OS HISTORIADORES ROMANOS






1)   Sexto Júlio Africano (em latimSextus Julius Africanus) foi um viajante e historiador cristão do final do século II d.C. e início do século III d.C. Ele foi uma importante influência para Eusébio de Cesareia e todos os padres da Igreja posteriores que escreveram sobre a história da Igreja Católica, e em toda a escola grega de escritores de crônicas.


2)   Lúcio Cornélio Alexandre Polímata foi um erudito grego que foi escravizado pelos romanos durante as Guerras Mitridáticas e levado para Roma para ser um tutor. Após sua libertação, continuou a viver na Itália como cidadão romano. Foi um escritor tão produtivo que ganhou o apelido de Polímata. A maioria de seus escritos foi perdida, mas os fragmentos que restaram lançam uma luz importante sobre temas da antiguidade do leste do mar Mediterrâneo.


3)   Amiano Marcelino (Antioquia, atual AntáquiaTurquia, entre 325 e 330 – c. 391) foi um historiador que escreveu durante o fim do Império Romano. Amiano foi militar de alta patente, tendo servido no exército do imperador Juliano. Num mundo onde a religião cristã tinha uma crescente influência e tornou-se em 380, com o Édito de Tessalónica a religião oficial do império, permaneceu pagão, o que se reflete em seu texto na ênfase que dá à religião romana tradicional, no suporte à reforma religiosa pagã de Juliano, e na pouca quantidade de citações sobre os cristãos de sua época.


4)   Lúcio Ampélio (em latimLucius Ampelius) foi um escritor do antigo Império Romano e autor de um livro sobre mitologia na Antiguidade clássicageografia e história (liber memorialis). Ampélio é apenas conhecido como o autor de uma obra educacional com o título de liber memorialis.


5)   Apiano (Alexandria, ca. 95 — ca. 165), foi um historiador da Roma Antiga (de etnia grega). Desempenhou diversos cargos administrativos em Alexandria, e depois foi para Roma ca. 120, onde trabalhou como advogado.


6)   Tirânio Rufino ou Rufino de Aquileia (Entre 340 e 345 — 410) foi um monge, historiador e teólogo.


7)   Ele é mais conhecido por seu trabalho como tradutor dos trabalhos em grego dos Padres da Igreja para o latim, especialmente o trabalho de Orígenes.


8)   Lúcio Flávio Arriano Xenofonte (em latimLucius Flavius Arrianus Xenophonca. 92 - 175), ou simplesmente Arriano, foi um historiador da Roma Antiga. Sua figura é importante historicamente porque seus trabalhos constituem o melhor relato sobre Alexandre, o Grande.


9)   Quinto Ascônio Pediano ( Páduac. 9 a.C. – Roma, ca. 76) foi um gramático e historiador romano.


10)                     Durante os reinados de Cláudio e Nero ele compilou para seus filhos, a partir de várias fontes, — por exemplo, dos anúncios oficiais (Acta Publica), dos relatórios ou esboços (Commentarii) de discursos inéditos de Cícero, da vida de Cícero escrita por Marco Túlio Tirão, dos discursos e cartas dos contemporâneos de Cícero, de vários escritores históricos.


11)                     Aulo Gélio (em latimAulus Gellius; 125 d.C. - 180 d.C.) foi um jurista, escritor e gramático latino, provavelmente nascido em Roma, cuja única obra conhecida é Noctes Atticae ("Noites Áticas"), em vinte volumes. Foi aluno de Marco Cornélio Frontão, expoente do arcaísmo latino, que se preocupava sobretudo com a pureza da forma e da elocução.


12)                     Lúcio Cornélio Balbo (em latimLucius Cornelius Balbus), dito Maior ou o Velho, foi um político da genteCornélia da República Romana. Foi o primeiro cidadão romano não nascido na península Itálica a chegar ao cargo máximo da magistratura romana, o consulado.


13)                     Caio Suetonio Tranquilo, (Roma, 69 d.C. —  141 d.C.) foi um escritor latino. Segundo Suetônio, César, "ao contemplar uma estátua de Alexandre Magno, se pegou a chorar, como se estivesse envergonhado de sua inatividade por não ter feito nada ainda que fosse digno de memória com a idade na qual Alexandre já havia conquistado toda a terra". Escreveu as Vidas dos Doze Césares, tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas do último de seus biografados, Domiciano. Viveu a era dos cinco bons imperadores (NervaTrajanoAdrianoAntonino Pio e Marco Aurélio).


14)                     Caio Salustio Crispo (em latimGaius Salustius Crispus86 a.C. — 34 a.C.) foi um dos grandes escritores e poetas da literatura latina. Salústio usa de suas narrativas como um pretexto para criticar os erros políticos cometidos pelos que detiveram o poder em Roma, principalmente aqueles de Cícero, seu inimigo político e pessoal. Deixou seu nome na história, sobretudo pelos relatos legados sobre momentos decisivos da política da República Romana.


15)                   Públio Herénio Déxipo ou Dexipo (Publius Herennius Dexippusc.210 — 273) foi um historiadorestadista e general grego-romano. Escreveu História cronológica dos primeiros anos do reinado do imperador Cláudio Gótico (270), referida com frequência pelos autores da História Augusta. Este trabalho foi continuado por Eunápio de Sardes até 404.


16)                     Flávio Lúcio Dextro (em latimFlavius Lucius Dexter) foi um historiador do século IV d.C. e amigo de São Jerônimo.[1] Era filho de São Paciano, um servidor do Império Romano. A ele foi dedicada a obra De Viris Illustribus, de Jerônimo. Além disso, ele foi um dos biografados por ele na mesma obra.


17)                     Dião Cássio (155 a 163/164 – depois de 229) foi um notável historiador romano e funcionário público. Cássio publicou uma História de Roma em 80 volumes, iniciando o relato a partir da lendária chegada de Eneias à Itália, passando pela subsequente fundação de Roma, e prolongando-se até 229; um período de 983 anos. Dos oitenta livros, escritos ao longo de vinte e dois anos, muitos sobreviveram intactos ou como fragmentos até aos dias de hoje, providenciando detalhadas perspectivas contemporâneas da história de Roma aos modernos investigadores.


18)                     Dião Crisóstomo ou Dio Crisóstomo, (Prusa, hoje Bursaca. 40 – Prusa, ca. 120) foi um oradorescritorfilósofo e historiador da Grécia Antiga, vivendo no período da dominação romana. São conhecidos oitenta de seus Discursos ou Orações, algumas cartas, um ensaio ameno Em louvor do Cabelo, e outros fragmentos. Seu apelido Crisóstomossignifica "boca de ouro", por sua admirável eloquência. Filóstrato o considera um dos maiores retóricos e sofistas da Grécia. Seus escritos versam sobre políticaensinoéticafilosofia e estadismo.


19)                     Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília (ca. 90 a.C. — 30 a.C.), foi um historiador grego-romano, que viveu no século I a.C.. A obra de Diodoro é uma compilação frequentemente contraditória, confusa e repetitiva de fontes mais antigas. A cronologia é, via de regra, confiável, mas a narrativa contém afirmativas ingênuas e, às vezes, erros grosseiros, além da ausência de qualquer análise dos fatos . Por isso, Diodoro é geralmente apontado como um compilador competente, mas um mau historiador. Nos capítulos 19 e 20 do 5º livro, ele menciona a viagem de uma frota de fenícios que teria saído da costa da África, perto de Dakar, e navegado pelo oceano Atlântico, no rumo do Sudoeste.


20)                     Dionísio ou Dioniso de Halicarnasso foi um historiador e crítico literário grego da Ásia Menor, nascido por volta da metade do século I a.C. e falecido em data desconhecida (possivelmente fim do século I a.C. ou início do século I).


21)                     Grande admirador de Roma e consciente da falta de uma obra séria sobre suas origens para os gregos, Dionísio escreveu Das antiguidades romanas, que percorre a história de Roma desde seu início até cerca de 264 a.C., data em que começa a História de Políbio. Trabalhou nesta obra de 30 a 8 a.C.. Depois de Tito Lívio, Dionísio de Halicarnasso é a melhor fonte para a compreensão da história antiga de Roma.


22)                     Élio ou Ácio Lamprídio é um dos seis autores ficcionais da coletânea biográfica intitulada História Augusta. Ele foi autor da biografia do imperador romano Cômodo (r. 180–192), de Diadumeniano (r. 218), filho Macrino (r. 217–218), Heliogábalo (r. 218–222) e Alexandre Severo (r. 222–235).


23)                     Estrabão ou Estrabo ( 63 a.C. ou 64 a.C. — ca. 24) foi um historiadorgeógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geografia, um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época.

24)                     Eunápio de Sárdis (ca. 347 – 414 era comum), foi um sofistahistoriador e biógrafo conhecido principalmente por sua obra Vida dos sofistas, escrita entre 396 e 399 e que consiste de biografias de filósofos neoplatônicosretóricos e médicos.


25)                     Eusébio de Cesareia (ca. 265 — Cesareia Marítima30 de maio de 339), foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de EdessaAbgar e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, copiadou-a para a sua História Eclesiástica.


26)                     Eutrópio (foi um historiador romano que viveu e trabalhou na segunda metade do século IV Desempenhou o cargo de secretário. Em Constantinopla, acompanhou o imperador Juliano, o Apóstata (361–363) na sua expedição contra os persas (363), e ainda vivia no reinado de Valente(364–378), a quem dedicou o seu Breviário da História Romana. Um outro historiador, Jorge Codino, no Sobre as Origens de Constantinopla, afirma que Eutrópio foi secretário de Constantino, mas não é garantido que se estivesse a referir ao mesmo Eutrópio.


27)                     Festo foi um historiador do período tardio do Império.  Romano e procônsul da África cuja obra "Breviarium rerum gestarum populi Romani" ("Sumário da História de Roma") foi encomendada pelo imperador romano Valente antes de sua campanha contra a Pérsia. A obra foi completada em 379 e cobre toda a história de Roma, desde a fundação até 369. O livro consiste de trinta pequenos tratados com os eventos da história romana numa revisão difícil, preocupada principalmente com os conflitos militares e políticos. É considerada uma obra de baixíssima qualidade.


28)                     Filo de Biblos (64 - 141 d.C.) foi um autor antigo de obras gramaticaisléxicas e históricas em grego antigo. É célebre por sua história fenícia, reunida a partir dos escritos de Sanconíaton.


29)                     Flávio Vopisco (em latimFlavius Vopiscus) foi um historiador romano do século III, natural de Siracusa. São de sua autoria poucos documentos conhecidos escritos em latim: sobre Aureliano, sobre Tácito e sobre Probo.


30)                     Flégon de Trales foi um escritor grego romanizado, ativo no século II. Sua principal obra é Olimpíadas, um compêndio histórico em dezesseis volumes, tratando da história dos Jogos Olímpicos desde sua origem até o ano de 137. Também escreveu obras menores, entre elas o Livro das Maravilhas, sobre fatos bizarros e criaturas fantásticas, o Livro das Pessoas Velhas e Maravilhosas, uma lista de indivíduos que ultrapassaram os cem anos de idade, uma Descrição da Sicília, uma Topografia de Roma, um compêndio dos vencedores dos Jogos, e um livro sobre festivais romanos.

31)                     Lúcio ou Públio Aneu Floro (em latim: Lucius ou Licius Annaeus Florus, século I - século II) foi um historiadorlatino de origem africana. Surge referido de várias formas: o primeiro nome quer como Lúcio quer como Públio, e um dos nomes de família como Aneu ou Ânio. Embora se saiba que existiam vários autores com nomes iguais ou muito parecidos, a maioria dos historiadores concorda que estes nomes tratam da mesma pessoa[1]. Era amigo do imperador Adriano e viveu muito tempo em Roma e Tarraco (Hispânia). É o autor do Compêndio da História Romana, panegírico da glória de Roma e uma das fontes principais de informação acerca das Guerras Cantábricas.


32)                     Sulpício Galba foi um pretor e historiador romano.


33)                     Ele foi o avô paterno do futuro imperador Galba. Ele foi mais famoso por sua vida acadêmica, pois publicou uma obra volumosa de história, do que por sua vida militar, não passando de pretor.[1] Ele era filho de Sérvio Sulpício Galba, que foi um tenente de César na Gália, foi preterido por César para ser cônsul, e se uniu à conspiração de Bruto e Cássio, sendo executado pela Lei Pédia.


34)                     Segundo Suetônio, Galba era um político modesto mas predisse a ascensão do neto ao poder. Seu filho, o pai do futuro imperador Galba, foi o cônsul Galba, homem de desagradável físico, medíocre oratória e astúcia legislativa.


35)                     Herodiano (ca. 178 — 252), foi um funcionário público Império Romano de posição, que escreveu uma História Romana em oito livros que cobre o período de 180 a 238. Injuriado durante décadas, modernamente foi objeto de uma revalorização, considerando-o fidedigno e galgando-o até a categoria de Dião Cássio.


36)                     Idácio de Chaves (Xinzo de Limia, ca. 395 — depois de 468), também conhecido como Idácio de Límica, por ser natural da ciuitas romana de Forum Limicorum (actual Xinzo de Limia, na província galega de Ourense), foi um bispo e cronista galaico-romano do século V. Conheceu São Jerónimo no seu mosteiro de Belém numa peregrinação que fez a Jerusalém, cerca de 410. No reino suevo, cargo que deverá ter exercido até cerca de 460Idácio assistiu aos últimos estertores do poder romano.


37)                     Sêneca (Marcus Annaeus Seneca)54 a.C. - 39), também conhecido como Sêneca Pai (o seu filho Sêneca superou-o em fama), Sêneca, o Orador ou Sêneca, o Velho foi um orador romano e escritor, nascido numa família influente da ordem equestre em Corduba.


38)                     Marco Juniano Justino, foi um historiador romano do século II. É o autor de Historiarum Philippicarum.


39)                     Marco Veleio Patérculo (ca. 19 a.C. — ca. 31), foi um historiador do Império Romano. Apesar de Prisciano indicar que o seu prenome era Marco, alguns eruditos modernos identificam-no como Caio Veleio Patérculo, cujo nome pode ser encontrado na inscrição de um marco no norte da África.


40)                     Caio Licínio Muciano (séc. I a.C.) foi um general, estadista e escritor da Roma Antiga. Seu nome revela que ele passou, por adoção, da gente Mucia para a Licinia. Na época da revolta dos judeus em 66, Muciano estava servindo como governador da Síria, um posto que ele ainda mantinha no confuso ano dos quatro imperadores (69).



 Porém, Muciano fracassou em sua tentativa de sufocar a revolta e Vespasiano foi enviado para substituí-lo. Depois da morte de Galba (69), os dois (que ainda estavam na Judeia) juraram fidelidade a Otão, mas, quando a guerra civil irrompeu, Muciano convenceu Vespasiano a se levantar contra Vitélio, que havia tomado o trono imperial.


41)                     Cornélio Nepos ou Nepote (Gáliaca. 100 a.C. — Roma?, ca. 25 a.C.) foi um biógrafohistoriador romano. Suas obras mais conhecidas são as biografias de Catão e de Cícero (De illustribus Viris).


42)                     Paulo Orósio (em latimPaulus Orosiusc. 385 – c. 420), historiadorteólogosacerdote e apologista cristão, natural da Hispânia Romana. Junto a Santo Agostinho não apenas conversou sobre temas teológicos, mas pôde colaborar com ele na elaboração da obra A Cidade de Deus



Além disso, este escolheu-o em 415 para viajar à Palestina e trocar informação com outros intelectuais, o que ademais lhe permitiu participar num Concílio em Jerusalém e, na volta, portar as relíquias de Santo Estevão.Paulo Orósio foi uma figura muito influente tanto do ponto de vista de divulgação -Historiae Adversus Paganos foi uma das principais obras utilizadas até o Renascimento para estudar a Antiguidade- quanto do historiográfico -a sua metodologia histórica teve grande repercussão em historiadores posteriores.


43)                     Plutarco (ca. 46 d.C. – 120 d.C.), foi um historiadorbiógrafoensaísta e filósofo médio platônico grego, conhecido principalmente por suas obras Vidas Paralelas e Morália. Os primeiros trabalhos biográficos escritos por Plutarco eram as vidas dos imperadores romanos, de Augusto a Vitélio. Destas, restaram apenas as Vidas de Galba e Otão. 




Das obras A Vida de Tibério e A Vida de Nero existem apenas fragmentos, fornecidos por Damáscio (A Vida de Tibério, cf. em sua obra Vida de Isidoro) e pelo próprio Plutarco (Vida de Nero, cf. Galba 2.1), respectivamente. Estas primeiras biografias dos imperadores foram provavelmente publicadas sob a Dinastia dos Flávios, ou durante o reinado de Nerva (r. 96–98).


44)                     Plutarco era um platônico, mas também era aberto a influência dos Peripatéticos, tendendo em alguns detalhes até mesmo ao Estoicismo, apesar de sua polêmica contra os seus princípios. Ele rejeitou em absoluto somente o Epicurismo. Interessado em questões morais e religiosas, atribuiu pouca importância às questões teóricas e duvidou da possibilidade de algum dia estas questões serem resolvidas.


45)                     Em oposição ao materialismo estoico e ao "ateísmo" epicurista, alimentou a ideia de Deus que estava mais de acordo com Platão e adotou um segundo princípio (díade), a fim de explicar o mundo fenomenal. No entanto ele buscou esse princípio não em uma matéria indeterminada, mas na maligna alma do mundo que desde o início está ligada à matéria, mas no momento da criação era cheia de razão e fora arranjada por ela, assim, a alma do mundo foi transformada em alma divina do mundo, mas continuou a funcionar como a fonte de todo o mal.


46)                     Políbio, (Megalópolis, c. 203 a.C. — 120 a.C.) foi um geográfo e historiador da Grécia Antiga, famoso pela sua obra "Histórias", cobrindo a história do mundo Mediterrâneo no período de 220 a.C. a 146 a.C.. É-lhe também atribuída a invenção de um sistema criptográfico de transliteração de letras em números.


47)                     Caio Asínio Polião (n. 65 a.C.–4 d.C.) foi um político da gente Asínia da República Romana eleito cônsul em 40 a.C. com Cneu Domício Calvino



É conhecido por sua carreira como oradorpoetaautor teatralcrítico literário e, principalmente, como historiador, cuja obra, perdida, uma "História de Roma" até sua época, foi muito utilizada como fonte para as obras de Apiano e Plutarco. Polião foi ainda um patrono de Virgílio, amigo de Horácio e recebeu poemas dedicados a si de ambos.


48)                     Cneu Pompeu Trogo foi um historiador galo-romanizado do século I a.C., pertencente à tribo dos vocôncios (Vocontii) da Gália Narbonense. Foi autor das Histórias Filípicas (Historiae Philippicae), um compêndio da história universal em 44 livros, hoje perdido, mas conhecido mediante uma epítome de Marco Juniano Justino (século II) e dos chamados Prólogos (sumário porterior).


49)                     Posidônio (c. 135 a.C. – ca. 51 a.C.) foi um políticoastrônomogeógrafohistoriador e filósofo estoico grego. Por volta de 100 a.C., Posidônio observou que a estrela Canopus tinha uma altura de 7º30' em Alexandria enquanto em Rodes apenas era divisada sobre o horizonte. Estimou a distância entre ambas as cidades em 5000 estádios e obteve a medida da circunferência terrestre (aproximadamente 44 000 quilômetros).


50)                     Pseudo-Plutarco é o nome utilizado para se referir ao autor (ou autores) de vários textos que foram anteriormente atribuídos a Plutarco (séculos I e II d.C.).


Os textos atribuídos a Pseudo-Plutarco são uma mistura de história e mitologia, Parallela Minora e De fluviis. Os textos ainda são um mistério. Vários estudiosos, considerando a quantidade de formas bárbaras e estranhas usadas no texto, supuseram que este era uma obra da juventude de Plutarco. S. Luria propôs, em 1929, que os textos eram uma paródia, no estilo da História Verdadeira, de Luciano. De acordo com Hercher, vários dos autores citados nos textos nunca existiram, o que caracterizaria os textos como paródia. J. Schlereth (1931) e Wilhem Schmid (1932), porém, propõem que as citações de autores, de outra forma desconhecidos, são autênticas.


51)                     Quinto Cúrcio Rufo (em latim, Quintus Curtius Rufus) foi um senador e historiador romano, que viveu, segundo alguns estudiosos, na época do imperador Cláudio, na primeira metade do século I, ou entre os reinados de Nero e Vespasiano. Sua única obra preservada é a Historiae Alexandri Magni Macedonis, uma biografia de Alexandre, o Grande em dez livros. Os dois primeiros estão perdidos, e os oito restantes estão incompletos.


52)                     Sílio Itálico (c.25 - Campânia101) foi um político e poeta épico latino, autor de importante obra sobre as Guerras Púnicas.


53)                     Sulpício Alexandre foi um historiador das tribos germânicas, seu trabalho se perdeu, porém é mencionado por Gregório de Tours.


54)                     Sulpício Severo (c.363 — ca. 425) foi um escritor cristão nascido na Aquitânia. Ele é conhecido por sua Historia Sacra, ou a história do mundo desde a criação até seu tempo, e também por sua biografia de Martinho de Tours.


55)                     Públio (Caio) Cornélio Tácito, (55 — 120) foi um historiadororador e político romano. Ocupou os cargos de questorpretor (88 d.C.), cônsul (97 d.C.) e procônsul da Ásia (aproximadamente 110-113).


56)                     Tácito, é considerado um dos maiores historiadores da Antiguidade. Escreveu por volta do ano 102 um Diálogo dos oradores e depois, Sobre a vida e o caráter de Júlio Agrícola, um elogio ao seu sogro, que havia sido um eminente homem público durante o reinado de Domiciano e que havia completado, como general, a conquista da Britânia, além de ter feito uma expedição à Escócia. Suas obras principais foram os Annales ("Anais") e as Historiae("Histórias"), que tinham por tema, respectivamente, a história do Império Romano no primeiro século, desde a morte de Augusto e a chegada ao poder do imperador Tibério até à morte de Nero (Annales), e da morte de Nero à de Domiciano (Historiae).


57)                     Tácito, no livro XV dos Anais, Tácito descreve a perseguição que Nero empreende, culpando os cristãos pelo incêndio de Roma, onde 15% da cidade foi parcialmente destruída. Segundo Tácito, havia suspeitas de que o próprio Nero teria causado o incêndio. A passagem sobre os cristãos é considerada por muitos autores a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus Cristo.




58)                     Outra obra importante de Tácito foi o ensaio etnográfico Germania, uma descrição detalhada da Germânia e seus povos, contra os quais a Roma da época (de Trajano) estava em guerra.


59)                     Tácito tem as características usuais do historiador antigo: o gosto pela moralização - ele é um severo juiz de caráter -, pelo retrato dos grandes homens, o mais absoluto desinteresse pelo povo comum e o amor à retórica dos grandes discursos. 



De acordo com os padrões atuais, esses discursos da historiografia antiga podem parecer inventados ou remanejados; basta comparar a versão taciteana do discurso de Cláudio propondo a entrada de nobres gauleses no senado romano com a cópia do discurso original, 
que uma descoberta arqueológica em Lyon, França, nos disponibilizou.



Porém, a adaptação do original com a manutenção do mesmo argumento, polindo a retórica para se conformar ao estilo do autor, também é característico da historiografia antiga.

60)                     Não se pode dizer que Tácito tenha idealizado sem restrições a época anterior da República Romana, pois ele reconhece que o governo imperial trouxe a estabilidade política necessária para gerenciar o território do Império Romano. 



Como o estilo do texto de Tácito é muito complexo — é considerado um dos autores latinos mais sofisticados —, fica por vezes difícil entender o verdadeiro ponto de vista do autor sobre a realidade política do principado. Por isso, é a ele que devemos grande parte da nossa ideia da decadência moral de Roma e de seu imperialismo.


61)                     Tito Lívio (c. 59 a.C. — Pádua, 17 d.C.), conhecido simplesmente como Lívio, é o autor da obra histórica intitulada Ab urbe condita ("Desde a fundação da cidade"), 




onde tenta relatar a história de Roma desde o momento tradicional da sua fundação 753 a.C. até ao início do século I da Era Cristã, mencionando desde os reis de Roma, tanto os primeiros como os Tarquínios.


62)                     Tito Lívio, O título da sua obra conhecida (embora com lacunas), Ab Urbe Condita, que pode ser traduzido como "Desde a fundação da cidade", deixa claro que o autor pretendia narrar a história de Roma desde a sua mítica fundação



A obra está concebida como uma narrativa analítica (ou seja, em "anais"), modelo característico da historiografia romana, sobre seções cronológicas marcadas pelos eventos mais importantes de cada ano, tais como a eleição de cônsules, que são usados como pontos de referência e datação. 



Tito Lívio mesmo nos diz como a falta de documentação anterior a 390 a.C., próxima à época do saque de Roma pelos gauleses, tornou mais imprecisa e insegura a narração dos fatos mais antigos da história da cidade, que então se baseou em boa parte em relatos míticos, como o dos antigos reis.


63)                     A obra de Tito Lívio era originalmente composta por 142 livros, dos quais apenas 35 são hoje conhecidos. A parte conhecida são os livros 1 a 10 e 21 a 45 (com grandes lacunas nos livros 40 a 45). 



Um fragmento (palimpsesto) do livro 91 foi descoberto em 1772 na Biblioteca do Vaticano, contendo aproximadamente mil palavras.


64)                     Ab Urbe condita ("desde a fundação da Cidade") é uma obra monumental escrita por Tito Lívio que narra a história de Roma desde a sua fundação, datada em 753 a.C. por Marco Terêncio Varrão e alguns investigadores modernos. 



Esta obra foi escrita por Tito Lívio (59 a.C. - 17) e é frequentemente referida como História de Roma ou História de Roma desde a sua Fundação. Os primeiros cinco livros foram publicados entre 27 a.C. e 25 a.C.


65)                     A obra se constituía originalmente de 142 livros dos quais se conservaram os livros 1–10 e 21–45 (o último mutilado) e escassos fragmentos dos demais, sendo célebres aqueles que tratam da morte de Cícero (106 a.C. — 43 a.C.), com o julgamento de Lívio sobre o orador, transmitido por Sêneca, o Velho (54 a.C. - 39).


66)                      Quintiliano enumera Tito Lívio entre os maiores historiadores de todos os tempos, do mesmo nível de Heródoto; Tito Lívio "tem um charme maravilhoso, é transparente na narrativa, enquanto que seus discursos são eloquentes além do que é possível descrever, e admiravelmente adaptados em tudo que é dito tanto às circunstâncias quanto ao local. 



Quanto às emoções, especialmente as mais agradáveis, posso resumir dizendo que nenhum historiador já as representou com tamanha perfeição."


67)                      Caio Semprônio Tuditano (em latimCaius Sempronius Tuditanus) foi um político da gente Semprônia da República Romana eleito cônsul em 129 a.C. com Mânio Aquílio.


68)                     Públio Valério Máximo (século I a.C.-século I d.C.), foi um escritor romano.


69)                     Sua obra capital são os Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis, dedicados ao imperador Tibério


Foi escrito em Roma em 31 e o seu fim era elogiar uma série estabelecida de virtudes romanas por meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de historiadores e filósofos. 




Esta compilação de anedotas serviu aos oradores para extrair 



narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.


70)                     Sexto Aurélio Vítor (em latim Sextus Aurelius Victor; ca. 320 — ca. 390) foi um historiador e político do Império Romano.


71)                     Aurélio Vítor foi o autor de uma História de Roma, de Augusto a Juliano (360), publicada por volta de 361. Juliano nomeou-o prefeito da Panônia Secunda



Possivelmente seja a mesma pessoa que o cônsul em 369, junto ao filho de Valentiniano I, e o prefeito da cidade de Roma (389).


72)                     Lúcio Cíncio Alimento (em latimLucius Cincius Alimentus) foi um celebrado analista e jurista romano que foi pretor na Sicília em 209 a.C., com o comando de duas legiões



Escrevendo principalmente em grego, é considerado, juntamente com Fábio Pictor, um dos primeiros historiadores romanos. A Lei Cinciana, que proíbe a aceitação de pagamento para serviços legais, leva o nome de sua proposta de legislação.


73)                     Quinto Fábio Pictor foi, segundo James Ussher, o mais antigo escritor romano.


74)                     Ele escreveu que a Fundação de Roma ocorreu no ano da oitava olimpíada; com base em que a fundação ocorreu na festa da deusa Pales, Ussher calculou a fundação de Roma na data 10 de abril.


75)                     Lúcio Calpúrnio Pisão Frúgio (em latimLucius Calpurnius Piso Frúgio) foi um político da gente Calpúrnia da República Romana eleito cônsul em 133 a.C. com Públio Múcio Cévola. É chamado por vezes de Censorino por que alguns autores acreditam que ele teria sido censor em 120 a.C.


76)                     Quinto Cláudio Quadrigário foi um cronista romano que viveu provavelmente no século I a.C.. Escreveu uma obra denominada segundo a fonte, de Annales, Historiae ou Rerum Romanarum Libri, contendo pelo menos 23 livros e que começa na tomada de Roma pelos gauleses e termina com a morte de Sulla.


77)                     Valério Antias foi um cronista romano que aparentemente viveu no século I a.C., sendo um jovem contemporâneo de Quadrigário



Sua principal obra foi uma história de Roma, das primeiras eras até a época de Sula, num volumoso trabalho que consistia de setenta e cinco livros. 



Antias tornou-se conhecido por seus exageros retóricos, tanto em narrativas quanto em declarações numéricas. 



Por exemplo, assevera que a quantidade de Sabinas virgens era de exatamente sete. 



Outra vez, num certo ano no qual nem escritores gregos ou latinos mencionam qualquer campanha importante, Antias fala de uma grande batalha com pesadas baixas. 



Não obstante, Lívio usou-o a princípio como uma de suas principais fontes, até convencer-se de que ele não era digno de confiança. Apenas fragmentos de sua obra chegaram até o presente.


78)                     Caio Júlio César (13 de julho de 100 a.C. – 15 de março de 44 a.C.) foi um patrício, líder militar e político romano.


79)                     Júlio César escreveu um livro relatando as diversas campanhas na então Gália, o De Bello Gallico ("Das Guerras na Gália"). A obra é de interesse inquestionável como relato das campanhas, já que foi escrita,



por um dos protagonistas, embora a interpretação do seu conteúdo seja largamente discutida, considerando muitas passagens como propaganda de César sobre o seu exército e sua capacidade de liderança. Existe até mesmo uma edição acrescida de comentários de Napoleão Bonaparte.


80)                     Marco Túlio Cícero (106–43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romanaeleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida



Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga. 



O cognome de Cícero, seu sobrenome pessoal, vem da palavra latina para grão-de-bico, "cicer". Plutarcoexplica que o nome foi originalmente dado a um dos ancestrais de Cícero que tinha uma fenda na ponta de seu nariz parecido com um grão-de-bico.


81)                     Quinto Múcio Cévola Áugure (m. 88 a.C.; em latimQuintus Mucius Scaevola Augur) foi um político da genteMúcia da República Romana eleito cônsul em 117 a.C. com Lúcio Cecílio Metelo Diademado



É lembrado principalmente por ter sido uma grandes autoridades no direito romano em sua época. Ele é conhecido como "Áugure" para distingui-lo de seu sobrinho, Quinto Múcio Cévola, cônsul em 95 a.C., dito "o Pontífice".


82)                     Amiano Marcelino (Antioquia, atual AntáquiaTurquia, entre 325 e 330 – c. 391) foi um historiador que escreveu durante o fim do Império Romano



Amiano foi militar de alta patente, tendo servido no exército do imperador Juliano



Num mundo onde a religião cristã tinha uma crescente influência e tornou-se em 380, com o Édito de Tessalónica a religião oficial do império, permaneceu pagão, o que se reflete em seu texto na ênfase que dá à religião romana tradicional, 



no suporte à reforma religiosa pagã de Juliano, e na pouca quantidade de citações sobre os cristãos de sua época. 



Amiano se via como grego, porém escreveu sua obra sobre a história de Roma em latim, continuando a tradição da historiografia romana- nisso ele é um interessante exemplo da mistura de identidades no fim do mundo antigo.


83)                     Caio Plínio Segundo (Como23 — Estábia79), conhecido também como Plínio, o Velho, foi um naturalista escritor, historiador, gramático, administrador e oficial romano. 



Para alguns o maior erudito da história imperial romana e que deixou uma obra considerável e fundamental para o " saber científico" subsequente.


84)                     Marco Terêncio Varrão (116 - 27 a.C.), que determinou a fundação de Roma entre os anos de 754 e 753 a.C.. Varrão obteve este número em uma conta que inclui vários erros: primeiro foi incluir quatro anos em que 



Roma foi governada por ditadores, sem que houvesse nenhuma evidência disto (333324309 e 301 a.C.), depois outros quatro anos de anarquia. Com isto, o ano da derrubada do último rei caiu em 510 a.C., o mesmo ano em que os atenienses expulsaram o tirano Hípias. A data da fundação de Roma foi obtida considerando que todos os sete reis haviam reinado 35 anos. 




Esta data é cerca de cem anos anterior à data da fundação de Roma obtida por radiocarbono.



Esta cronologia de Varrão foi canonizada pelo imperador Augusto, e são estas datas, marcadas a partir da fundação de Roma (ab urbe condita) que estão gravadas nos Fastos Capitolinos. Zacarias e Selum, reis de Israel (753 a. C.- 752 a. C.)


85)                     Flávio Josefo, (37 ou 38— ca. 100), foi um historiador e apologista judaico-romano


descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador. 



As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.


86)                     Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica. Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.


87)                     Testimonium Flavianum é o nome dado a um trecho da obra Antiguidades Judaicas, escrita no século I pelo historiador judeu Flávio Josefo, que menciona Jesus de Nazaré como o Cristo.


88)                     Testimonium Flavianum : "Havia neste tempo Jesus, um homem sábio [, se é lícito chamá-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer]. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios.[Ele era o Cristo.] E quando Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os que o amaram no princípio não o esqueceram;[ porque ele apareceu a eles vivo novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele]. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje."


89)                     Tiago, irmão de Jesus,  Menos polêmica do que o Testimonium é esta passagem em que Flávio Josefo também cita Jesus, mas sem parecer crer nele como o Messias. Ela aparece já no final das Antiguidades Judaicas, quando Josefo descreveu a situação política da Judeia na década de 60.



90)                     Caio Plínio Cecílio Segundo (em latim: Caius Plinius Caecilius Secundus; Como61 ou 62 — Bitínia?, 114),  foi orador insígne (Panegírico de Trajano, 100), juristapolítico, e governador imperial na Bitínia (111-112). Sobrinho-neto de Plínio, o Velho, que o adoptou, estava com o mesmo no dia da grande erupção do Vesúvio (79 d.C.), mas não o acompanhou na viagem de barco até o vulcão em erupção que se revelaria mortal.



91)                     Décimo Júnio Juvenal (em latim Decimus Iunius Iuvenalis; Aquino, entre 55 e 60 – Roma, depois de 127), foi um poeta e retórico romano, autor das Sátiras.



92)                     Ducas (ca. 1400 - após 1462), foi um historiador bizantino que escreveu sob Constantino XI Paleólogo, o último imperador bizantino. Sua obra é uma das mais importantes fontes das últimas décadas do Império Bizantino até a eventual queda de Constantinopla frente aos turcos otomanos.



93)                     Hermas Sozomenus, (Betélia, c. 400 - c. 450) foi um historiador que escreveu acerca da Igreja cristã. Recolheu as tradições orais sobre a história da Palestina, demonstrou estar familiarizado com a região que rodeia Gaza.



94)                     Menandro Protetor (também Menandro, o Guardião ou Menandro, o Bizantino) foi um historiador bizantinonascido em Constantinopla em meados do século VI.  Ele abrange o período da chegada dos Cutrigures à Trácia durante o reinado de Justiniano (r. 527–565) em 558 até a morte do imperador Tibério II em 582. Consideráveis fragmentos de seu trabalho estão preservados nos Exerpts de Constantino VII Porfirogênito e na Suda. 






95)                     Prisco (PaniumTracia, 410 - 472), foi um político, sofista e historiador bizantino do século V. É autor dunha História bizantina em sete livros que traduzem excelente interesse poléia sobre os hunos.



96)                     Agatías Escolástico (Mírina, 536 - Constantinopla, 582), foi um poeta e historiador bizantino, fonte principal para parte do reinado de Xustiniano I (527 - 565).



97)                     Sêneca (Lucius Annaeus Seneca; Corduba4 a.C. — Roma65) foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano.  Escreveu um brilhante, Breviário de História Romana, que influenciou toda uma geração.



98)                     Quinto Cláudio Quadrigário foi um cronista romano que viveu provavelmente no século I a.C.. Escreveu uma obra denominada segundo a fonte, de Annales, Historiae ou Rerum Romanarum Libri, contendo pelo menos 23 livros e que começa na tomada de Roma pelos gauleses e termina com a morte de Sulla. Lívio baseou parte de sua obra no trabalho de Quadrigário (do sexto livro em diante). Um grande fragmento foi preservado em Aulo Gélio (ix. 13), fornecendo um relato do combate individual entre Tito Mânlio Imperioso Torquato e os gauleses. Sua linguagem era antiquada e seu estilo seco, mas sua obra é considerada importante.




99)                     Aulo Postúmio Albino (em latimAulus Postumius Albinus) foi um político da gente Licínia da República Romanaeleito cônsul em 151 a.C. com Lúcio Licínio Lúculo. Uma obra de Albino sobre a chegada de Eneias à península Itálica foi mencionada por Sérvio e pelo autor da obra "De Origine Gentis Romana" (c. 15).


100)               Caio Fânio Estrabão (em latimCaius Fannius Strabo) foi um político da gente Fânia da República Romana eleito cônsul em 122 a.C. com Cneu Domício Enobarbo. Era um dos membros do Círculo dos Cipiões. Tem sido debate há bastante tempo o fato de este Caio Fânio ser o mesmo historiador que serviu sob Cipião Emiliano durante a Terceira Guerra Púnica e, junto com Tibério Graco, os dois foram os primeiros a ultrapassar a muralha de Cartago na captura da cidade. Cícero, cujas cartas são a base para a maior parte dos fatos de sua vida, se enganou ao identificar Fânio, o cônsul, como o filho de Caio; inscrições revelam claramente que seu pai era Marco Fânio. Atualmente, acredita-se amplamente que Cícero, embora enganado sobre alguns dos detalhes, provavelmente estava certo quando separou Caio Fânio, o cônsul em 122 a.C., e Caio Fânio, o historiador que serviu com Emiliano.



 


















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