TEATRO


1)   teatro surgiu a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades.



2)   O homem primitivo era caçador e selvagem, por isso sentia necessidade de dominar a natureza. 



3)    Por meio destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva. 




4)   O teatro primitivo era uma espécie de danças dramáticas coletivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de ritual de celebração, agradecimento ou perda. 




Estas pequenas evoluções deram-se com o passar de vários anos.



5)   Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de acalmar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela. 




Os mitos começaram a evoluir, surgem danças miméticas.



6)   Com o surgimento da civilização egípcia os pequenos rituais tornaram-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos. 




Cada mito conta como uma realidade que veio a existir.



7)   Os mitos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em ação, ou seja, em movimento. 




Estes rituais propagavam as tradições e serviam para o divertimento e a honra dos nobres.



8)   Na Grécia sim, surge o teatro. 




Surge o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o deus Dioniso (deus do Vinho).



9)   Mais tarde o “ditirambo” evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus.



10)                     A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e o corifeu. 




Cria-se assim a ação na história e surgem os primeiros textos teatrais.



11)                     A consolidação do teatro, na Grécia Antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinhoDionisio ou Baco (em Roma).



12)                     A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.



13)                     Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões.



14)                     Os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de 




Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.



15)                     O primeiro diretor de coro foi Tespis, que foi convidado pelo tirano Pisístrato para dirigir a procissão de Atenas.



16)                     Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois em razão do grande número de participantes era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.



17)                     O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem.



18)                     Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. 



19)                      Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia do acontecimento.





20)                     Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro,logo em seguida tespis se passou por Dionisio, 




fingindo que o espírito de Dioniso adentrou no seu corpo, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). 



21)                     Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.



22)                     Ésquilo (Elêusis, c. 525/524 a.C. - Gela456/455 a.C.) foi um dramaturgo da Grécia Antiga




É reconhecido frequentemente como o pai da tragédia, e é o mais antigo dos três trágicos gregos cujas peças ainda existem (os outros são Sófocles e Eurípedes).



23)                     Sófocles (497 ou 496 a.C.- 406 ou 405 a.C)  foi um dramaturgo grego, um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes, dentre aqueles cujo trabalho sobreviveu.



24)                     Eurípides (Salaminaca. 480 a.C. — PelaMacedônia, 406 a.C.) foi um poeta trágico grego, do século V a.C., o mais jovem dos três grandes expoentes da tragédia grega clássica, que ressaltou em suas obras as agitações da alma humana e em especial a feminina. 



25)                     Aristófanes (ca. 447 a.C. — ca. 385 a.C.) foi um dramaturgo grego




É considerado o maior representante da comédia antiga.



26)                     Thespis (DyonisosÁticac. 610 - 550 a. C.) 




foi um dramaturgo grego do século VI a. C., segundo algumas fontes da Grécia Antiga e especialmente Aristóteles




o primeiro ator do Ocidente a representar um personagem numa peça teatral (em vez de falar como ele próprio). 




Segundo outras fontes, ele introduziu a figura do ator principal, destacando-se do coro




É também considerado como o inventor da tragédia e o primeiro produtor teatral.



27)                     Tragédia (do grego antigo τραγῳδία, composto de τράγος, "cabra" e ᾠδή, "música") é uma forma de drama que se caracteriza pela sua seriedade, dignidade e frequentemente os deuses, o destino ou a sociedade.



28)                     A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode estar presente em um espetáculo, história, ou até mesmo em um filme, que recorre intensivamente ao humor. 




De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.



29)                     Muito se discute a origem do teatro grego e, consequentemente, das tragédias. 




Aristóteles, em sua Poética, apresenta três versões para o surgimento da tragédia.



30)                      A primeira versão argumenta que a tragédia, e o teatro, nasceram das celebrações e ritos a Dionísio, o deus campestre do vinho.



31)                     Em tais festividades, as pessoas bebiam vinho até ficarem embriagadas, o que lhes permitia entrar em contato com o deus homenageado.



32)                     Homens fantasiados de bodes (em grego, tragos) encenavam o mito de Dionísio e da dádiva dada por ele à humanidade: o vinho.



33)                     Esta é a concepção mais aceita atualmente, pois explica o significado de tragédia com o bode, presente nas celebrações dionisíacas.



34)                     A segunda versão relaciona o teatro com os Mistérios de Eleusis, uma encenação anual do ciclo da vida, isto é, do nascimento, crescimento e morte. 



35)                     A semente era o ponto principal dos mistérios, pois a morte da semente representava o nascimento da árvore, que por sua vez traria novas sementes.



36)                     A dramatização dos mistérios permitiria o desenvolvimento do teatro grego e da tragédia.



37)                     A terceira concepção para o nascimento da tragédia, e a aceita por Aristóteles, é de que o teatro nasceu como homenagem ao herói dório Adrausto, 




que permitiu o domínio dos Dórios sobre os demais povos indo-europeus que habitavam a península.



38)                     O teatro seria a dramatização pública da saga de Adrausto e seu triste fim.



39)                     A análise das obras dos principais autores trágicos, ÉsquiloSófocles e Eurípedes




como empreendida por Albin Lesky (A tragédia grega) e Junito Brandão (Teatro Grego: origem e evolução), nos conduz a um denominador comum da tragédia: o métron de cada um. 



40)                     Parte da concepção grega do equilíbrioharmoniasimetria e defende que cada pessoa tem um métron, uma medida ideal. 



41)                     Quando alguém ultrapassava seu métron, seja acima ou abaixo dele, estaria tentando se equiparar aos deuses e receberia por parte deles a "cegueira da razão". 




Uma vez cego, esse alguém acabaria por vencer sua medida inúmeras vezes até que caísse em si, prestes a conhecer um destino do qual não pudesse escapar.



42)                     A tragédia seria assim uma popularização do "mito de Procrusto". Este convidava os viajantes a se hospedarem em sua casa, mas tinha uma cama muito grande e outra cama minúscula. 




Durante a noite, Procrusto procurava adequar o viajante à cama escolhida, serrando os pés dos que optavam pela cama pequena ou esticando os que escolhessem a cama grande. 




O objetivo de Procrusto era colocar cada um na sua medida, ou melhor, no seu métron.



43)                     Como ensinou Aristóteles, a tragédia não era vista com pessimismo pelos gregos e sim como educativa. 




Tinha a função de ensinar as pessoas a buscar a sua medida ideal, não pendendo para nenhum dos extremos de sua própria personalidade.



44)                     Para o filósofo de Estagira, entretanto, a função principal da tragédia era a catarse, descrita por ele como o processo de reconhecer a si mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se afastar do reflexo, como que "observando a sua vida" de fora.



45)                      Tal processo permitiria que as pessoas lidassem com problemas não resolvidos e refletissem no seu dia-a-dia, exteriorizando suas emoções e internalizando pensamentos racionais. 




A reflexão oriunda da catarse permitiria o crescimento do indivíduo que conhecia os limites de seu métron. 



46)                     A catarse ocorreria quando o herói passasse da felicidade para a infelicidade por "errar o alvo", saindo da sua medida ideal.



47)                     A questão da "medida de cada um" é recorrente na obra dos trágicos, mas trabalhada de forma diferente de acordo com a concepção de destino.



48)                     O objetivo de Ésquilo era homenagear Zeus como principal deidade, prevendo o destino de cada um. 




Quando alguém tentava fugir de seu destino, por sair de seu métron, acabava cumprindo o destino escrito por Zeus. 




Basta ler a Oréstia para perceber a visão de destino e o papel de Zeus.



49)                     Sófocles, por sua vez, escreveu verdadeiras odes à democracia, pregando abertamente que somente ela poderia aproximar os homens dos deuses. 



50)                     Aquele que não respeitava a democracia (representada pelo coro), procurava se auto-governar e fugir de seu destino terrível, teria como resultado final aquele mesmo destino que destemidamente lutava contra. 




Para ele, o homem só encontraria sua medida na vida pública, atuando na pólis, por intermédio da democracia ateniense. 




Isso fica muito claro em Antígone (na oposição entre lei humana e lei divina, mostrando que a lei humana emanada pela democracia, ou coro se aproximava da lei dos deuses) e em Electra.



51)                     Em compensação, Eurípedes dizia que o coração feminino era um abismo que podia ser preenchido com o poder do amor ou o poder do ódio.



52)                     É visto por muitos como o primeiro psicólogo, pois se dedicava ao estudo das emoções na alma humana. 




Aristóteles o chamou de o "maior dos trágicos", porque suas obras conduziam a uma reflexão - catarse - que os demais trágicos não conseguiam.



53)                     Apesar de Eurípedes enfatizar a mulher e como ela poderia fazer grandes coisas quando apaixonada ou tomada de ódio, ele chegou a ser considerado machista, pelo motivo dele exagerar na personagem deixando com certo ponto de vista para algumas pessoas, como uma crítica, de como a mulher poderia ser "descontrolada" algumas vezes, contudo essa não era a intenção dele.



54)                      Defendia que o amor e o ódio eram os responsáveis pelo afastamento da medida de cada um. 




Podemos destacar Medéia e Ifigênia em Áulis como duas peças de Eurípedes nas quais os sentimentos e emoções são levados à flor da pele. 



55)                     No século XIX havia uma preocupação obsessiva com a autenticidade de cenários. Até mesmo cavalosvivos subiam ao palco




O desenvolvimento tecnológico modificou todo o aparato técnico que cercava o espetáculo: luzescenáriossom e efeitos especiais diversos.



56)                     O cenógrafo suíço Adolphe Appia entendia os recursos cênicos como meios para colocar o ator no foco das atenções e propôs a iluminação como principal criadora de ambiência, num cenário vazio e abstrato. 




Os cenários tornaram-se cada vez mais detalhados e toda tentativa de abstração ou simbolismo foi condenada, como expressão de formalismo burguês e vazio, algo bem comum na época. 




O teatro grego na época era comum.



57)                     O teatro na Idade Média descreve as peças teatrais europeias que foram criadas entre a queda do Império Romano do Ocidente e o início do Renascimento(século V ao XV). 




Não há uma documentação precisa deste tema dada a falta de textos remanescentes do período além da oposição do clero a algumas performances.



58)                     No início da Idade Média a Igreja Católica baniu as performances teatrais como forma de controlar os excessos do teatro romano




De qualquer modo o teatro romano se encontrava em declínio por causa das condições políticas e econômicas desfavoráveis a indústria de entretenimento que havia florescido durante o Império Romano.



59)                     Há poucos registros sobre o teatro secular neste período, sendo a maior parte dele trazido das culturas pagãs como relatado pelos clérigos que as desaprovavam.




Sabe-se que havia contadores de histórias, bardos e malabaristas que viajavam em busca de audiência e apoio.



60)                     La farce de maître Pathelin (A Farsa do Advogado Pathelin) é uma peça de teatro francesa composta no fim da Idade Média, por volta de 1460 (foi encontrada em 1469). 




A primeira edição impressa data de 1474. Esta peça, na qual não se tem conhecimento do autor, constitui em uma das mais importantes obras do teatro medieval. 




É considerada a primeira comédia da literatura francesa.



61)                     TEO significa Deus e ATRO significa terreno ou área. Sendo assim: TEATRO é"Terreno de Deus".




Porém, na atualidade, o termo ganhou um novo significado: "lugar de onde se vê".



62)                     Teatro é a arte de compor obras dramáticas ou de representá-las. 

É a expressão da realidade, um instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução.



63)                     Ator, personagem e espectador são os elementos indispensáveis ao teatro. Se um deles não estiver presente, não há teatro. 




Todos os outros componentes são opcionais, de acordo com a concepção do espetáculo.




64)                     As informações sobre o nascimento do teatro são mais especulações antropológicas do final do século XIX e no início do XX.



65)                     Embora não haja registros concretos, diz-se que a origem do teatro ocidental é Grega e teve seu início nas festas em honra a Dionísio ou Baco (Deus dos ciclos vitais, da alegria e do vinho) na qual eram comemorados o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos. Nessas festas, Dionísio era personificado na forma um bode, os gregos se fantasiavam com roupas de pele de cabra e folhas de parreira na cabeça, e andavam pelos campos em procissões e cânticos em honra de Dionísio(Ditirambos).



66)                     Uma segunda hipótese diz que culturas mais primitivas se reuniam em torno de fogueiras e representavam acontecimentos de caçadas, guerras e ações de trabalho ou ainda rituais mágicos sagrados para agradar os deuses e imitação de ancestrais e deuses.



67)                     Sabe-se ainda que, paralelamente ao surgimento do teatro na Grécia, na Grécia, os Egípcios, os Cretenses, os Chineses, os Indianos e outros povos já celebravam rituais similares.



68)                     A Commédia Dell’arte retomou a pantomima, o ridículo e a vulgaridade que as comédias primitivas gregas apresentavam após as tragédias ainda no Império Romano.




A diferença estava nos trajes carnavalescos, nos temas abordados, na alegria e na euforia. 




Pode ser considerada o ponto de partida das diferentes e posteriores formas de teatro do povo que culminaram no drama Shakespeariano.



69)                     A primeira companhia de que se tem conhecimento é a "I Gelosi" (Os Ciumentos), dos irmãos Andreni. Foi fundada em 1545 por atores de Pádua sendo os primeiros a conseguir viver exclusivamente da sua arte. Angelo Beolco (1502-1542) é considerado um percussor da Commédia Dell’arte por ser autor dos primeiros documentos literários onde as personagens eram tipificados.



70)                     Commédia Dell’arte conquistou as classes sociais mais elevadas levando as melhores companhias(Gelosi, Confidenti, Fedeli) da rua para o palácio, permitindo que a arte cruzasse fronteiras viajando por toda a Europa a partir de 1570. Mais tarde, dramaturgos como Ben Jonson, Molière, Maviraux e Gozzi vão inspirar-se nas personagens estereotipadas.



71)                     Opõe-se à "Comédia Erudita", sendo chamada de "Commedia All'improviso" e "Commedia a Soggetto". Embora os intérpretes devessem seguir os achados cômicos (lazzi) e respeitar os roteiros básicos(canovacci), havia extrema liberdade de variações. Assim, era válida a idéia de que os diálogos se conjugassem de acordo com a fantasia do momento.



72)                     Os personagens eram interpretados por atores versáteis que cantavam, dançavam, representavam, faziam malabarismos e etc., usando máscaras, embora os innamorati (ou enamorados) não as usassem. Os personagens eram fixos, fazendo com que muitos atores tenham vivido exclusivamente um determinado papel por toda a vida.



73)                     As apresentações improvisadas tratavam situações convencionais como o adultério, o ciúme, a velhice e o amor. Diálogos e ações poderiam facilmente ser atualizados e ajustados para satirizar escândalos locais, eventos atuais, ou manias regionais, com piadas e bordões.



74)                     O comportamento dos personagens formam um padrão: o amoroso, o velho ingênuo, o soldado, o fanfarrão, o pedante, o criado astuto... Briguela, Isabela, Pierrot, Colombina, Arlequim, o Capitão Matamoros e Pantaleone são personagens que esta arte eternizou. Importante na caracterização de cada personagem era o vestuário, e em especial as máscaras.



75)                     As máscaras utilizadas deixavam a parte inferior do rosto descoberto, permitindo uma dicção perfeita, facilitava a respiração e proporcionavam o reconhecimento imediato da personagem pelo público.



76)                     As personagens são divididas em três categorias: os enamorados ou innamorati (amantes que querem se casar), os velhos ou vecchi (representam os de classe social mais abastada) e os criados ouzannis (de classe social mais baixa).



77)                     Entre os zannis o mais popular é, sem dúvida, o empregado trapalhão, ágil e malandro, Arlequim ouArlecchino. Pode ser facilmente reconhecido pela roupa com estampa em forma de diamantes. Sua máscara possui uma testa baixa com uma verruga. Geralmente, é servo de Pantalone, outras de Dottore.



78)                     Colombina, também uma zanni, é a contrapartida feminina de Arlequim. Usualmente retratada como inteligente e habilidosa. Uma das personagens mais emblemáticas da Commédia Dell’arte, cuja mãe e pai são desconhecidos.



79)                     Pierrot, Pedro ou Pedrolino é o servo fiel. Ele é forte, confiável, honesto e devotado. Usa roupas brancas folgadas e um lenço no pescoço.



80)                     Briguela é o empregado correto e fiel, porém cínico e astuto. Retratado como agressivo, dissimulado e egoísta.



81)                     Pantaleone ou Pantaleão, um velho fidalgo, avarento e eternamente enganado. Possui um cavanhaque branco e um manto negro sobre o casaco vermelho característicos.



82)                     Capitano ou Capitão é um covarde que conta suas proezas de amor e batalhas acabando sempre por ser desmentido. Capa e espada são adereços obrigatórios.



83)                     Dottore é o mais velho e rico dos vecchi e transmite a falsa impressão de homem intelectual. Geralmente é interpretado como pedante, avarento e sem sucesso com mulheres. Usa uma toga preta com gola branca, capuz preto apertado sob um chapéu preto com as abas largas viradas para cima.



84)                     O innamorato e a innamorata têm muitos nomes. Isabella é o nome mais popular da innamorata. São jovens, virtuosos e perdidamente apaixonados um pelo outro. Possuem as roupas mais belas e não utilizam máscara.



85)                     Pulcinella, também conhecido como Punch. É o esquisito, inspirador de pena, vulnerável e geralmente desfigurado. Muitas vezes, com uma corcunda e um nariz grande e curvo.



86)                     Scaramuccia ou Scaramouche é um pilantra, um bufão, retratado como contador de mentiras covarde.  Usa máscara, roupas e chapéu de veludo negro.



87)                     Polichinelo é um bufão. Ridículo, sem traquejo e ingênuo.



88)                     Capitão Crocodilo, um oficial, comandante da companhia, do esquadrão. O chefe da tropa.



89)                     Francatripa (franco+tripa) é um boneco movido por cordas de tripa e arames; fantoche.



90)                     Em 1609, Lope de Vega (dramaturgo e poeta) publicou a obra 'Arte Nuevo de Hacer Comedias" apontando os elementos básicos da produção teatral da época: - Divisão da obra em três atos;  Ruptura da unidade de ação; Mistura do trágico com o cômico; Ruptura das unidades clássicas de tempo e lugar; Composição em verso.



91)                      Os dramaturgos espanhóis do século XVII tinham profundas raízes na tradição popular, falando mais ao povo, e desprezando as imposições eruditas de muitos dramaturgos da renascença.



92)                     O romantismo foi um movimento de reação contra as fórmulas clássicas. Os autores românticos cultuavam uma arte subjetiva, que valorizava a emoção acima da razão.



93)                     O realismo começou na França, na primeira metade do século XIX e opõe-se ao Romantismo, considerando que o mundo era independente da representação mental que o artista fizesse dela.



94)                     Em países onde o Teatro Expressionista levou mais tempo para surgir, a primeira reação ao realismo foi o chamado teatro poético, inspiração simbolista, que tinha como características: o uso de símbolos; fundo fantástico e lendário; raízes folclóricas e sugestões sutis.



95)                     O Naturalismo teve seu início na literatura, com Émile Zola (1840-1902) na França, com sua peça Teresa Raquin e seu manifesto "Naturalismo no Teatro", influenciando a muitos artistas da época, alguns vindos do romantismo e outros já com tendências claras para a arte realista.



96)                     Espetáculo de canções, acrobacias e monólogos datado do século XVIII. Georges Feydeau (França 1862-1921) foi o mestre do gênero de comédia de situação, leve e maneirista, que fez sucesso no começo do século, na Europa. Com um humor cheio de correrias e peripécias, influenciou muitos comediógrafos modernos. Seu assunto era geralmente a crítica de costumes.



97)                     A dramaturgia de Bertolt Brecht (Dramaturgo, romancista, roteirista e poeta alemão, revolucionou o idioma alemão e o teatro moderno, transformando o drama antes subjugado pela influência de Goethe)  é oposta ao surrealismo e ao Teatro Realista convencional, é um Teatro Épico, político e ligado ao socialismo com características Anti-aristotélicas.



98)                     O teatro isabelino foi um dos mais esplêndidos períodos artísticos do teatro britânico . É tradicionalmente colocado entre 1558 e 1625 , durante os reinados dos soberanos britânicos Elizabeth I de Inglaterra e James I de Inglaterra. O termo, no seu sentido do teatro renascentista inglês , se estende aos fenômenos teatrais florescidos no período que vai desde a reforma anglicana até o encerramento de teatros em 1642 no final da Guerra Civil , incluindo também uma grande parte do reinado de Carlos I.



99)                     William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564 (batizado a 26 de abril) — Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616) foi um poetadramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.



100)               Eugène Ionesco (SlatinaRoménia26 de Novembro de 1909 — Paris28 de Março de 1994) foi um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo.





















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