OS FENÍCIOS NO BRASIL
1) A teoria da
presença de fenícios no Brasil é uma teoria levantada por diversos
autores que sugere que o Brasil haveria sido
visitado por navegadores fenícios na Antiguidade, baseando-se em
registros sob a forma em inscrições e de artefatos.
2) As hipóteses mais antigas de que o continente americano
poderia ter sido povoado por fenícios foi proposta por Robertus Comtaeus Nortmannus em 1644 e por Georg Horn em 1652.
3) Schwennhagen, em sua obra sobre a história antiga do Brasil,
em que expõe uma teoria da presença de fenícios no Brasil.
4) Schwennhagen cita o trabalho de Onfroy de Thoron (Gênova, 1869), que trata de viagens das frotas
do rei Hirão de Tiro, da Fenícia, e do rei Salomão, da Judeia, no rio Amazonas, nos anos de 993 a.C. a 960 a.C..
5) Em apoio a essas ideias, Schwennhagen apresenta letreiros e
inscrições como evidências, afirmando serem em maior parte escritos com letras
do alfabeto fenício e da escrita demótica do Egito, observando encontrarem-se também inscrições com
letras da escrita sumérica, antiga escrita babilônica, e letras gregas e
mesmo latinas.
6) A obra de Silva Ramos também apresenta letreiros e inscrições
do Brasil e da América, que são comparados com inscrições semelhantes dos
países do velho mundo, observando-se homogeneidade na escrita.
7) Schwennhagen cita Diodoro Sículo, História
Universal, Livro 5º, Cap.s 19 e 20) como exemplo de relato da primeira viagem
de uma frota de fenícios a ter atravessado o Atlântico e chegado às costas
do Nordeste do Brasil.
8) Diodoro Sículo, Argumenta que,
para esse fim, os navegadores fenícios teriam recorrido às correntes marítimas, propícias para a travessia.
9) Schwennhagen afirma que a língua tupi pertence à
grande família das línguas pelasgas, sendo um ramo
da língua suméria.
10)
Em seu trabalho
refere que as sete tribos da nação tupi residiam em um
país chamado Caraíba, um grande pedaço de terra firme localizado onde hoje
fica o mar das Caraíbas, onde se tinham refugiado da desmoronada Atlântida.
12)
. Em apoio a este
conceito cita a História do Brasil de Francisco Adolfo de Varnhagen, para confirmar a tradição de uma migração dos
Caris-Tupis de Caraíba para o norte do continente sul-americano, tradição que
sobrevive ou sobrevivia ainda entre o povo indígena da Venezuela.
13)
também o padre Antonio Vieira, que afirma que
os tupinambás e
tabajaras contaram-lhe que os povos tupis migraram para o Norte do Brasil pelo
mar, vindos de um país não mais existente.
14)
O país Caraíba teria
desaparecido progressivamente, afundando no mar, e os tupis salvaram-se rumando
para o continente.
15)
O país Caraíba teria
desaparecido progressivamente, afundando no mar, e os tupis salvaram-se rumando
para o continente. Os tabajaras diziam-se o povo mais antigo do Brasil, e se
chamavam por isso "tupi-nambás", "homens da legítima raça tupi", pagando o desprezo de parte
dos outros tupis, com o insulto "tupiniquim" e
"tupinambarana", tupis
de segunda classe.
16)
Os tabajaras diziam-se o
povo mais antigo do Brasil, e se chamavam por isso "tupi-nambás",
"homens da legítima raça tupi",
pagando o desprezo de parte dos outros tupis, com o insulto "tupiniquim" e
"tupinambarana", tupis
de segunda classe. Sempre se conservou a tradição de que os tupis tinham
sete tribos, segundo o autor. Diferencia também o povo tapuia do povo tupi,
dizendo serem os tapuias verdadeiros indígenas brasileiros.
19)
A religião tupi teria
aparecido no Norte do Brasil cerca de 1050 a 1000 a.C., juntamente com os
fenícios, propagada por sacerdotes cários, da ordem dos piagas. Os
piagas (de onde deriva pajés) fundaram no Norte do
Brasil um centro nacional dos povos tupis, denominando Piaguia a esse lugar, de
onde formou-se o nome Piauí.
21)
A Gruta de Ubajara teria
sido fruto de escavações para retirada de salitre, produto comercializado
pelos fenícios.
22)
A cidade de Tutóia no Maranhão teria sido
fundada por navegadores fenícios e por emigrantes da Ásia Menor que chegavam em
navios fenícios, que escolheram o local para construir uma praça forte, de onde
dominariam a foz do rio Parnaíba.
23)
O coronel
inglês Percy H. Fawcett, que
acreditava na existência da "civilização remota do Y Brazil" - cujas
sete cidades se alinhariam do Mato Grosso à Amazônia, em busca das
"cidades perdidas" - ressaltava em seus escritos o aspecto mais
fantasioso do mundo primitivo brasileiro que, desde o século XVI, deixou de ser um
campo aberto à fantasia estrangeira: ocasião em que vieram as "missões
estrangeiras" em busca do "El Dorado".
24)
Descobertas recentes da
arqueologia brasileira desconstroem a existência da "Cidade das Portas de
Ouro" e não acolhem fenícios e nem marinheiros de Salomão em suas
florestas.
25)
Não podiam saber que o
Brasil era a terra dos "pardos nus", armados de arcos e flechas e com
uma cultura de origem.
26)
Descobertas recentes da
arqueologia brasileira desconstroem a existência da "Cidade das Portas de
Ouro" e não acolhem fenícios e nem marinheiros de Salomão em suas
florestas. Não podiam saber que o Brasil era a terra dos "pardos
nus", armados de arcos e flechas e com uma cultura de origem. Ambrósio Feliciano
Brandão foi o primeiro a
assinalar – no Diálogo das
Grandezas do Brasil– que havia no
estranho país, sinalizações de uma arte "mui antiga".
27)
Interessado pela antropologia, o Imperador Pedro II do Brasil contribuiu para a arqueologia com a criação
de instituições de pesquisa.
28)
Com a Proclamação da
República do Brasil, os museus se
tornaram centros de estudos do passado remoto enquanto que, em Belém, o zoólogo suíço Emílio Goeldi reorganizava
as suas pesquisas com influência na arqueologia da região.
29)
Auguste de Saint-Hilaire e Carl Friedrich
Philipp von Martius com
pesquisas voltadas especialmente para "antiguidades indígenas" e
pinturas rupestres, e o botânico Peter Wilhelm Lund.
30)
Foram estudiosos
estrangeiros que deram início à pesquisa arqueológica no Brasil no século XIX, com ênfase nos
"achados das pedras pintadas ou furadas" presentes nas narrativas
do folclore. Auguste de Saint-Hilaire e Carl Friedrich
Philipp von Martius com
pesquisas voltadas especialmente para "antiguidades indígenas" e
pinturas rupestres, e o botânico Peter Wilhelm Lund.
32)
Durante muito tempo, o
“novo mundo” foi dado como de povoamento tardio, se comparado com as idades
mais remotas do Homo sapiens, por volta dos 14
mil anos.
33)
Demorou, até que estudos
científicos aceitassem a ocupação da América do Sul como datada
de muito antes, com evidências da presença humana em patamares que foram
recuando, do Homem de Lagoa Santa, até 47 mil anos – datação que se aproxima daquelas
obtidas recentemente pela antropóloga Niède Guidon nos abrigos
mais antigos do Parque Nacional
Serra da Capivara, no Estado do Piauí, local do sítio
arqueológico de Pedra Furada e Toca do Boqueirão – remoto sítio pré-histórico continental e cujo
acervo é também composto de pinturas e inscrições da chamada “tradição
Nordeste”.
34)
Nos anos 1960, nos EUA, Cyrus H. Gordon, da Universidade Brandeis, em Boston, reconhecida autoridade
em línguas mediterrâneas, confirmou serem inscrições fenícias e as traduziu. O
texto: Somos filhos de Canaã, de Sidon, a cidade do rei. O comércio nos trouxe
a esta distante praia, uma terra de montanhas. Sacrificamos um jovem aos deuses
e deusas exaltados no ano de 19 de Hirão, nosso poderoso rei.
Embarcamos em Ezion-Geber, no mar Vermelho, e viajamos com 10 navios.
Permanecemos no mar juntos por dois anos, em volta da terra pertencente a Ham
(África), mas fomos separados por uma tempestade, nos afastamos de nossos
companheiros e, assim, aportamos aqui, 12 homens e 3 mulheres. Numa nova praia
que eu, o almirante, controlo. Mas auspiciosamente passam os exaltados deuses e
deusas intercederem em nosso favor.
35)
A
interpretação de Bernardo de Azevedo da Silva Ramos para a inscrição de
"Pedra-lavrada na província da Parahiba", registrada por Francisco
Pinto (1864) e Francisco Soares Retumba (1886), que Ludwig Schwennhagen demonstrou
localizar-se em Jardim do Seridó, Rio Grande do Norte, na margem do rio Seridó, e que Silva Ramos considera de
origem grega, é:
"700
/ Signos / Capricórnio / Pégaso / Peixe / Carneiro / Touro / Dióscros /
Caranguejo / Leão / Virgem / Balança / Escorpião / Sagitário / Vênus /
Serpentuário / Hidra / Serpente / Cisne / Staurus / Iléias / Hyades / Centauro
/ Baleia / Orion / Ursa Maior / Ursa Menor / Boeiro / Coroa (boreal) / Hércules
/ Lira / Eridano / Perseu / Águia / Cão Pequeno / Molossos / Lebre / Delfim /
Cérbero / Lobo / Íris/Flecha / Triângulo / Júpiter / Marte / Luz / Sol / Saturno
/ Mercúrio / Terra / Cocheiro / Taça / Corvo / Navio / Altar /".
36)
A teoria de que o Brasil
tenha sido visitado pelos fenícios na antiguidade, já foi levantada por
diversos autores, e diversos pesquisadores, já apresentaram suas evidências,
através de registros de inscrições e de artefatos encontrados, em vários
lugares do país.
37)
Semelhança entre as
línguas indígenas do Brasil e da América, com as antigas línguas semitas.
38)
Semelhança das tradições
indígenas brasileiras (como por exemplo, da tribo tupi-guarani), com as antigas
tradições mediterrâneas.
39)
Dois, dos principais
proponentes deste assunto, foram o professor e pesquisador austríaco, Ludwig
Schwennhagen, e o arqueólogo amador brasileiro, Bernardo de Azevedo da Silva
Ramos.
40)
Schwennhagen, em sua obra
“História antiga do Brasil”, expos a teoria da presença de fenícios no Brasil,
com base no trabalho de Onfroy de Thoron (Gênova, 1869), sobre as viagens das
frotas do fenício rei Hirão de Tiro, e do rei Salomão, da Judeia, no rio
Amazonas, entre os anos 993/960 A.C..
41)
O historiador grego
do século I A.C., Diodoro Sículo, disse que este relatou a primeira viagem de
uma frota de fenícios atravessando o Atlântico, e chegando às costas do
Nordeste do Brasil, através das correntes marítimas, propícias para a travessia.
42)
Em 1872, o Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil foi notificado por Joaquim Alves da Costa,
falando sobre a sua descoberta em Pouso Alto, às margens do Paraíba, de umas
inscrições gravadas em uma pedra.
43)
O historiador francês
Ernest Renan, afirmou que as inscrições eram fenícias, e de cerca de 3000
anos.
44)
O professor americano,
Cyrus H. Gordon, da Universidade Brandeis, em Boston, um reconhecido e notório
especialista em línguas mediterrâneas, confirmou que as inscrições encontradas
em Pouso Alto, eram realmente autênticas inscrições fenícias, até então
desconhecidas no século XIX.
45)
Atualmente não há mais
dúvidas de que o Brasil está repleto de indícios comprobatórios da passagem dos
fenícios, e que eles se concentraram no Nordeste.
46)
No Rio Grande do Norte,
por sua vez, depois de percorrer um canal de 11 km, os barcos fenícios
ancoravam no Lago Extremoz.
47)
Na Amazônia, Schwennhagen
encontrou inscrições fenícias gravadas em pedra, nas quais havia referências a
diversos reis de Tiro e Sídon (datados de 865/887 A.C.).
48)
Schwennhagen acreditava
que os fenícios usaram o Brasil como base, durante pelo menos 800 anos,
deixando aqui, além das provas materiais, uma importante influência linguística
entre os nativos.
49)
Nas entradas dos Rios
Camocim (Ceará), Parnaíba (Piauí) e Mearim (Maranhão), existem inclusive
muralhas de pedra e cal, semelhantes às muralhas encontradas em Batroun, na
costa norte do Líbano, erguidas pelos antigos fenícios.
50)
No Livro “Before
Columbus”, o professor Cyro H. Gordon, que publicou também a primeira gramática
da língua ugarítica, afirmou que a origem do nome Brasil é fenícia, de acordo
com seus estudos “BRZL” em ugarítico e outras línguas semíticas, significa
ferro.
51)
Gordon complementou suas
explicações dizendo que no antigo folclore irlandês, existem referencias sobre
a “Hy Brasil” (Ilha do Brasil) no Atlântico, além da Irlanda, e que este nome é
fenício (Î BRZL – Ilha do Ferro), e que as lendas ainda mencionam o
desaparecimento no fundo do mar das ilhas Hy Brasil, e Atlântida, um traço
típico dos fenícios que mantinham a política de manter sobre segredo absoluto
sobre suas fontes de riquezas, evitando a concorrência e garantindo o domínio
do mercado.
52)
Gordon disse que até
durante o tempo de Colombo, os exploradores europeus do Novo Mundo, procuravam
pela Ilha do Brasil.
53)
Se a referida Ilha do
Brasil fez parte da atual Brasil, não se tem certeza, porém, nenhum outro lugar
do mundo, merecia esse nome mais do que o Brasil, onde um dos seus principais
recursos naturais continua sendo o ferro, onde o estado de Minas Gerais detêm
25% das reservas de ferro do país.
54)
As navegações marítimas
dos fenícios, não visavam apenas o comércio, mas também a coleta de recursos
minerais necessários para as tecnologias internacionais.
O professor Cyro H. Gordon, ainda fez um comparativo
interessante sobre os nomes de certos lugares na antiguidade, e como exemplo,
citou que na Idade do Bronze, três áreas tinham nomes associados ao metal pelo
qual era famoso: Núbia (em egípcio) = rica em ouro. - Hatus,
capital do império hitita (prata em ugarítico)= rica em prata. - Cyprus, ou
Chipre em português (kypros em grego) = rica em cobre. - Ilhas Britânicas (eram
chamadas de Tin Isles ou ilhas do estanho) = rica em estanho. - Barzel (ferro
na maioria das línguas semíticas, inclusive árabe e hebraico) = rica em ferro.
55)
Não se esquecendo de que a expansão dos
fenícios, coincidiu com a passagem da era do bronze para a era do ferro, o que
levou o professor a supor que deveria ter existido uma terra “rica em brazil”
em algum lugar do Atlântico, talvez incluindo uma parte do Brasil de hoje,
assim, como na época do bronze, existiram lugares chamados “ouro”, “prata”,
“cobre” e “estanho”...
56)
A Pedra da Gávea teria sido esculpida
pelos Antigos Fenícios.
57)
O Pão de Açucar é uma Esfínge Fenícia
inacabada.
58)
A
pesquisadora Fernanda Palmeira no
início do século XX, percorreu várias
regiões do sertão do Nordeste estudando supostos vestígios fenícios nessa
região. no livro "História Antiga do Brasil", no qual não só associou
as inscrições rupestres de Ingá aos fenícios, como também, à escrita demótica do Egito.
59)
Ludwig
Schwennhagen (Áustria, 1900-1928) foi um
professor de História e Filologia no Nordeste do Brasil, escritor e proponente da Teoria da presença
de fenícios no Brasil.
60)
'No livro Roteiro das Sete
Cidades, de autoria de Vitor
Gonçalves Neto, publicado pela Imprensa Oficial de Teresina, para as
Edições Aldeias Altas, de
Caxias, Maranhão, em 1963 (...) o autor faz o seguinte oferecimento: "À
memória de Ludovico Schwennhagen, professor de História e Filologia, que em
maio de 1928 levantou a tese meio absurda de que os fenícios foram os primeiros
habitantes do Piauí”.
61)
A teoria ganhou força
quando o então diretor do Museu Nacional, Ladislau Neto, enviou
aos jornais cariocas uma tradução dessas letras, que descreveriam uma expedição
saída de Sídon (na Fenícia), durante o reinado de Hiran I, que se perdeu no
Atlântico e veio parar no Brasil.
62)
A partir de 1950,
muitos historiadores de todo o mundo começaram a apontar que a inscrição da
Paraíba poderia ser verdadeira.
63)
O meio acadêmico
europeu havia tentado negar a existência de fenícios por considerar, cedo
demais, uma teoria absurda. Até hoje há controvérsias...
64)
No sítio arqueológico
denominado Sambaqui de Poço Grande (na cidade de Gaspar, em Santa Catarina),
propriedade de Olimpio Hanemann, foi encontrada uma rocha com traços de
alfabeto semítico. Em 1972, a imprensa local noticiou a descoberta do vestígio,
afirmando tratar-se de um resto fenício.
65)
Segundo o professor
Evaldo Pauli da UFSC, estas inscrições poderiam constituir a prova de que
navegantes semitas estiveram antes de Cabral no nosso país, tese compartilhada
pelo frei Simão Voigt, ambos em meados da década de 1970.
66) Pedra da Gávea é uma montanha monolítica na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, Brasil. Composta por granito e gneisse, a sua elevação é de 844 metros, tornando-se uma das montanhas mais altas do mundo às margens do oceano. As trilhas na montanha foram abertas pela população agrícola local nos anos 1800; hoje, o local está sob a administração do Parque Nacional da Tijuca.
67) Pedra da Gávea é uma montanha monolítica na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, Brasil. Composta por granito e gneisse, a sua elevação é de 844 metros, tornando-se uma das montanhas mais altas do mundo às margens do oceano. As trilhas na montanha foram abertas pela população agrícola local nos anos 1800; hoje, o local está sob a administração do Parque Nacional da Tijuca.
68)
A International
Fortean Organization usou a descoberta de 1982 do que se
acreditava ser ânforas fenícias na Baía de Guanabara por Robert F. Marx como
evidência de que os fenícios estiveram pelo menos na região.
69)
Várias outras pessoas e
organizações têm tentado racionalizar e verificar a inscrição. Pelo menos um
estudo foi realizado por um élder mórmon chamado Irineu
Petri para encontrar "a possível relação entre a inscrição ... e o Livro de Mórmon".
70)
As referências na
nomenclatura geográfica à existência da "Insula Septem Civitatum", que significaria Ilha das Sete Tribos ou Ilha dos Sete Povos, mas acabou
fixada nas línguas modernas em Ilha
das Sete Cidades, cujos nomes são Aira, Antuab, Ansalli, Ansesseli,
Ansodi, Ansolli e Con, datam das fontes clássicas
latinas, provavelmente incorporando tradições mais antigas dos povos
mediterrâneos, nomeadamente dos maiores navegadores da antiguidade europeia,
os fenícios.
71)
Conta a lenda que na ilha das Sete Cidades vivia uma princesa muito bonita de
nome Eufémia, filha do rei Atlas e neta do deus Júpiter. A princesa tinha uma alma bela e pura, como o seu corpo. Adorava a
liberdade, e por isso recusou o casamento preparado por seu pai com um dos
filhos de Neptuno, monarca de outros tantos reinos na Atlântida.
72)
No dia 13 de setembro de
1872 o Instituto Histórico
e Geográfico do Brasil foi
notificado do encontro em "Pouso Alto, às margens do
Paraíba", por Joaquim Alves da Costa, de inscrições gravadas em uma pedra.
73)
Os fenícios foram um povo
de comerciantes com
descendência de Cam que
saíram do norte da
região hoje conhecida como Líbano para o norte
da África em
busca de novas rotas, e que por um grande período de tempo dominaram o comércio
no Mediterrâneo. Assim, os fenícios fundaram portos e cidades em lugares tão
longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha. Discute-se a validade
de vestígios de presença fenícia na costa da Grã-Bretanha.
74)
Após períodos
consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, a região de origem dos fenícios perdeu seu poder, ao
passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos
portos mais importantes do Mediterrâneo. Em um intervalo de 120 anos, entre os
séculos III e II a.C., os fenícios de Cartago disputaram o controle do
mediterrâneo com o Império Romano nas Guerras Púnicas. Após sua derrocada em 146 a.C., pouco restou da
cultura fenícia no Mar Mediterrâneo.
75)
A ligação entre o
cinábrio e uma ilha mítica sita para além do horizonte irlandês parece resultar
dos contactos comerciais estabelecidos entre fenícios, gregos e celtas a partir do século
VI a.C., através dos quais os celtas importavam brazil, ou seja o vermelhão de cinábrio, provavelmente de origem
ibérica, através de mercadores que vinham por mar desde terras distantes. Por
essa época, o celtismo brakino e
o ítalo-celta verzino suplantaram
respectivamente o grego kínnabar e
o germânico zinnober,
todos com sentido afim, como nome daquele mineral.
76)
Schwennhagen afirma que
a língua tupi pertence à
grande família das línguas pelasgas, sendo um ramo
da língua suméria.
77)
Existe no Rio de
Janeiro o mito bem difundido de que o local (Pedra da Gávea), seria uma tumba
fenícia.
78)
Após o primeiro
relatório (1839), ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra da Gávea
até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a
suposta tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C.
79)
Dois anos depois, em
1933, um grupo de escaladores do Rio organizou uma expedição gigantesca com 85
membros, o qual teve a participação do professor Alfredo dos Anjos, um
historiador importante.
80)
Em 20 de janeiro de 1937,
este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior
de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o
topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte
da rocha depois dos fenícios, se a lenda está correta.
81)
Segundo um artigo
escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a
“orelha direita da cabeça”, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus
do chão e em lugar muito difícil de chegar.
82)
Ali, na “orelha”, há a
entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai
até ao outro lado da pedra.
83)
Em 1972, escaladores da
equipe Neblina escalaram o Paredão do Escaravelho – a parede do lado leste da
“cabeça” – e cruzaram com as tais inscrições, que estão a 30 metros abaixo do
topo, em lugar de acesso muito difícil.
84)
Apesar de o Rio ter uma
taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase
intactas.
85)
Em 1963, o arqueólogo
Bernardo Silva Ramos tentou fazer a tradução assim, cuja transliteração foi: “LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT”. Que
lidas ao contrário seriam: “TZUR
FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL”. Ou seria uma tradução mais ou menos
assim: “TIRO, FENÍCIA, BADEZIR
PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL”.
86)
Alguns dos fatos que levariam a muitas histórias sobre a Pedra da
Gávea...
- A formação rochosa como uma grande cabeça com barba;
- Enormes pedras no topo da “cabeça”, que lembram um tipo de coroa;
- Uma enorme cavidade na forma de um portal (foto abaixo) na parte nordeste da “cabeça” que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
- Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
- Algumas outras inscrições lembrando cobras e raios-solares espalhados pelo topo da montanha.
- A formação rochosa como uma grande cabeça com barba;
- Enormes pedras no topo da “cabeça”, que lembram um tipo de coroa;
- Uma enorme cavidade na forma de um portal (foto abaixo) na parte nordeste da “cabeça” que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
- Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
- Algumas outras inscrições lembrando cobras e raios-solares espalhados pelo topo da montanha.
87)
Roldão Pires Brandão,
presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas
no Rio afirmou ao jornal O Globo: “É
uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e
o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do
tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e
reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca”. As
pessoas que creem nesta hipótese associam a formação da montanha como uma
esfinge suméria.
88)
Atualmente já se sabe
que em 856 a.C. Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro. Será a
Pedra da Gávea o túmulo deste rei?
89)
Segundo consta, outros
“túmulos fenícios” que foram encontrados em Niterói, Campos e no bairro da
Tijuca sugerem que esse povo realmente esteve no Brasil.
90)
Robert Frank Marx, um
arqueólogo americano interessado em descobrir provas de navegantes
pré-colombianos no Brasil, começou em outubro de 1982 uma série de mergulhos na
Baía de Guanabara. Ele queria achar um navio fenício afundado e provar que a
costa do Brasil foi, em épocas remotas, visitada por civilizações orientais.
Apesar de não achar tal embarcação, o que ele encontrou pode ser considerado um
tesouro valioso: Os vasos fenícios na
Baía de Guanabara.
91)
Sobre tal
procura, o jornal O Globo publicou: “O
caso dos vasos fenícios na Baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior
sigilo e seu achado só foi revelado um ano depois, em 1978, com vagas
informações. O nome do mergulhador que achou as doze peças arqueológicas só foi
revelado ontem, depois de uma conferência no Museu Marinho, pelo presidente da
Associação Profissional para Atividades Sub-Aquáticas, Raul Cerqueira”.
92)
Três vasos foram
encontrados. Um permaneceu com José Roberto Teixeira, o mergulhador que
encontrou os vasos, e os outros dois foram para a Marinha. As peças com
capacidade para armazenar 36 litros estão sob a guarda do governo brasileiro.
93)
Se a Pedra da Gávea
suscita muitas histórias em torno de um misticismo na cidade do Rio, há um
outro bem conhecido na cidade: a suposta fênix que estaria gravada no Pão de
Açúcar. Para os crédulos na teoria da colonização fenícia do Rio de Janeiro, a
suposta “tatuagem” na montanha vem explicar tudo, uma vez que a ave eterna fazia
parte do mecanismo mitológico daquele povo. A formação rochosa associada com a
sombra produzida pela luz do Sol, em algumas épocas do ano, faz surgir essa
figura curiosa que inspira ainda mais mitos e lendas.
94)
A inscrição não foi
relatada até a década de 1800, embora tenha sido sugerido também nessa época
que a inscrição datava de tempos pré-colombianos.
95)
Durante o século 19, o
estudo dos fenícios já estava em andamento e até mesmo estudantes amadores
nesse período teriam tido um forte conhecimento dos cronogramas bíblicos. Para
esses arqueólogos mais precavidos, tudo parece ser desgaste da pedra por meios
naturais.
96)
Problemas nas tais “inscrições” fenícias,
Arqueólogos mais céticos e precavidos apontam que existe uma série enorme de problemas com as “inscrições”; a primeira é que os fenícios não se referiam a si mesmos como “fenícios”, uma vez que este é um termo grego para se referir a eles. Outro fato é que, como se sabe, a travessia do Oceano Atlântico iria muito além das habilidades navais fenícias, que sempre viajaram perto das margens.
Arqueólogos mais céticos e precavidos apontam que existe uma série enorme de problemas com as “inscrições”; a primeira é que os fenícios não se referiam a si mesmos como “fenícios”, uma vez que este é um termo grego para se referir a eles. Outro fato é que, como se sabe, a travessia do Oceano Atlântico iria muito além das habilidades navais fenícias, que sempre viajaram perto das margens.
97)
Um mistério assombra e divide a
arqueologia brasileira: a pedra da Gávea na cidade do Rio de Janeiro. Uma
corrente vê nela uma esfinge perfeita, cuja fisionomia durante o dia, é a de um
jovem, e ao entardecer é a de um velho enrugado e triste.
98)
Outra corrente não admite estas
interpretações e vê em tudo apenas uma coincidência muito grande.
99)
Mas uma coisa ninguém ainda conseguiu
explicar suficientemente: são as inscrições talhadas na pedra.
100) Tudo indica que estas inscrições tem mais de 30 mil anos. As pedras enormes no topo da cabeça que se assemelham a uma espécie de coroa ou adorno.
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