MODA
1) Moda, em sentido amplo, é a tendência de consumo e comportamento de uma dada época histórica.
3) A palavra provém do termo latino modus, através do francês mode. Em sentido estrito, porém, "moda" costuma se referir especificamente aos diversos estilos de vestuário que prevalecem numa dada sociedade numa dada época histórica.
4)
“Embora tenham sido
encontradas agulhas feitas de marfim, usadas para costurar
pedaços de couro, que datam de cerca de 40
000 a.C., ou mesmo evidências de que o tear foi inventado em cerca de 9 000 a.C., só
podemos pensar em moda em tempos muitos mais recentes”.
5)
Ela se desenvolve em decorrência
de processos históricos que se instauram no final da Idade Média (século XIV) e
continuam a se desenvolver até chegar ao século XIX. É a partir do século XIX que podemos falar de
moda como a conhecemos hoje.
8)
Não nos leva a pensar que desde
a pré-história o homem vem criando
sua moda, não somente para proteger o corpo das intempéries, mas como forma de
se distinguir em vários outros aspectos tais como sociais, religiosos, estéticos, místicos ou simplesmente para
se diferenciar individualmente.
9)
A moda passou por várias
transformações, muitas vezes seguindo as mudanças físicas e principalmente
sociais que ocorreram dentro de um determinado período.
10)
A moda pode ser considerada o
reflexo da evolução do comportamento. Uma espécie de retrato da comunidade. É
uma linguagem não verbal com significado de diferenciação. Instiga novas formas
de pensar e agir."
11)
Para criar estilo, os figurinistas utilizam-se
de cinco elementos básicos: a cor, a silhueta, o caimento, a
textura e a harmonia.
12)
A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa
os valores da
sociedade - usos, hábitos e costumes - em um determinado momento. Já o
estilismo e o design são
elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem
definidos.
13)
A moda é um sistema que
acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia a
dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Pode-se ver a moda
naquilo que se escolhe de manhã para vestir, no look de um punk,
de um esqueitista e
de um pop star, nas passarelas.
14)
A cada dia que passa, o mundo da moda vem se superando
e surpreendendo as pessoas, com cores vivas, tendências novas, cortes
inusitados e inovadores. A moda proporciona, aos que a seguem, uma inspiração
sempre inovadora e ousada.
15)
Convém ressaltar que, deixando de lado a tendência etnocêntrica (na
realidade, "eurocêntrica"), a qual ainda hoje é preponderante, devemos
ter clareza de que a moda, enquanto fenômeno, só se tornou
"universal" em meados do século XIX, com o advento da crinolina.
Até então, cada povo possuía sua própria maneira de se vestir e ornamentar, de maneira
que conviviam diversas manifestações e estilos numa mesma época.
16)
Mesmo hoje no tempo em que vivemos, sob o capitalismo hegemônico,
na fase da globalização,
não se pode esquecer que o mundo muçulmano se
constitui num universo à parte, onde a burca e o chador ainda
são amplamente utilizados, e que populações inteiras, como a maior parte
da Índia e
as comunidades indígenas, bosquímanas e aborígenes
australianas, por exemplo, estão
apartadas da dita moda mundial.
17)
Antes de nos determos em explanar sobre o vestuário, devemos
- até por uma questão cronológica - dissertar brevemente sobre a nudez, já que esta se
constitui, ainda que de forma involuntária, no primeiro modismo.
18)
Dentre as várias formas de nudez que a humanidade
experimentou (a nudez como contingência da natureza, a nudez como realização do
ideal do belo, a nudez como forma de protesto etc.) podemos facilmente
diferenciar as suas primeiras expressões: "A nudez dos indígenas ou dos homens das cavernas nada tem em comum com a nudez dos gregos e romanos. No primeiro caso, trata-se
de uma contingência imposta pelas condições materiais de vida e adaptação
ao meio
ambiente,
enquanto no segundo caso trata-se de uma solução da ordem da estética, com amplo
lastro da filosofia e da doutrina moral então dominante."
19)
Explicitando melhor as razões e a manifestação da nudez no
homem primitivo (primeira forma de nudez), podemos afirmar que: "Num momento em que a cultura ainda não existia e
que o ser humano era coletor e nômade, antes da terceira glaciação, a nossa espécie era regida pela mesma lei que rege as demais espécies animais,
a seleção
natural.
Os indivíduos mais fortes e mais adaptáveis sobrevivem, enquanto os mais fracos
e menos adaptáveis transformam-se em alimento para animais maiores.
20)
Alimentando-se de vegetais, frutas
e tubérculos, vivendo em bandos e migrando através das pastagens e savanas primitivas atrás de
alimento, o ser humano primitivo dava plena vazão aos seus instintos e, neste sentido, não
devia ter grandes escolhas em relação ao objeto do seu desejo. Tanto indivíduos
machos quanto fêmeas eram então completamente bissexuais, pois não havia
diferenças anatômicas tão marcantes em
relação aos sexos e também a busca
constante de alimentos e a fuga de
animais carnívoros limitavam bastante as
oportunidades de acasalamento.
21)
Estes indivíduos evidentemente
ainda não haviam estabelecido um vínculo causal entre a cópula e a reprodução, ou seja, a razão pela qual
as fêmeas engravidavam e davam à luz era tão
vaga para eles quanto a razão de o sol nascer, aparecer e desaparecer no horizonte todos os dias. Num
momento em que o sexo estava desvinculado da reprodução, não havia
qualquer sanção moral a qualquer
modalidade sexual, até porque a moral ainda não havia sido inventada.
22)
Durante a terceira glaciação, este panorama edênico se altera drasticamente;
grandes porções do planeta são cobertas pelo avanço das geleiras, o que restringe o habitat humano. O homem tem de procurar abrigo nas
cavernas e, após descobrir o fogo, passa a se alimentar também de carne, tornando-se caçador. Para suprir a falta
de garras e de presas, produz
os primeiros instrumentos de pedra, tornando-se artesão. Como subproduto da caça e
da sua nova dieta alimentar, produz as
primeiras vestimentas, utilizando o couro e a pele dos animais abatidos. Além
de proteger do frio, as roupas passaram também a proteger a genitália, especialmente a
masculina, que o fato de o homem ter se tornado exclusivamente bípede, tornara muito exposta,
vulnerável a impactos e atrito."
23)
Um bom filme para ilustrar o período das primeiras incursões
do homem primitivo no período das cavernas é A Guerra do Fogo, de 1981. Ainda que os produtores estadunidenses não ousem expor as personagens da
tribo "menos desenvolvida" nuas - como de fato elas deveriam estar -,
as vestimentas da tribo "mais avançada" mantêm alguma ligação com a
realidade, como tem demonstrado a arqueologia.
24)
Se considerarmos os seus ornamentos corporais como vestuário,
os indígenas sul-americanos e aborígenes australianos não
estão realmente nus, pois utilizam-se - em doses fartas - de cores e de
texturas em sua pintura corporal, cocares, cintos, brincos e
outros adornos.
25)
Os "adereços" utilizados visam a se constituir em
atrativo e apelo erótico em
relação ao sexo oposto, tendo, também, função religiosa (ritual) ou
social (sendo usadas em danças e eventos de socialização da tribo).
26)
Ao contrário dos povos indígenas sul-americanos, os indígenas
da América do Norte sempre utilizaram roupas, no sentido contemporâneo do
termo, apesar de também utilizarem cocares e outros adereços.
27)
O uso de vestimentas "tradicionais" (para nossos
padrões, ocidentais e cristãos) deve-se em parte ao clima temperado e em parte
à proximidade em relação a duas grandes e antigas civilizações: os Maias e os Astecas.
28)
Os quíchuas e aimarás, na
América do Sul, preservam ainda hoje muitos dos hábitos dos antigos incas.
29)
Como vimos, já no final da Pré-história os
seres humanos passaram a se cobrir com peles de animais para se proteger
do clima e,
com o tempo, essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de poder e status. As
pessoas achavam que usar peles de animais estava na moda, cada vez se via mais.
30)
Esta tendência foi sendo suplantada pelo uso de fibras
naturais como o linho e o algodão
no Egito e
a seda na China.
Na Antiguidade Oriental as vestes passaram a ser
usadas para diferenciação social: as diferentes castas na Índia usavam
cores e padronagens diferentes, no Egito a veste do camponês era apenas um
perissoma (espécie de "fralda") feito de algodão enquanto os
sacerdotes e guerreiros usavam túnicas elaboradas e vários adornos e, desta
maneira, foram surgindo nas sociedades orientais várias formas de indumentária
e ornamentos, para que as pessoas pudessem ser facilmente identificadas, em
relação ao papel que desempenhavam.
31)
Os gregos, com o culto ao belo e o seu ideal de Paideia, que consistia no pressuposto de que "uma mente
sã habita um corpo saudável" (que os romanos traduziram por "mens
sana in corpore sano"), desprezavam as vestimentas. Os jovens do sexo
masculino andavam nus a maior parte do tempo - conforme podemos perceber ao
analisar a estatuária e pintura grega - mas tinham sempre uma espécie de manto
ou capa ao ombro, para solenidades cívicas ou para o interior das habitações.
32)
Com o helenismo, e
a expansão das letras e das artes gregas por toda a bacia do Mediterrâneo,
as várias culturas se mesclam ocasionando uma mudança nas formas de
representação. No bojo da síntese formal helenística começam a aparecer, pela
primeira vez, mulheres representadas nuas, como é o caso da famosa Vênus de Milo.
33)
Em Roma, profundamente mais democrática em relação ao
gênero do que a Grécia, as mulheres não apenas participam da vida cultural,
como também das solenidades cívicas. Há inúmeros exemplos na estatuária romana
de elaborados penteados e suntuosas vestes que identificavam as mulheres patrícias.
Aos homens da classe senatorial (senadores,
magistrados, tribunos) era permitido o uso da toga, a qual ainda
hoje é usada pelos juízes.
34)
No período bizantino, onde o cristianismo já
era a religião oficial do
Estado, proscreveu-se a nudez e as roupas
tornaram-se nitidamente mais amplas e mais longas, sendo que foram estas as
vestimentas que deram origem aos hábitos dos
monges e freiras e às batinas dos padres. Dava-se valor, por exemplo, às
roupas na cor roxa, chamada "púrpura", pois essa cor era
derivada de um pigmento muito raro que só a nobreza tinha
condições de adquirir.
35)
Já os mais pobres usavam roupas na cor azul, que era feita com ureia, encontrada em
abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a
urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido. Os camponeses usavam, ainda, tons crus, o ocre e o terra.
36)
A partir do século X, com o final das invasões e o
renascimento comercial e urbano, houve a formação das corporações de
ofício, dentre elas as dos tecelões e
dos tintureiros, criando uma maior variedade, ou seja aumentando a quantidade e
a qualidade das roupas.
37)
Com o Renascimento,
existe a tentativa de copiar os trajes romanos da época imperial mas, devido às
contingências impostas pela época, o que as guildasacabam
por fazer é uma releitura da indumentária clássica, adaptando-a à moral cristã
então vigente, ao clima (sensivelmente mais frio do que havia sido na época
romana) e aos recursos materiais e técnicos de que então se dispunha.
38)
No início da Idade Moderna,
há uma preferência nas cortes europeias pelo vermelho, as roupas mais refinadas
levavam esta cor. O metódo de tingimento utilizava o pau-brasil,
extraído em larga escala no Brasil para
atender a este modismo.
39)
Os camponeses, alheios à moda e aos modismos, continuaram a
se vestir mais ou menos da mesma forma até meados do século XIX.
40)
O século se inicia com a emolução do Império Romano por
parte da corte de Napoleão Bonaparte, o qual se faz inclusive coroar Imperador pelo
papa Pio VII em
1805. Dentro do clima generalizado de revival,
a moda desempenha o seu papel ao livrar as mulheres, de uma só vez, dos espartilhos, anáguas,
armações para saias e anquinhas: era o "Estilo Império".
41)
A década de 1890 reviveu a de 1830 e a moda do século XX, até
o final da Primeira Guerra
Mundial, em nada se diferenciou da
moda do séc.XIX.
42)
As feministas decretam o fim
do espartilho. A guerra e a urbanização pedem roupas mais
práticas e de volume menor: saias no tornozelo e botas de cano alto.
43)
Até 1914, a moda manteve-se
estática. Mas, depois disso, com o advento da Primeira Guerra Mundial, as sufragistas, as epidemias, o desastre com o Titanic e a popularização
do cinema
mudo, o
mundo se transformou, gerando reflexos na moda.
45)
Nessa época, a moda já estava livre dos espartilhos do século XIX.
As saias já
mostram mais as pernas e o colo.
Na maquiagem, a
tendência era o batom. A boca era carmim, em
forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram
tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.
46)
Foi a época de Hollywood em
alta, e a maioria dos grandes estilistas da
época, como Coco Chanel e Jean Patou,
criaram roupas para grandes estrelas.
Foi uma década de prosperidade e liberdade,
animada pelo som das jazz bands e pelo charme das melindrosas,
as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu
comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do
Jazz.
47)
A sociedade dos
anos 1920, além da ópera ou
do teatro,
também freqüentava os cinematógrafos,
que exibiam os filmesde Hollywood e
seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks.
48)
As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes
famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford.
A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes
ousados.
49)
Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929),
figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das
mulheres - um verdadeiro escândalo aos
mais conservadores.
50)
Foi a época da estilista Coco Chanel,
com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
Durante toda a década, Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com
muito sucesso.
51)
Outro nome importante foi Jean Patou, estilista francês
que se destacou na linha esportiva, criando coleções inteiras para a estrela
do tênis Suzanne Lenglen, que as usava dentro e fora das quadras.
Suas roupas de banho também revolucionaram a moda praia. Patou também criava roupas para
atrizes famosas.
52)
Jacques Doucet (Paris, 19 de fevereiro de 1853 - Paris, 30 de outubro de 1929) foi um designer de moda francês.Em 1927, subiu as saias para mostrar as ligas rendadas.
53)
Gabrielle Bonheur
Chanel (Saumur, 19 de agosto de 1883 - Paris, 10 de janeiro de 1971) foi uma estilistafrancesa e
fundadora da marca Chanel S.A. Criou
a moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e
cabelos curtos.
54)
Jean Patou (28 de dezembro de 1878, data
de morte desconhecida) foi um ciclista e estilista
belga-francês teve o foco na criação de roupas esportivas. Inclusive para a
tenista Suzanne Lenglen.
55)
Toda a euforia dos "felizes anos 1920" acabou no
dia 29 de outubro de 1929, quando a Bolsa de
Valores de Nova York registrou a
maior baixa de sua história.
De um dia para o outro, os investidores perderam
tudo, afetando toda a economia dos
Estados Unidos e,
consequentemente, do resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como
a Grande Depressão, marcados por falências, desemprego e
desespero.
56)
No plano político, a recessão econômica
levou ao conservadorismo e à ascensão de líderes totalitários: Hitler na
Alemanha, Mussolini na Itália, Salazar em
Portugal, Franco na Espanha,
Stalin na
União Soviética e Getúlio Vargas no
Brasil.
57)
Os homens ganharam ternos desestruturados,
normalmente de linho, de ombros estreitos e calças mais curtas e mais
justas.
58)
A moda dos anos 1940 foi esplendidamente compilada nos figurinos
de filmes como Casablanca, de 1942 e Gilda, de 1946.
59)
É a época de ouro das multinacionais,
de Hollywood e da moda made in USA: no caso, o new look, criado por Christian Dior mas
repaginado e divulgado por centenas de filmes de divas como Marilyn Monroe e Jane Russell.
Por um curto espaço de tempo, a Argentina também terá a sua diva, na figura da
primeira-dama, Eva Perón.
60)
Na moda masculina, a tendência são os topetes, as calças com
pregas, a risca-de-giz e os sapatos com a ponta afilada. Os jovens mais ousados
imitam James Dean e Marlon Brando,
passando a usar gibão de couro, camiseta branca e calça de brim, a qual ainda não é chamada jeans.
62)
Os hippies veiculavam
a consígnia "paz e amor", lemas da época.
Usavam roupas de cores alegres e estampas floridas,
demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também
a liberdade de
expressão perante o regime ditatorial em
países como o Brasil, Chile e França.
63)
Mary Quant (Kent, 11 de fevereiro de 1934) é uma estilista britânica que
na década de 1960 foi a responsável pela criação da minissaia.
64)
A maquiagem era
essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos,
sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos
preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou
ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham
com lápis, pó, batom e pincel.
65)
A partir de 1975, com a onda "disco"
e o surgimento das danceterias,
que na época se chamavam discotecas,
voltaram as sandálias de salto agulha (agora usadas com meias curtas e
coloridas de lurex) e a saia "evasê". Surgiu a
"frente-única" e o vestido de "lastex". O cabelo black power era a sensação do momento.
66)
Foi na década de 1970, em Berlim, que
surgiu o Movimento Punk, que marcou profunda e decisivamente a moda, a música
e o comportamento. Grande expoente deste movimento foi a ex-cantora de ópera, Nina Hagen.
67)
A partir de 1975, com a onda "disco"
e o surgimento das danceterias,
que na época se chamavam discotecas,
voltaram as sandálias de salto agulha (agora usadas com meias curtas e
coloridas de lurex) e a saia "evasê". Surgiu a
"frente-única" e o vestido de "lastex". O cabelo black power era a sensação do momento.
68)
Os anos 1980 e 1990 constituíram-se num revival de
várias épocas passadas.
69)
No início do século XXI, a moda
parece marcada por duas máximas: "nada
se cria, tudo se copia" e "a moda vai e vem".
Ao invés de divas do cinema ou da
música, os carros-chefes são as drag-queens,
que comandam o mundo fashion de
dentro dos seus guetos, que são as grandes casas noturnas, espaços concorridos
como as Paradas Gays e mesmo alguns espaços na televisão. Neste sentido, é emblemática
a trajetória de RuPaul, Nany People,
Dimmy Kieer, Léo Áquilla, Salete Campari e Silvetty Montilla.
70)
Christian Dior (Granville, 21 de janeiro de 1905 — Montecatini
Val di Cecina, 24 de outubro de 1957) foi um importante estilista francês. É o
fundador da empresa de vestuário Christian Dior S.A..
71)
Louis Vuitton (Anchay, 4 de agosto de 1821 — Paris, 27 de fevereiro de 1892) foi um fabricante
de malas e bolsas
na segunda metade do século XIX, em Paris. Ele foi um designer de moda e empresário
francês. Ele foi o fundador da marca Louis Vuitton de artigos de couro agora de
propriedade da LVMH.
72)
Pierre
Cardin (San Biagio di Callalta, 2 de julho de 1922), é um designer de moda italiano naturalizado francês.
73)
Pierre
Cardin, nascido Pietro
Cardin (San
Biagio di Callalta, 2 de julho de 1922), é um designer de moda italiano naturalizado francês.
74)
Pierre
Bergé (Saint-Pierre-d'Oléron, 14 de novembro de 1930) é um empresário
francês. Cofundador da marca Yves Saint Laurent,
sendo sócio do estilista Yves Saint Laurent, bem como seu parceiro
afetivo.
75)
Karl
Lagerfeld (Hamburgo, 10 de setembro de
1933) é um designer de moda alemão, artista e fotógrafo baseado em Paris. Ele é
o Designer Chefe e Diretor Criativo da grife Chanel, bem como a casa de moda
italiana Fendi e sua própria casa de moda homônima.
76)
Ralph
Lauren (Nova York, 14 de outubro de 1939) é um estilista americano, filantropo
e executivo de negócios, mais conhecido pela Ralph Lauren Corporation, uma
empresa global de bilhões de dólares.
77)
Calvin
Richard Klein (Nova
York, 19 de novembro de 1942) é um estilista
americano de origem judaica húngara. Calvin
Klein é também o nome da marca de roupa comercializada pela sua empresa,
inaugurada em 1978. Hoje, sua marca, cuja loja matriz é situada em Nova York, é
uma das grifes mais famosas do mundo.gem judaica húngara.
Calvin Klein é também o nome da marca
de roupa comercializada pela sua empresa, inaugurada em 1978. Hoje, sua marca,
cuja loja matriz é situada em Nova York, é uma das grifes mais famosas do
mundo.
78)
Giorgio Armani (Placência, 11 de julho de 1934) é um dos mais conceituados estilistas italianos.
Fundou a sua companhia, a Giorgio Armani S.p.A., em 1974, e já foi o
designer de moda independente mais bem sucedido do mundo, com uma fortuna
pessoal de cerca de 5 bilhões de dólares.
79)
Valentino
Clemente Ludovico Garavani (Voghera, 11 de maio de 1932), conhecido apenas como Valentino, é um estilista italiano. Entrou no mundo da moda em
1950, quando era ainda adolescente e se mudou para Paris para estudar. Sua casa de moda está entre os impérios de moda
mais famosos do mundo.
80)
Lee
Alexander McQueen (Lewisham, 17 de março de 1969 - Mayfair, 11
de fevereiro de 2010) foi um estilista britânico.
McQueen sucedeu John Galliano na Givenchy em 1996.
81)
Stella
Nina McCartney (Londres, 13 de Setembro de 1971) é uma estilista britânica,
filha do ex-Beatle
Paul McCartney e
da fotógrafa
norte-americana Linda McCartney.
82)
Clodovil
Hernandes (Elisiário, 17 de junho de 1937 - Brasília, 17 de março de 2009)
foi um estilista,
ator, apresentador
de televisão, cantor e político brasileiro, Atuou
como estilista e apresentador de programas em diversas emissoras.
83)
Dener
Pamplona de Abreu (Soure, 3 de agosto de 1937 — São Paulo, 9 de novembro de 1978) foi um estilista brasileiro, um
dos pioneiros da moda
no Brasil.
84)
Gianni
Versace (Reggio Calabria, 2 de dezembro de 1946 - Miami, 15 de julho de 1997) foi um estilista de alta
costura italiano.
Foi assassinado pelo gigolô Andrew Cunanan com
dois tiros na nuca na entrada de sua casa em Miami Beach.
85)
Donatella
Versace (Reggio Calabria, 2 de maio de 1955) é uma estilista italiana da grife de moda Versace, que foi herdada por sua filha,
Allegra Versace, do irmão de Donatella, Gianni
Versace, após o trágico assassinato deste no ano 1997, em Miami.
86)
Stefano
Gabbana (nascido em 14 de novembro de 1962) é um estilista italiano e,
juntamente com Domenico Dolce, co-fundador da casa de moda de luxo Dolce &
Gabbana. Ele é um dos designers de moda mais influentes do mundo. Domenico
Dolce (13 de agosto de 1958) é um designer e empreendedor de moda italiano.
87)
Chanel
Nº 5 é uma marca de perfume,
constituindo-se no mais importante e conhecido perfume da Chanel
S.A., líder de vendas em todo o mundo.
88)
Bermuda é a peça de roupa tanto
masculina quanto feminina baseada nas calças,
em que o tecido, primordialmente, chega, o mínimo, ao joelho. Existem duas
formas principais de prender: através de elásticos
ou Sem elásticos, cintos
e botões ou velcro.
Seu nome se deve ao fato de ter sido popularizado nas ilhas Bermudas,
onde é traje típico.
89)
O biquíni
é um conjunto de duas peças, derivadas do maiô, de tamanhos
reduzidos, que cobrem o busto e a parte inferior do tronco.
Seu nome deriva do atol
de Bikini, um atol
do Pacífico,
usado para testes com bombas nucleares e em 5 de julho de 1946 ocorreu o seu
lançamento, numa piscina de Paris. Assim, pretendia-se propor que a mulher de biquíni
provocava, na época, o efeito de uma "bomba
atômica". Na França, o termo é marca
registrada.
90)
Jeans é o
nome de um tipo de brim
usado para se fabricar calças, jaquetas, saias etc. Também pode se referir à
calça reforçada feita com esse tipo de tecido.
91)
Sapato é a peça do vestuário
que tem a finalidade de proteger os pés. Nos países frios, o mocassim
e as botas
servem como protetores e aquecedores para os pés, ao passo que, nos países mais
quentes, usa-se mais a sandália e o chinelo, protegendo o pé, mas sem o
abafar. Hoje, esta peça transcendeu sua finalidade inicial e serve como adorno
e acessório de moda,
tendo também uma função social.
92)
O terno,
é um conjunto de indumentária
tanto masculino
quanto feminina produzido a partir do mesmo tipo
de tecido. É
composto de calças,
casaco e, por vezes, colete, daí o nome
terno (de três peças). A rigor,
o terno é o conjunto da calça, paletó e colete, sendo que este último foi, aos
poucos, sendo deixado de lado, e foi-se tornando, socialmente aceito, o terno
como conjunto apenas da calça com o paletó.
93)
Alfaiate é o
profissional especializado que exerce o ofício da Alfaiataria, uma arte que consiste na criação de roupas masculinas (terno, costume, calça, colete, etc.) de forma artesanal e sob
medida, ou seja, exclusivamente de acordo com as medidas e preferências de cada
pessoa, sem o uso padronizado de numeração preexistente.
94)
Costureira é a
profissional que opera máquinas de costura convencionais e especiais, sendo que
quando exímio em todas as máquinas e operações passa a fazer peças-piloto
("piloteiro"). Convencionalmente, máquinas de costura entrelaçam
grupos de fios entre si, mais o substrato a ser costurado e consoante este
entrelaçamento é classificado por seis classes de ponto. ( Existe uma sétima
classe, utilizada para classificar pontos manuais). Hoje temos máquinas de
costura que fundem o substrato através de ultrassom, sem usar agulha ou linha.
95)
A cartola
é um chapéu
masculino de aba estreita, copa alta (chamada de chaminé pelos estilistas da
época) e cilíndrica, frequentemente de cor preta e brilhante, e
usado habitualmente em ocasiões solenes em conjunto com o fraque (roupa
formal diurna) ou com a casaca (roupa formal noturna). Era chamado originalmente de chapéu alto.
96)
O smoking é um traje de cerimónia masculino, sendo também conhecido
como black
tie (traduzido do inglês,
"gravata
preta"). É uma roupa masculina semiformal para eventos noturnos, exigindo
o uso de laço preto e casaco preto (recomendado) ou azul (muito) escuro.
97)
Colete é a peça de
roupa,
tanto masculina quanto feminina, que cobre somente o tórax
e o abdome.
Sem mangas
ou gola,
o colete deixa de fora os braços. Pode ter o objetivo de proteger seu usuário contra o frio. Há coletes de taquitel, couro, suéter e muitos
outros tecidos. também coletes especiais: como o colete salva-vidas, utilizado
como dispositivo de segurança na navegação marítima, e o colete à prova-de-bala, tipo usado por
oficiais de polícia
e militares.
98)
tailleur
(pronuncia-se talhêr) o conjunto feminino de saia e paletó, frequentemente
confundido com o terno (ou terninho) que designa o conjunto de calça e paletó.
Considerado a vestimenta mais clássica e antiga do guarda-roupa feminino, o
tailleur surgiu por volta do século XII onde os casacos e saias compridas eram
utilizados como trajes de equitação e possuía tecidos grossos e pesados, que
exigiam mãos masculinas para a sua confecção. Foi daí que surgiu o nome
“tailleur” que em francês significa exatamente “alfaiate”, que por definição é
sempre um homem.
99)
prêt-à-porter significa "pronto para vestir" e foi criada pelo estilista francês J.C. Weil, no final de 1949, depois do fim da Segunda
Guerra Mundial.
100) "O
hábito fala pelo monge, o vestuário é comunicação além de cobrir o corpo da
nudez, ela tem outras finalidades". Umberto Eco (1932 — 2016).















































































































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