair do porto de São Vicente. Sua carga incluía 465 toneladas de tanques
de água, tábuas, concreto e tijolos; informou de problemas com uma bomba um
pouco antes de perder o contato. Foi realizada uma busca sem sucesso em uma
área de 85.000 km² (33.000 milhas quadradas).
84)
Um Cessna 172 é "caçado" por
uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com
conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros
sobreviventes.
85)
Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de
uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e
logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre
Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter - quase
exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho no trecho
percorrido (Andros-Miami).
86)
Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa
estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se
que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez
minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da
aterrissagem.
87)
Anomalias
no campo eletromagnético do planeta Terra; restos de cristais ainda ativos
geradores de energia em Atlântida, o continente perdido, que teria afundado
naquela região, que ainda poderiam estar ativos; a teoria conspiratória
forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria EUAxURSS.
88)
Também
tem sido pensado que o triângulo é um buraco de minhoca.
89)
Outros
teóricos da situação defendem que os incidentes tenham sido causados por uma
tecnologia proveniente do continente perdido de Atlântida. Mas há, em pleno
século 21, quem defenda a tese de que um continente com gente viva exista no
fundo do mar. E que esse continente fica exatamente na área do Triângulo das
Bermudas. As aeronaves sumiriam, por meio de um portal, e iriam para o tal
continente perdido.
90)
Os
casos de desaparecimento de aeronaves no Triângulo das Bermudas sejam culpa de
falha humana. Imperícia no controle da aeronave, coragem em demasia ao
enfrentar o tempo ruim, desconhecimento da área, desespero na tentativa de
salvar-se. Ora, o ser humano é pródigo em perder o controle e fazer asneiras.
E isso desde que o mundo é mundo… Na onda de que “o culpado é o bicho-homem” alguns chegam a afirmar, também, que os sumiços teriam sido atos deliberados de pirataria ou guerra. Registros em livros de bordo falam de ataques aos veículos durante as Guerras Mundiais. Nada provado, porém. Em relação à pirataria, a região é conhecida pelo roubo de veículo para utilização em operações de tráfico de drogas.
E isso desde que o mundo é mundo… Na onda de que “o culpado é o bicho-homem” alguns chegam a afirmar, também, que os sumiços teriam sido atos deliberados de pirataria ou guerra. Registros em livros de bordo falam de ataques aos veículos durante as Guerras Mundiais. Nada provado, porém. Em relação à pirataria, a região é conhecida pelo roubo de veículo para utilização em operações de tráfico de drogas.
91)
Os
desaparecimentos são coisa de outro mundo. Os casos teriam sido obra de
alienígenas, responsáveis pela abdução de aviões, tripulação e passageiros. De
qualquer forma: as seguradoras não estão nem aí com esses casos sobre essa
região e não cobram preços maiores para quem decide atravessar o Triângulo das
Bermudas.
92)
A
febre das Bermudas, se deu mais nos anos 70, quando várias investigações sobre
o lugar foram retomadas, mas sem conclusões satisfatórias. São vários os casos
de desaparecimentos de barcos e aviões nessa área. Muitos não deixaram
vestígios.
93)
Relatos
de sobreviventes que quase desapareceram na região, citam uma grande neblina que
ofuscava a visão e fazia parecer que mar e céu eram a mesma coisa.
94)
Cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos,
acreditam ter encontrado a explicação para todos os eventos misteriosos
registrados ali e, ao que tudo indica, tem tudo a ver com a meteorologia.
95)
Fotos tiradas por satélites flagraram nuvens hexagonais,
extremamente incomuns, na região do Triângulo das Bermudas, que levaram os
pesquisadores a compararem sua atuação com a de uma bomba aérea.
96)
Na realidade, os fenómenos estranhos relatados na
famosa região entre Porto Rico, Florida e as ilhas Bermudas resumem-se a um
problema de... gás. Concretamente, gás metano.
97)
Investigadores da Universidade do Ártico da Noruega dizem ter
encontrado a solução para o problema e, surpreendentemente ou não, não passa
pela existência de vida alienígena. Os cientistas atribuem a culpa dos
desaparecimentos à existência de crateras com 45 metros de profundidade e 800
metros de largura. Estas crateras libertam bolhas gigantescas de metano que
podem afundar barcos ou fazer desaparecer aviões quando chegam à superfície.
Estas bolhas formam uma espuma que é perigosa para a navegação na zona.
98)
A verdade é que muitas das embarcações que desapareceram
foram encontradas mais tarde e a queda dos aviões na zona pode ser facilmente
explicada – perderam-se e ficaram sem combustível).
99)
Para
muitos são monstros marinhos. Lulas gigantes.
100) A teoria mais próxima da realidade é a defendida por
militares da Marinha dos Estados Unidos, de que a culpa pelos acidentes e
desaparecimentos é da turbulenta e perigosa Corrente do Golfo. Ela tem origem
no Golfo do México e passa pelo Estreito da Flórida, indo ao Atlântico Norte, e
é capaz, dizem, de fazer sumir qualquer vestígio de acidente.
























































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