OS
HISTORIADORES ROMANOS
1)
Sexto Júlio Africano (em latim: Sextus Julius Africanus) foi um viajante e
historiador cristão do final do século II d.C. e início do século III d.C. Ele foi uma importante influência para Eusébio
de Cesareia e todos os padres da Igreja posteriores que escreveram sobre a história
da Igreja
Católica, e em toda a escola grega de escritores de crônicas.
2)
Lúcio Cornélio
Alexandre Polímata foi um erudito grego que foi escravizado pelos romanos durante as Guerras
Mitridáticas e levado para Roma para ser
um tutor. Após sua libertação, continuou a viver na Itália como cidadão romano. Foi um escritor tão produtivo que ganhou o apelido de Polímata. A maioria de seus escritos foi perdida, mas os
fragmentos que restaram lançam uma luz importante sobre temas da antiguidade do
leste do mar
Mediterrâneo.
3)
Amiano Marcelino (Antioquia, atual Antáquia, Turquia, entre 325 e 330 – c. 391) foi um historiador que escreveu durante o
fim do Império
Romano. Amiano foi militar de alta
patente, tendo servido no exército do imperador Juliano. Num mundo onde a religião cristã tinha uma crescente
influência e tornou-se em 380, com o Édito
de Tessalónica a religião
oficial do império, permaneceu pagão, o que se reflete em seu texto na ênfase
que dá à religião romana tradicional, no suporte à reforma religiosa pagã
de Juliano, e na pouca quantidade de citações sobre os cristãos
de sua época.
4)
Lúcio Ampélio (em latim: Lucius Ampelius) foi um escritor do antigo Império Romano e autor de um livro sobre mitologia na Antiguidade
clássica, geografia e história (liber
memorialis). Ampélio é apenas conhecido como o autor de uma
obra educacional com o título de liber
memorialis.
5)
Apiano (Alexandria, ca. 95 — ca. 165), foi um
historiador da Roma Antiga (de etnia grega). Desempenhou diversos cargos administrativos em
Alexandria, e depois foi para Roma ca. 120,
onde trabalhou como advogado.
6)
Tirânio Rufino ou Rufino de Aquileia (Entre 340 e
345 — 410) foi um monge,
historiador e teólogo.
7)
Ele é mais conhecido por seu trabalho como tradutor dos
trabalhos em grego dos Padres da Igreja para o latim,
especialmente o trabalho de Orígenes.
8)
Lúcio Flávio Arriano
Xenofonte (em latim: Lucius Flavius Arrianus
Xenophon; ca. 92 - 175), ou
simplesmente Arriano, foi
um historiador da Roma Antiga. Sua figura é importante historicamente porque seus
trabalhos constituem o melhor relato sobre Alexandre,
o Grande.
10)
Durante os reinados de Cláudio e Nero ele
compilou para seus filhos, a partir de várias fontes, — por exemplo, dos
anúncios oficiais (Acta Publica), dos relatórios
ou esboços (Commentarii) de
discursos inéditos de Cícero, da vida de Cícero escrita por Marco
Túlio Tirão, dos discursos e cartas
dos contemporâneos de Cícero, de vários escritores históricos.
11)
Aulo Gélio (em latim: Aulus Gellius; 125
d.C. - 180 d.C.) foi um jurista, escritor e gramático latino,
provavelmente nascido em Roma, cuja única obra conhecida é Noctes Atticae ("Noites Áticas"),
em vinte volumes. Foi aluno de Marco
Cornélio Frontão, expoente do arcaísmo latino, que se preocupava sobretudo com a pureza
da forma e da elocução.
12)
Lúcio Cornélio Balbo (em latim: Lucius Cornelius Balbus), dito Maior ou o Velho, foi um político da genteCornélia da República
Romana. Foi o primeiro cidadão romano não nascido na península
Itálica a chegar ao cargo máximo
da magistratura
romana, o consulado.
13)
Caio Suetonio
Tranquilo, (Roma, 69
d.C. — 141 d.C.) foi um escritor latino. Segundo Suetônio, César, "ao
contemplar uma estátua de Alexandre
Magno, se
pegou a chorar, como se estivesse envergonhado de sua inatividade por não ter
feito nada ainda que fosse digno de memória com a idade na qual Alexandre já
havia conquistado toda a terra".
Escreveu as Vidas
dos Doze Césares, tendo sido
contemporâneo na idade adulta apenas do último de seus biografados, Domiciano. Viveu a era dos cinco
bons imperadores (Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio).
14)
Caio Salustio Crispo (em latim: Gaius
Salustius Crispus; 86 a.C. — 34 a.C.) foi um dos grandes escritores e poetas da literatura latina. Salústio usa de suas narrativas como um pretexto
para criticar os erros políticos cometidos pelos que detiveram o poder em Roma,
principalmente aqueles de Cícero, seu inimigo político e pessoal. Deixou seu
nome na história, sobretudo pelos relatos legados sobre momentos decisivos da
política da República
Romana.
15)
Públio Herénio Déxipo ou Dexipo (Publius Herennius
Dexippus; c. 210 — 273) foi um historiador, estadista e general grego-romano. Escreveu História
cronológica dos primeiros anos do reinado do imperador Cláudio Gótico (270), referida com frequência pelos autores da História Augusta. Este
trabalho foi continuado por Eunápio de Sardes até 404.
16)
Flávio Lúcio Dextro (em latim: Flavius Lucius Dexter) foi um historiador
do século IV d.C. e amigo de São
Jerônimo.[1] Era filho de São Paciano, um servidor do Império Romano. A ele foi dedicada a obra De Viris Illustribus, de Jerônimo. Além disso, ele foi um dos
biografados por ele na mesma obra.
17)
Dião Cássio (155 a 163/164 –
depois de 229) foi um
notável historiador romano e funcionário público. Cássio
publicou uma História de Roma em
80 volumes, iniciando o relato a partir da lendária chegada de Eneias à Itália, passando pela subsequente fundação de Roma, e
prolongando-se até 229; um
período de 983 anos. Dos oitenta livros, escritos ao longo de vinte e dois
anos, muitos sobreviveram intactos ou como fragmentos até aos dias de hoje,
providenciando detalhadas perspectivas contemporâneas da história de Roma aos
modernos investigadores.
18)
Dião Crisóstomo ou Dio Crisóstomo, (Prusa,
hoje Bursa, ca. 40 – Prusa,
ca. 120) foi um orador, escritor, filósofo e historiador da Grécia Antiga, vivendo no período da dominação romana. São conhecidos oitenta de seus Discursos ou Orações, algumas cartas, um ensaio
ameno Em louvor do Cabelo,
e outros fragmentos. Seu apelido Crisóstomossignifica
"boca de ouro", por sua admirável eloquência. Filóstrato o considera um dos maiores retóricos e sofistas
da Grécia. Seus escritos versam sobre política, ensino, ética, filosofia e estadismo.
19)
Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília (ca. 90 a.C. — 30 a.C.), foi um historiador grego-romano, que viveu no século I a.C.. A obra de Diodoro é uma
compilação frequentemente contraditória, confusa e repetitiva de fontes mais
antigas. A cronologia é, via de regra, confiável, mas a narrativa contém
afirmativas ingênuas e, às vezes, erros grosseiros, além da ausência de
qualquer análise dos fatos . Por isso, Diodoro é geralmente apontado como um
compilador competente, mas um mau historiador. Nos capítulos 19 e 20 do 5º
livro, ele menciona a viagem de uma frota de fenícios que teria saído da costa da África, perto de Dakar, e navegado
pelo oceano
Atlântico, no rumo do Sudoeste.
20)
Dionísio ou Dioniso de Halicarnasso foi um historiador e crítico literário grego da Ásia Menor, nascido por volta da metade do século I a.C. e falecido em data desconhecida (possivelmente
fim do século I a.C. ou início do século I).
21)
Grande admirador de Roma e consciente da falta de uma obra séria sobre
suas origens para os gregos, Dionísio escreveu Das antiguidades romanas, que percorre a história de Roma desde
seu início até cerca de 264 a.C., data em que começa a História de Políbio. Trabalhou nesta obra de 30 a 8 a.C.. Depois de Tito Lívio, Dionísio de Halicarnasso é a melhor fonte para a compreensão
da história antiga de Roma.
22)
Élio ou Ácio Lamprídio é um dos seis
autores ficcionais da coletânea biográfica intitulada História Augusta. Ele foi autor da biografia do imperador romano Cômodo (r. 180–192), de Diadumeniano (r. 218), filho Macrino (r. 217–218), Heliogábalo (r. 218–222) e Alexandre Severo (r. 222–235).
23)
Estrabão ou Estrabo ( 63 a.C. ou 64 a.C. — ca. 24) foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geografia,
um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de
todo o mundo que lhe era conhecido à época.
24)
Eunápio de Sárdis (ca. 347 –
414 era comum), foi um sofista, historiador e biógrafo conhecido principalmente por sua obra Vida dos sofistas, escrita entre 396
e 399 e que consiste de biografias de filósofos neoplatônicos, retóricos e médicos.
25)
Eusébio de Cesareia (ca. 265 — Cesareia
Marítima, 30 de maio de 339), foi bispo de Cesareia e é
referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros
relatos quanto à história do cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença
curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de Edessa, Abgar e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive,
copiadou-a para a sua História Eclesiástica.
26)
Eutrópio (foi um historiador
romano que viveu e trabalhou na
segunda metade do século IV Desempenhou o cargo de secretário. Em Constantinopla, acompanhou o imperador Juliano,
o Apóstata (361–363) na
sua expedição contra os persas (363), e ainda vivia no reinado de Valente(364–378), a quem dedicou o seu Breviário da História Romana. Um
outro historiador, Jorge Codino, no Sobre
as Origens de Constantinopla, afirma que Eutrópio foi secretário
de Constantino, mas não é garantido que se estivesse a referir ao
mesmo Eutrópio.
27)
Festo foi um historiador
do período tardio do Império. Romano e procônsul
da África cuja obra "Breviarium rerum gestarum populi
Romani" ("Sumário da História de Roma") foi
encomendada pelo imperador romano Valente antes de sua campanha
contra a Pérsia. A obra foi
completada em 379 e cobre toda a história de Roma, desde a fundação até 369. O livro consiste de trinta pequenos
tratados com os eventos da história romana numa revisão difícil, preocupada
principalmente com os conflitos militares e políticos. É considerada uma obra
de baixíssima qualidade.
28)
Filo de Biblos (64 - 141 d.C.) foi
um autor antigo de obras gramaticais, léxicas e históricas em grego antigo. É célebre por sua história fenícia, reunida a partir dos escritos de Sanconíaton.
29)
Flávio Vopisco (em latim: Flavius Vopiscus) foi um historiador romano do século III, natural de Siracusa. São de sua autoria poucos documentos conhecidos
escritos em latim: sobre Aureliano, sobre Tácito e sobre Probo.
30)
Flégon de Trales foi um escritor grego romanizado, ativo no século II. Sua principal obra é Olimpíadas, um compêndio histórico em
dezesseis volumes, tratando da história dos Jogos Olímpicos desde sua origem até o ano
de 137. Também escreveu obras menores, entre elas o Livro das Maravilhas, sobre fatos
bizarros e criaturas fantásticas, o Livro
das Pessoas Velhas e Maravilhosas, uma lista de indivíduos que ultrapassaram
os cem anos de idade, uma Descrição
da Sicília, uma Topografia
de Roma, um compêndio dos vencedores dos Jogos, e um livro sobre
festivais romanos.
31)
Lúcio ou Públio Aneu Floro (em latim: Lucius ou Licius Annaeus Florus, século I -
século II) foi um historiadorlatino de
origem africana. Surge referido de várias formas: o primeiro nome quer como Lúcio quer
como Públio, e um dos nomes de família como Aneu ou Ânio. Embora se saiba que
existiam vários autores com nomes iguais ou muito parecidos, a maioria dos
historiadores concorda que estes nomes tratam da mesma pessoa[1]. Era amigo do imperador Adriano e viveu muito tempo em Roma e Tarraco (Hispânia).
É o autor do Compêndio da
História Romana, panegírico da glória de Roma e uma das fontes
principais de informação acerca das Guerras Cantábricas.
33)
Ele foi o avô paterno do futuro
imperador Galba.
Ele foi mais famoso por sua vida acadêmica, pois publicou uma obra volumosa de
história, do que por sua vida militar, não passando de pretor.[1] Ele era filho de Sérvio Sulpício Galba, que foi um tenente de César na Gália, foi preterido por César para ser
cônsul, e se uniu à conspiração de Bruto e Cássio, sendo executado pela Lei Pédia.
34)
Segundo Suetônio, Galba era um
político modesto mas predisse a ascensão do neto ao poder. Seu filho, o pai do futuro imperador Galba, foi o cônsul Galba, homem de
desagradável físico, medíocre oratória e astúcia legislativa.
35)
Herodiano (ca. 178 — 252), foi um
funcionário público Império Romano de posição, que escreveu uma História Romana em oito livros que cobre o período de 180 a 238.
Injuriado durante décadas, modernamente foi objeto de uma revalorização,
considerando-o fidedigno e galgando-o até a categoria de Dião Cássio.
36)
Idácio de Chaves (Xinzo de Limia, ca. 395 — depois
de 468), também conhecido como Idácio
de Límica, por ser natural da ciuitas romana de Forum
Limicorum (actual Xinzo de Limia, na província galega de Ourense), foi um bispo e cronista galaico-romano do século V. Conheceu São
Jerónimo no seu mosteiro
de Belém numa peregrinação que fez a Jerusalém, cerca de 410. No reino suevo, cargo que deverá ter exercido até cerca de 460. Idácio assistiu aos últimos estertores do poder romano.
37)
Sêneca (Marcus
Annaeus Seneca) ( 54 a.C. - 39), também
conhecido como Sêneca Pai (o
seu filho Sêneca superou-o em fama), Sêneca, o Orador ou Sêneca, o Velho foi um orador romano e escritor, nascido numa
família influente da ordem equestre em Corduba.
38)
Marco Juniano
Justino, foi um historiador romano do século II. É o autor de Historiarum Philippicarum.
39)
Marco Veleio Patérculo (ca. 19 a.C. — ca. 31), foi um historiador do Império Romano. Apesar de Prisciano indicar que o seu prenome
era Marco, alguns eruditos modernos
identificam-no como Caio Veleio
Patérculo, cujo nome pode ser encontrado na inscrição de um marco no norte da África.
40)
Caio Licínio Muciano (séc. I a.C.)
foi um general, estadista e escritor da Roma Antiga. Seu nome revela que ele passou, por adoção, da gente Mucia para
a Licinia.
Na época da revolta dos judeus em
66, Muciano estava servindo como governador da Síria, um posto que ele ainda mantinha no confuso ano dos quatro imperadores (69).
Porém, Muciano fracassou em sua tentativa de sufocar a revolta e Vespasiano foi enviado para substituí-lo. Depois da morte de Galba (69), os dois (que ainda estavam na Judeia) juraram fidelidade a Otão, mas, quando a guerra civil irrompeu, Muciano convenceu Vespasiano a se levantar contra Vitélio, que havia tomado o trono imperial.
Porém, Muciano fracassou em sua tentativa de sufocar a revolta e Vespasiano foi enviado para substituí-lo. Depois da morte de Galba (69), os dois (que ainda estavam na Judeia) juraram fidelidade a Otão, mas, quando a guerra civil irrompeu, Muciano convenceu Vespasiano a se levantar contra Vitélio, que havia tomado o trono imperial.
41)
Cornélio Nepos ou Nepote (Gália, ca. 100 a.C. — Roma?, ca. 25 a.C.) foi um biógrafoe historiador romano. Suas obras mais conhecidas são as biografias de
Catão e de Cícero (De illustribus
Viris).
42)
Paulo Orósio (em latim: Paulus Orosius; c. 385 – c. 420), historiador, teólogo, sacerdote e apologista cristão, natural da Hispânia Romana. Junto a Santo Agostinho não apenas conversou sobre
temas teológicos, mas pôde colaborar com ele na elaboração da
obra A Cidade de Deus.
Além disso, este escolheu-o em 415 para viajar à Palestina e trocar informação com outros intelectuais, o que ademais lhe permitiu participar num Concílio em Jerusalém e, na volta, portar as relíquias de Santo Estevão.Paulo Orósio foi uma figura muito influente tanto do ponto de vista de divulgação -Historiae Adversus Paganos foi uma das principais obras utilizadas até o Renascimento para estudar a Antiguidade- quanto do historiográfico -a sua metodologia histórica teve grande repercussão em historiadores posteriores.
Além disso, este escolheu-o em 415 para viajar à Palestina e trocar informação com outros intelectuais, o que ademais lhe permitiu participar num Concílio em Jerusalém e, na volta, portar as relíquias de Santo Estevão.Paulo Orósio foi uma figura muito influente tanto do ponto de vista de divulgação -Historiae Adversus Paganos foi uma das principais obras utilizadas até o Renascimento para estudar a Antiguidade- quanto do historiográfico -a sua metodologia histórica teve grande repercussão em historiadores posteriores.
43)
Plutarco (ca. 46
d.C. – 120 d.C.), foi um historiador, biógrafo, ensaísta e filósofo médio
platônico grego, conhecido principalmente por suas obras Vidas
Paralelas e Morália. Os primeiros
trabalhos biográficos escritos por Plutarco eram as vidas dos imperadores
romanos, de Augusto a Vitélio. Destas, restaram apenas as Vidas de Galba e Otão.
Das obras A Vida de Tibério e A Vida de Nero existem apenas fragmentos, fornecidos por Damáscio (A Vida de Tibério, cf. em sua obra Vida de Isidoro) e pelo próprio Plutarco (Vida de Nero, cf. Galba 2.1), respectivamente. Estas primeiras biografias dos imperadores foram provavelmente publicadas sob a Dinastia dos Flávios, ou durante o reinado de Nerva (r. 96–98).
Das obras A Vida de Tibério e A Vida de Nero existem apenas fragmentos, fornecidos por Damáscio (A Vida de Tibério, cf. em sua obra Vida de Isidoro) e pelo próprio Plutarco (Vida de Nero, cf. Galba 2.1), respectivamente. Estas primeiras biografias dos imperadores foram provavelmente publicadas sob a Dinastia dos Flávios, ou durante o reinado de Nerva (r. 96–98).
44)
Plutarco era um platônico, mas também era aberto a
influência dos Peripatéticos, tendendo em alguns detalhes até
mesmo ao Estoicismo, apesar de sua polêmica contra os seus princípios. Ele rejeitou em
absoluto somente o Epicurismo. Interessado em questões morais e religiosas, atribuiu pouca
importância às questões teóricas e duvidou da possibilidade de algum dia estas
questões serem resolvidas.
45)
Em oposição ao materialismo
estoico e ao "ateísmo" epicurista, alimentou a ideia de Deus que
estava mais de acordo com Platão e adotou um segundo princípio (díade), a fim de explicar o mundo fenomenal. No entanto ele buscou esse
princípio não em uma matéria indeterminada, mas na maligna alma do mundo que desde o início está
ligada à matéria, mas no momento da criação era cheia de razão e fora arranjada
por ela, assim, a alma do mundo foi transformada em alma divina do mundo, mas
continuou a funcionar como a fonte de todo o mal.
46)
Políbio, (Megalópolis, c. 203 a.C. — 120 a.C.) foi um geográfo e
historiador da Grécia Antiga, famoso pela sua obra "Histórias", cobrindo a história do mundo Mediterrâneo no período de 220 a.C. a 146 a.C.. É-lhe também
atribuída a invenção de um sistema criptográfico de transliteração de letras em
números.
47)
Caio Asínio Polião (n. 65 a.C.–4
d.C.) foi um político da gente Asínia da República
Romana eleito cônsul em 40 a.C. com Cneu
Domício Calvino.
É conhecido por sua carreira como orador, poeta, autor teatral, crítico literário e, principalmente, como historiador, cuja obra, perdida, uma "História de Roma" até sua época, foi muito utilizada como fonte para as obras de Apiano e Plutarco. Polião foi ainda um patrono de Virgílio, amigo de Horácio e recebeu poemas dedicados a si de ambos.
É conhecido por sua carreira como orador, poeta, autor teatral, crítico literário e, principalmente, como historiador, cuja obra, perdida, uma "História de Roma" até sua época, foi muito utilizada como fonte para as obras de Apiano e Plutarco. Polião foi ainda um patrono de Virgílio, amigo de Horácio e recebeu poemas dedicados a si de ambos.
48)
Cneu Pompeu
Trogo
foi um historiador galo-romanizado do século I a.C., pertencente à tribo dos vocôncios (Vocontii) da Gália
Narbonense. Foi autor das Histórias Filípicas (Historiae Philippicae), um compêndio
da história universal em 44 livros, hoje perdido, mas conhecido mediante
uma epítome de Marco
Juniano Justino (século II) e dos chamados Prólogos (sumário porterior).
49)
Posidônio (c. 135 a.C. – ca. 51 a.C.) foi um político, astrônomo, geógrafo, historiador e filósofo estoico grego. Por volta de 100 a.C., Posidônio observou que a estrela Canopus tinha uma altura de 7º30' em Alexandria enquanto em Rodes apenas era divisada sobre o horizonte. Estimou a distância entre ambas as cidades em 5000
estádios e obteve a medida da circunferência terrestre (aproximadamente 44 000
quilômetros).
50)
Pseudo-Plutarco é o nome utilizado para se
referir ao autor (ou autores) de vários textos que foram anteriormente
atribuídos a Plutarco (séculos I e II d.C.).
Os textos
atribuídos a Pseudo-Plutarco são uma mistura de história e mitologia, Parallela Minora e De fluviis. Os textos
ainda são um mistério. Vários estudiosos, considerando a quantidade de formas
bárbaras e estranhas usadas no texto, supuseram que este era uma obra da
juventude de Plutarco. S. Luria propôs, em 1929, que os textos eram uma
paródia, no estilo da História Verdadeira, de Luciano. De acordo com Hercher, vários
dos autores citados nos textos nunca existiram, o que caracterizaria os textos
como paródia. J. Schlereth (1931) e Wilhem Schmid (1932), porém, propõem que as
citações de autores, de outra forma desconhecidos, são autênticas.
51)
Quinto Cúrcio Rufo (em latim, Quintus Curtius Rufus) foi um senador
e historiador romano, que viveu, segundo alguns estudiosos, na época do
imperador Cláudio, na primeira metade do século I, ou entre os reinados de Nero e Vespasiano. Sua única obra preservada é a Historiae Alexandri Magni Macedonis,
uma biografia de Alexandre,
o Grande em dez livros. Os dois
primeiros estão perdidos, e os oito restantes estão incompletos.
52)
Sílio Itálico (c.25 - Campânia, 101) foi um
político e poeta épico latino, autor de importante obra sobre as Guerras
Púnicas.
53)
Sulpício Alexandre foi um
historiador das tribos germânicas, seu trabalho se perdeu, porém é mencionado por Gregório
de Tours.
54)
Sulpício Severo (c. 363 — ca. 425) foi um
escritor cristão nascido na Aquitânia. Ele é conhecido por sua Historia Sacra, ou a história do mundo desde a criação até seu
tempo, e também por sua biografia de Martinho de Tours.
55)
Públio (Caio) Cornélio Tácito, (55 — 120) foi um historiador, orador e político romano. Ocupou os cargos de questor, pretor (88 d.C.), cônsul (97 d.C.) e procônsul
da Ásia (aproximadamente
110-113).
56)
Tácito, é considerado um
dos maiores historiadores da Antiguidade. Escreveu por volta do ano 102 um Diálogo dos oradores e
depois, Sobre a vida e o caráter
de Júlio Agrícola, um elogio ao seu sogro, que havia sido um eminente homem público
durante o reinado de Domiciano e que havia completado, como general, a
conquista da Britânia, além de ter feito
uma expedição à Escócia. Suas obras principais foram os Annales ("Anais")
e as Historiae("Histórias"),
que tinham por tema, respectivamente, a história do Império Romano no primeiro século, desde a morte de Augusto e a chegada ao poder do imperador Tibério até à morte de Nero (Annales), e da morte de Nero à
de Domiciano (Historiae).
57)
Tácito, no livro XV dos
Anais, Tácito descreve a perseguição que Nero empreende, culpando os cristãos
pelo incêndio de Roma, onde 15% da cidade foi parcialmente destruída. Segundo Tácito, havia suspeitas de que o próprio
Nero teria causado o incêndio. A passagem
sobre os cristãos é considerada
por muitos autores a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus
Cristo.
58)
Outra obra importante de Tácito foi o ensaio
etnográfico Germania, uma descrição detalhada da
Germânia e seus povos, contra os quais a Roma da época (de Trajano) estava em guerra.
59)
Tácito tem as características usuais do historiador antigo: o
gosto pela moralização - ele é um severo juiz de caráter -, pelo retrato dos
grandes homens, o mais absoluto desinteresse pelo povo comum e o amor à
retórica dos grandes discursos.
De acordo com os padrões atuais, esses discursos da historiografia antiga podem parecer inventados ou remanejados; basta comparar a versão taciteana do discurso de Cláudio propondo a entrada de nobres gauleses no senado romano com a cópia do discurso original,
que uma descoberta arqueológica em Lyon, França, nos disponibilizou.
Porém, a adaptação do original com a manutenção do mesmo argumento, polindo a retórica para se conformar ao estilo do autor, também é característico da historiografia antiga.
De acordo com os padrões atuais, esses discursos da historiografia antiga podem parecer inventados ou remanejados; basta comparar a versão taciteana do discurso de Cláudio propondo a entrada de nobres gauleses no senado romano com a cópia do discurso original,
que uma descoberta arqueológica em Lyon, França, nos disponibilizou.
Porém, a adaptação do original com a manutenção do mesmo argumento, polindo a retórica para se conformar ao estilo do autor, também é característico da historiografia antiga.
60)
Não se pode dizer que Tácito tenha idealizado sem restrições
a época anterior da República
Romana, pois ele reconhece que o
governo imperial trouxe a estabilidade política necessária para gerenciar o
território do Império Romano.
Como o estilo do texto de Tácito é muito complexo — é considerado um dos autores latinos mais sofisticados —, fica por vezes difícil entender o verdadeiro ponto de vista do autor sobre a realidade política do principado. Por isso, é a ele que devemos grande parte da nossa ideia da decadência moral de Roma e de seu imperialismo.
Como o estilo do texto de Tácito é muito complexo — é considerado um dos autores latinos mais sofisticados —, fica por vezes difícil entender o verdadeiro ponto de vista do autor sobre a realidade política do principado. Por isso, é a ele que devemos grande parte da nossa ideia da decadência moral de Roma e de seu imperialismo.
61)
Tito Lívio (c. 59
a.C. — Pádua, 17 d.C.), conhecido simplesmente como Lívio, é o autor da obra histórica
intitulada Ab urbe condita ("Desde
a fundação da cidade"),
onde tenta relatar a história de Roma desde o momento tradicional da sua fundação 753 a.C. até ao início do século I da Era Cristã, mencionando desde os reis de Roma, tanto os primeiros como os Tarquínios.
onde tenta relatar a história de Roma desde o momento tradicional da sua fundação 753 a.C. até ao início do século I da Era Cristã, mencionando desde os reis de Roma, tanto os primeiros como os Tarquínios.
62)
Tito Lívio, O título da sua obra
conhecida (embora com lacunas), Ab
Urbe Condita, que pode ser traduzido como "Desde a fundação da
cidade", deixa claro que o autor pretendia narrar a história de Roma desde a sua mítica fundação.
A obra está concebida como uma narrativa analítica (ou seja, em "anais"), modelo característico da historiografia romana, sobre seções cronológicas marcadas pelos eventos mais importantes de cada ano, tais como a eleição de cônsules, que são usados como pontos de referência e datação.
Tito Lívio mesmo nos diz como a falta de documentação anterior a 390 a.C., próxima à época do saque de Roma pelos gauleses, tornou mais imprecisa e insegura a narração dos fatos mais antigos da história da cidade, que então se baseou em boa parte em relatos míticos, como o dos antigos reis.
A obra está concebida como uma narrativa analítica (ou seja, em "anais"), modelo característico da historiografia romana, sobre seções cronológicas marcadas pelos eventos mais importantes de cada ano, tais como a eleição de cônsules, que são usados como pontos de referência e datação.
Tito Lívio mesmo nos diz como a falta de documentação anterior a 390 a.C., próxima à época do saque de Roma pelos gauleses, tornou mais imprecisa e insegura a narração dos fatos mais antigos da história da cidade, que então se baseou em boa parte em relatos míticos, como o dos antigos reis.
63)
A obra de Tito Lívio era originalmente composta por 142
livros, dos quais apenas 35 são hoje conhecidos. A parte conhecida são os
livros 1 a 10 e 21 a 45 (com grandes lacunas nos livros 40 a 45).
Um fragmento (palimpsesto) do livro 91 foi descoberto em 1772 na Biblioteca do Vaticano, contendo aproximadamente mil palavras.
Um fragmento (palimpsesto) do livro 91 foi descoberto em 1772 na Biblioteca do Vaticano, contendo aproximadamente mil palavras.
64)
Ab Urbe condita ("desde a fundação da Cidade") é uma obra monumental
escrita por Tito Lívio que narra a história de Roma desde a sua fundação, datada em 753 a.C. por Marco Terêncio Varrão e
alguns investigadores modernos.
Esta obra foi escrita por Tito Lívio (59 a.C. - 17) e é frequentemente referida como História de Roma ou História de Roma desde a sua Fundação. Os primeiros cinco livros foram publicados entre 27 a.C. e 25 a.C.
Esta obra foi escrita por Tito Lívio (59 a.C. - 17) e é frequentemente referida como História de Roma ou História de Roma desde a sua Fundação. Os primeiros cinco livros foram publicados entre 27 a.C. e 25 a.C.
65)
A obra se constituía
originalmente de 142 livros dos quais se conservaram os livros 1–10 e 21–45 (o
último mutilado) e escassos fragmentos dos demais, sendo célebres aqueles que
tratam da morte de Cícero (106 a.C. — 43 a.C.), com o julgamento de Lívio sobre o orador,
transmitido por Sêneca, o Velho (54 a.C. - 39).
66)
Quintiliano enumera Tito Lívio entre os maiores
historiadores de todos os tempos, do mesmo nível de Heródoto; Tito Lívio "tem um charme maravilhoso, é
transparente na narrativa, enquanto que seus discursos são eloquentes além do
que é possível descrever, e admiravelmente adaptados em tudo que é dito tanto
às circunstâncias quanto ao local.
Quanto às emoções, especialmente as mais agradáveis, posso resumir dizendo que nenhum historiador já as representou com tamanha perfeição."
Quanto às emoções, especialmente as mais agradáveis, posso resumir dizendo que nenhum historiador já as representou com tamanha perfeição."
67)
Caio Semprônio Tuditano (em latim: Caius Sempronius Tuditanus) foi um político
da gente Semprônia da República
Romana eleito cônsul em 129 a.C. com Mânio Aquílio.
69)
Sua obra capital são os Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis, dedicados ao imperador Tibério.
Foi escrito em Roma em 31 e o seu fim era elogiar uma série estabelecida de virtudes romanas por meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de historiadores e filósofos.
Esta compilação de anedotas serviu aos oradores para extrair
narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.
Foi escrito em Roma em 31 e o seu fim era elogiar uma série estabelecida de virtudes romanas por meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de historiadores e filósofos.
Esta compilação de anedotas serviu aos oradores para extrair
narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.
70)
Sexto Aurélio Vítor (em latim Sextus Aurelius Victor;
ca. 320 —
ca. 390) foi
um historiador e político do Império Romano.
71)
Aurélio Vítor foi o autor de
uma História de Roma,
de Augusto a Juliano (360), publicada por volta de 361. Juliano
nomeou-o prefeito da Panônia Secunda.
Possivelmente seja a mesma pessoa que o cônsul em 369, junto ao filho de Valentiniano I, e o prefeito da cidade de Roma (389).
Possivelmente seja a mesma pessoa que o cônsul em 369, junto ao filho de Valentiniano I, e o prefeito da cidade de Roma (389).
72)
Lúcio Cíncio
Alimento (em latim: Lucius Cincius Alimentus) foi um
celebrado analista e jurista romano que foi pretor na Sicília em 209 a.C., com o comando de duas legiões.
Escrevendo principalmente em grego, é considerado, juntamente com Fábio Pictor, um dos primeiros historiadores romanos. A Lei Cinciana, que proíbe a aceitação de pagamento para serviços legais, leva o nome de sua proposta de legislação.
Escrevendo principalmente em grego, é considerado, juntamente com Fábio Pictor, um dos primeiros historiadores romanos. A Lei Cinciana, que proíbe a aceitação de pagamento para serviços legais, leva o nome de sua proposta de legislação.
74)
Ele escreveu que a Fundação de Roma ocorreu
no ano da oitava olimpíada; com base em que a fundação ocorreu na festa da deusa Pales, Ussher calculou a
fundação de Roma na data 10 de abril.
75)
Lúcio Calpúrnio
Pisão Frúgio (em latim: Lucius Calpurnius Piso Frúgio) foi um político
da gente Calpúrnia da República
Romana eleito cônsul em 133 a.C. com Públio Múcio Cévola.
É chamado por vezes de Censorino por
que alguns autores acreditam que ele teria sido censor em 120 a.C.
76)
Quinto Cláudio
Quadrigário foi um cronista romano que viveu provavelmente no século I a.C.. Escreveu uma obra denominada segundo a fonte,
de Annales, Historiae ou Rerum Romanarum Libri, contendo pelo
menos 23 livros e que começa na tomada de Roma pelos gauleses e termina com a morte de Sulla.
77)
Valério Antias foi um cronista romano que aparentemente viveu
no século I a.C., sendo um jovem contemporâneo de Quadrigário.
Sua principal obra foi uma história de Roma, das primeiras eras até a época de Sula, num volumoso trabalho que consistia de setenta e cinco livros.
Antias tornou-se conhecido por seus exageros retóricos, tanto em narrativas quanto em declarações numéricas.
Por exemplo, assevera que a quantidade de Sabinas virgens era de exatamente sete.
Outra vez, num certo ano no qual nem escritores gregos ou latinos mencionam qualquer campanha importante, Antias fala de uma grande batalha com pesadas baixas.
Não obstante, Lívio usou-o a princípio como uma de suas principais fontes, até convencer-se de que ele não era digno de confiança. Apenas fragmentos de sua obra chegaram até o presente.
Sua principal obra foi uma história de Roma, das primeiras eras até a época de Sula, num volumoso trabalho que consistia de setenta e cinco livros.
Antias tornou-se conhecido por seus exageros retóricos, tanto em narrativas quanto em declarações numéricas.
Por exemplo, assevera que a quantidade de Sabinas virgens era de exatamente sete.
Outra vez, num certo ano no qual nem escritores gregos ou latinos mencionam qualquer campanha importante, Antias fala de uma grande batalha com pesadas baixas.
Não obstante, Lívio usou-o a princípio como uma de suas principais fontes, até convencer-se de que ele não era digno de confiança. Apenas fragmentos de sua obra chegaram até o presente.
78)
Caio Júlio César (13 de julho de 100 a.C. – 15 de março de 44 a.C.) foi um patrício, líder militar e político romano.
79)
Júlio César escreveu um livro relatando as diversas
campanhas na então Gália, o De Bello
Gallico ("Das Guerras na
Gália"). A obra é de interesse inquestionável como relato das campanhas,
já que foi escrita,
por um dos protagonistas, embora a interpretação do seu conteúdo seja largamente discutida, considerando muitas passagens como propaganda de César sobre o seu exército e sua capacidade de liderança. Existe até mesmo uma edição acrescida de comentários de Napoleão Bonaparte.
por um dos protagonistas, embora a interpretação do seu conteúdo seja largamente discutida, considerando muitas passagens como propaganda de César sobre o seu exército e sua capacidade de liderança. Existe até mesmo uma edição acrescida de comentários de Napoleão Bonaparte.
80)
Marco Túlio Cícero (106–43 a.C.) foi um advogado,
político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República
Romanaeleito cônsul em 63 a.C. com Caio
Antônio Híbrida.
Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.
O cognome de Cícero, seu sobrenome pessoal, vem da palavra latina para grão-de-bico, "cicer". Plutarcoexplica que o nome foi originalmente dado a um dos ancestrais de Cícero que tinha uma fenda na ponta de seu nariz parecido com um grão-de-bico.
Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.
O cognome de Cícero, seu sobrenome pessoal, vem da palavra latina para grão-de-bico, "cicer". Plutarcoexplica que o nome foi originalmente dado a um dos ancestrais de Cícero que tinha uma fenda na ponta de seu nariz parecido com um grão-de-bico.
81)
Quinto Múcio Cévola Áugure (m. 88 a.C.; em latim: Quintus
Mucius Scaevola Augur)
foi um político da genteMúcia da República
Romana eleito cônsul em 117 a.C. com Lúcio Cecílio Metelo Diademado.
É lembrado principalmente por ter sido uma grandes autoridades no direito romano em sua época. Ele é conhecido como "Áugure" para distingui-lo de seu sobrinho, Quinto Múcio Cévola, cônsul em 95 a.C., dito "o Pontífice".
É lembrado principalmente por ter sido uma grandes autoridades no direito romano em sua época. Ele é conhecido como "Áugure" para distingui-lo de seu sobrinho, Quinto Múcio Cévola, cônsul em 95 a.C., dito "o Pontífice".
82)
Amiano Marcelino (Antioquia, atual Antáquia, Turquia, entre 325 e 330 – c. 391) foi um historiador que escreveu durante o
fim do Império
Romano.
Amiano foi militar de alta patente, tendo servido no exército do imperador Juliano.
Num mundo onde a religião cristã tinha uma crescente influência e tornou-se em 380, com o Édito de Tessalónica a religião oficial do império, permaneceu pagão, o que se reflete em seu texto na ênfase que dá à religião romana tradicional,
no suporte à reforma religiosa pagã de Juliano, e na pouca quantidade de citações sobre os cristãos de sua época.
Amiano se via como grego, porém escreveu sua obra sobre a história de Roma em latim, continuando a tradição da historiografia romana- nisso ele é um interessante exemplo da mistura de identidades no fim do mundo antigo.
Amiano foi militar de alta patente, tendo servido no exército do imperador Juliano.
Num mundo onde a religião cristã tinha uma crescente influência e tornou-se em 380, com o Édito de Tessalónica a religião oficial do império, permaneceu pagão, o que se reflete em seu texto na ênfase que dá à religião romana tradicional,
no suporte à reforma religiosa pagã de Juliano, e na pouca quantidade de citações sobre os cristãos de sua época.
Amiano se via como grego, porém escreveu sua obra sobre a história de Roma em latim, continuando a tradição da historiografia romana- nisso ele é um interessante exemplo da mistura de identidades no fim do mundo antigo.
83)
Caio Plínio Segundo (Como, 23 — Estábia, 79), conhecido
também como Plínio, o Velho,
foi um naturalista escritor,
historiador, gramático, administrador e oficial romano.
Para alguns o maior erudito da história imperial romana e que deixou uma obra considerável e fundamental para o " saber científico" subsequente.
Para alguns o maior erudito da história imperial romana e que deixou uma obra considerável e fundamental para o " saber científico" subsequente.
84)
Marco Terêncio Varrão (116 - 27 a.C.), que determinou a fundação de
Roma entre os anos de 754 e 753 a.C.. Varrão obteve este número em uma conta que inclui
vários erros: primeiro foi incluir quatro anos em que
Roma foi governada por ditadores, sem que houvesse nenhuma evidência disto (333, 324, 309 e 301 a.C.), depois outros quatro anos de anarquia. Com isto, o ano da derrubada do último rei caiu em 510 a.C., o mesmo ano em que os atenienses expulsaram o tirano Hípias. A data da fundação de Roma foi obtida considerando que todos os sete reis haviam reinado 35 anos.
Esta data é cerca de cem anos anterior à data da fundação de Roma obtida por radiocarbono.
Esta cronologia de Varrão foi canonizada pelo imperador Augusto, e são estas datas, marcadas a partir da fundação de Roma (ab urbe condita) que estão gravadas nos Fastos Capitolinos. Zacarias e Selum, reis de Israel (753 a. C.- 752 a. C.)
Roma foi governada por ditadores, sem que houvesse nenhuma evidência disto (333, 324, 309 e 301 a.C.), depois outros quatro anos de anarquia. Com isto, o ano da derrubada do último rei caiu em 510 a.C., o mesmo ano em que os atenienses expulsaram o tirano Hípias. A data da fundação de Roma foi obtida considerando que todos os sete reis haviam reinado 35 anos.
Esta data é cerca de cem anos anterior à data da fundação de Roma obtida por radiocarbono.
Esta cronologia de Varrão foi canonizada pelo imperador Augusto, e são estas datas, marcadas a partir da fundação de Roma (ab urbe condita) que estão gravadas nos Fastos Capitolinos. Zacarias e Selum, reis de Israel (753 a. C.- 752 a. C.)
85)
Flávio Josefo, (37 ou 38— ca. 100), foi um historiador e apologista judaico-romano,
descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição
de Jerusalém, em 70 d.C., pelas
tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador.
As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.
86) Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica. Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.
As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.
86) Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica. Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.
87)
Testimonium
Flavianum
é o nome dado a um trecho da obra Antiguidades
Judaicas, escrita no século
I pelo historiador judeu Flávio Josefo, que menciona Jesus
de Nazaré como o Cristo.
88)
Testimonium
Flavianum
: "Havia neste tempo Jesus, um homem
sábio [, se é lícito chamá-lo de
homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia
os homens receberem a verdade com prazer]. Ele fez seguidores tanto
entre os judeus como entre os gentios.[Ele era o
Cristo.] E quando Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós,
condenou-o à cruz, os que o amaram no princípio não o esqueceram;[ porque ele apareceu a eles vivo novamente
no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de
outras coisas maravilhosas a respeito dele]. E a tribo dos cristãos,
assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje."
89)
Tiago, irmão de Jesus, Menos polêmica do que
o Testimonium é esta
passagem em que Flávio Josefo também cita Jesus, mas sem parecer crer nele
como o Messias. Ela aparece já no final das Antiguidades
Judaicas, quando Josefo descreveu a
situação política da Judeia na década de 60.
90)
Caio Plínio Cecílio Segundo (em latim: Caius
Plinius Caecilius Secundus; Como, 61 ou 62 — Bitínia?, 114), foi orador insígne (Panegírico de
Trajano, 100), jurista, político, e governador imperial na Bitínia (111-112). Sobrinho-neto
de Plínio,
o Velho, que o adoptou, estava com o
mesmo no dia da grande erupção do Vesúvio (79 d.C.), mas não o acompanhou na viagem de barco até o vulcão em
erupção que se revelaria mortal.
91)
Décimo Júnio Juvenal (em latim Decimus Iunius Iuvenalis; Aquino, entre 55 e 60 – Roma, depois
de 127),
foi um poeta e retórico romano, autor das Sátiras.
92)
Ducas (ca. 1400
- após 1462), foi um historiador bizantino que escreveu sob Constantino
XI Paleólogo, o último imperador
bizantino. Sua obra é uma das mais
importantes fontes das últimas décadas do Império
Bizantino até a eventual queda
de Constantinopla frente
aos turcos
otomanos.
93)
Hermas Sozomenus, (Betélia, c. 400 -
c. 450)
foi um historiador que escreveu acerca da Igreja cristã. Recolheu as tradições orais sobre a história da Palestina, demonstrou estar familiarizado com a região que rodeia Gaza.
94)
Menandro Protetor (também Menandro, o Guardião ou Menandro,
o Bizantino) foi um
historiador bizantinonascido em Constantinopla em meados do século VI. Ele abrange o
período da chegada dos Cutrigures à Trácia durante o reinado de Justiniano (r. 527–565) em 558 até a morte do imperador Tibério II em 582. Consideráveis fragmentos de seu trabalho estão preservados
nos Exerpts de Constantino VII Porfirogênito e na Suda.
95)
Prisco (Panium, Tracia, 410 - 472), foi um político, sofista e historiador bizantino do século V. É autor dunha História bizantina em sete
livros que traduzem excelente interesse poléia sobre os hunos.
96)
Agatías Escolástico (Mírina, 536 - Constantinopla,
582), foi um poeta e historiador bizantino, fonte
principal para parte do reinado de Xustiniano
I (527 - 565).
97)
Sêneca (Lucius Annaeus Seneca; Corduba, 4 a.C. — Roma, 65) foi um dos mais
célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Escreveu um brilhante, Breviário de
História Romana, que influenciou toda
uma geração.
98)
Quinto
Cláudio Quadrigário foi um cronista romano que viveu provavelmente no século I a.C.. Escreveu uma obra denominada
segundo a fonte, de Annales, Historiae ou Rerum Romanarum Libri, contendo pelo
menos 23 livros e que começa na tomada de Roma pelos gauleses e termina com a morte de Sulla. Lívio baseou parte de sua obra no trabalho de
Quadrigário (do sexto livro em diante). Um grande fragmento foi preservado
em Aulo Gélio (ix.
13), fornecendo um relato do combate individual entre Tito
Mânlio Imperioso Torquato e os gauleses. Sua linguagem era antiquada e seu estilo
seco, mas sua obra é considerada importante.
99)
Aulo Postúmio Albino (em latim: Aulus
Postumius Albinus) foi um político da gente Licínia da República
Romanaeleito cônsul em 151 a.C. com Lúcio Licínio Lúculo.
Uma obra de Albino sobre a chegada de Eneias à península Itálica foi
mencionada por Sérvio e
pelo autor da obra "De
Origine Gentis Romana" (c. 15).









































































































































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